Carlos Chiacchio – Wikipédia, a enciclopédia livre
Carlos Chiacchio | |
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Nascimento | 4 de junho de 1884 Januária |
Morte | 17 de julho de 1947 (63 anos) Salvador, |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | jornalista, médico e escritor |
Carlos Chiacchio (Januária, 4 de junho de 1884 — Salvador, 17 de julho de 1947) foi um jornalista, médico e escritor brasileiro, imortal fundador da cadeira número 5 da Academia de Letras da Bahia[1][2][3][4][5]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Poeta, cronista, crítico literário,[1] jornalista, orador, médico, membro da Academia de Letras da Bahia e da Associação Baiana de Imprensa.[5] Filho de Jacome Chiacchio e de Patrícia Chiacchio, não deixou filhos do seu casamento com a Sra. Maria Seixas Chiacchio.[3][2]
Transferiu-se, ainda criança para Salvador onde estudou nos colégios Spencer e Carneiro Ribeiro e na Faculdade de Medicina[5] doutorando-se em 1910, depois de defender tese sobre “A dor” [3][4]
Chiacchio foi médico da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, do Lloyde Brasileiro[5] e da Comissão Federal de Estudos da Construção da Estrada de Ferro Machado Portela-Carinhanha[4][3] e professor de Filosofia no Colégio 15 de Novembro e de Estudos Brasileiros na Escola de Belas Artes e de Estética[5] na Faculdade de Filosofa da Universidade Federal da Bahia[3][4]
Colaborou durante dezoito anos (1918-1946) no jornal “A Tarde”, de Salvador, em cuja coluna que manteve semanalmente: a seção de crítica intitulada “Homens e Obras”.[1][5]
No jornal “O Imparcial”, sustentou uma secção denominada “Ala das Letras e das Artes”, na qual organizou os chamados “Salões de Ala”, reunindo nomes como Presciliano Silva, Alberto Valença, Emídio Magalhães, Mendonça Filho, Jayme Hora, Raimundo Aguiar, Oséas, e os primeiros modernistas, a exemplo Mário Cravo Júnior, Carlos Bastos e Genaro de Carvalho.[5][1][2]
De sua bibliografia constam vários livros: “A Margem de uma Polêmica” (1914), “Os Grifos” (1923), “Infância” (1938), Biocrítica (1941), “Cronologia de Rui” (1949) e “Modernistas e Ultramodernistas” (1951).[5][1] Carlos Chiacchio faleceu em Salvador, no dia 17 de julho de 1947.[4][2][5]
Referências
- ↑ a b c d e Adeítalo Manoel Pinho (1 de julho de 2008). «Uma história da literatura de jornal: o imparcial da Bahia». Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
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- ↑ a b c d Esmeralda Guimarães Meira e Edna Maria Viana Soares (27 de julho de 2019). «Vista do Memória Literária: acervos de escritores baianos (entre o publico e o privado)». Revista RBBA ISSN 2316-1205. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2021.
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- ↑ a b c d e Fabrício dos Santos Brandão (27 de julho de 2010). «Punhados de versos e outras scriptae: a obra poética de Carlos Chiacchio». Universidade Estadual de Feira de Santana. Cópia arquivada (PDF) em 29 de outubro de 2010.
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- ↑ a b c d e «Carlos Chiacchio Comissão Permanente de Arquivo - CPArq ufba.br». Consultado em 29 de outubro de 2021
- ↑ a b c d e f g h i Monica Isabel de Moraes (1 de julho de 2016). «O ensaísmo de Sérgio Buarque de Holanda» (PDF). Universidade de São Paulo. Consultado em 29 de outubro de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 29 de outubro de 2021.
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