Luís Henrique Dias Tavares – Wikipédia, a enciclopédia livre

Luís Henrique Dias Tavares

Dias Tavares, em ilustração.
Nascimento 25 de janeiro de 1926
Nazaré
Morte 21 de junho de 2020 (94 anos)
Nacionalidade brasileiro
Ocupação historiador e escritor
Principais trabalhos Independência do Brasil na Bahia
Prémios Prêmio ABL de História e Ciências Sociais (2006)

Luís Henrique Dias Tavares (Nazaré, 25 de janeiro de 1926Salvador, 22 de junho de 2020[1]) foi um historiador e escritor brasileiro, imortal da Academia de Letras da Bahia. Em sua produção destacam-se diversas obras sobre a história da Bahia.

Ingressou na faculdade em 1948. Obteve o Doutorado em História em 1961, mesmo ano em que assumiu a cátedra de História do Brasil na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências da Universidade Federal da Bahia. É pós-doutorado pela University of London.[2][3]

Foi diretor do Arquivo Público da Bahia, professor emérito da Universidade Federal da Bahia e membro do Conselho Estadual de Cultura da Bahia.[2]

Entre as principais obras publicadas por Dias Tavares, relacionam-se:[1]

  • A Noite dos Homens. Coleção Tule. Imprensa Oficial do Estado, 1960. (Conto)
  • Moça Sozinha na Sala. São Paulo: Martins Editora, 1961. (Crônicas)
  • Menino pegando passarinho. Rio de Janeiro: Tempo Presente, 1966. (Crônicas)
  • O Sr. Capitão/ a heróica morte do combativo guerreiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. (Novela). (Há 2ª edição, pela Ática.)
  • Homem deitado na rede. Rio de Janeiro: Organização Simões, 1969. (Crônicas)
  • Almoço posto na mesa. Salvador: EGBA, 1991. (Contos e crônicas)
  • Não Foi o Vento Que Levou. Salvador: Casa de Jorge Amado e Edufba, 1996. (Novela)
  • Sete cães derrubados. Salvador: Casa de Jorge Amado e Edufba, 1999. (Crônicas)
  • Nas margens, no leito seco. Salvador: Edufba, 2013. (Novela)

Historiografia

[editar | editar código-fonte]
  • As ideias revolucionárias do 1798. Cadernos de Cultura, Ministério da Educação, 1956.
  • O problema da involução industrial da Bahia. Salvador: Centro editorial e Didático, 1966.
  • Duas reformas da educação na Bahia: 1895 e 1925. Centro Regional de Pesquisa Educacionais, 1969.
  • História da Sedição Intentada na Bahia em 1798. São Paulo, 1975; 2ª ed. Salvador, 2016.[4]
  • A Independência do Brasil na Bahia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977. 2ª ed. Civilização Brasileira, 1982; 3ª ed. Salvador: Edufba, 2005.
  • Pedro Calmon. Salvador: Fundação Cultural do Estado, 1977.
  • Manuel Vitorino: Um político da classe média. Brasília e Rio de Janeiro: Senado Federal e Fundação Casa de Rui Barbosa, 1981.
  • Comércio Proibido de Escravos. São Paulo: Ática, 1988.
  • Nazaré, Cidade do Rio Moreno. Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo, 2003.
  • História da Bahia. 12ª ed. Salvador e São Paulo: Edufba e Unesp, 2008. (Última edição em vida do autor. A primeira data de 1956.)[5]

Paradidáticos

[editar | editar código-fonte]
  • O fracasso do Imperador. São Paulo: Ática, 1986.
  • A Conjuração Baiana. São Paulo: Ática, 1994.
  • Bahia, 1798. Salvador: EGBA, 2010; 2.ed. Salvador: Edufba, 2012. Ilustrado por Cau Gomez.
  • Abdicação de Pedro I: Derrota do absolutismo. Salvador: Edufba, 2013. Ilustrado por Gentil.

Premiações e homenagens

[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Clarissa Pacheco (22 de junho de 2020). «Morre em Salvador, aos 94 anos, o historiador Luís Henrique Dias Tavares». Correio 24horas. Consultado em 22 de junho de 2020. Cópia arquivada em 23 de junho de 2020 
  2. a b Dicionário de Autores Baianos, Sec. de Cultura e Turismo, Salvador, 2006, ISBN 978-85-7505-151-1
  3. [1]
  4. [2]
  5. História da Bahia, Catálogo da Edufba, acesso em 5 jul. 2020.
  6. «Historiadores Cid Teixeira e Luís Henrique Dias Tavares recebem Comenda 2 de Julho». Jornal da Mídia. 13 de dezembro de 2013