Forte de Santa Apolónia – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Forte de Santa Apolónia | |
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Forte de Santa Apolónia, Portugal: detalhe da muralha | |
Informações gerais | |
Estilo dominante | Abaluartado |
Construção | 2.ª metade do século XVII |
Promotor | João IV de Portugal |
Estado de conservação | Mau |
Património de Portugal | |
Classificação | Imóvel de Interesse Público [♦] |
DGPC | 73741 |
SIPA | 3032 |
Geografia | |
País | Portugal |
Localização | Penha de França |
Coordenadas | 38° 43′ 25″ N, 9° 07′ 01″ O |
Localização em mapa dinâmico | |
[♦] ^ DL 2 de 6 de Março de 1996. |
O Forte de Santa Apolónia, também conhecido como Baluarte de Santa Apolónia ou Bateria do Manique, localiza-se na freguesia de Penha de França, concelho e Distrito de Lisboa, em Portugal.
História
[editar | editar código-fonte]Integrante da cintura defensiva seiscentista de Lisboa, acredita-se que a sua edificação remonte à época da Guerra da Restauração, entre 1652 e 1668, e que jamais tenha sido concluído.
Em época indeterminada, a perda de sua função defensiva fez com que o imóvel do antigo forte fosse integrado aos terrenos da Quinta do Manique, que pertenceu inicialmente ao visconde de Manique (que lhe fez acrescentar dois portões seiscentistas em cantaria), e, posteriormente, aos condes de São Vicente.
Em 1945, os remanescentes do Forte de Santa Apolónia eram propriedade da firma George & H. Hall, Lda.
O conjunto encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto de 6 de Março de 1996. Aguarda, entretanto, a implementação de um projeto de preservação e recuperação encomendado, à época, pela Câmara Municipal de Lisboa, à Associação dos Amigos dos Castelos.
O plano prevê a recuperação da muralha e de duas guaritas, a escavação do terreno para retirada do entulho e uma intervenção paisagística de forma a preservar o baluarte, transformando-o num espaço verde onde se possa desfrutar a paisagem privilegiada do Tejo. Complementarmente, o projeto sugeriu a criação de um parque infantil, de uma cafetaria, além do aproveitamento de uma das três caves do edifício Concorde, um prédio de habitação de 12 pavimentos construído no interior da fortificação – sem licença de habitação – para instalação de um equipamento, por exemplo uma biblioteca. O custo estimado dessa intervenção é da ordem de um milhão e quinhentos mil euros.
Características
[editar | editar código-fonte]Este forte, no setor oriental da cidade, em posição dominante sobre o rio Tejo, encontra-se atualmente inscrito em zona habitada, numa zona carenciada de espaços verdes. De planta originalmente pentagonal, apresenta os flancos bem marcados e inseridos na gola, a muralha, que acompanha a inclinação do terreno, é de alvenaria com cunhais de cantaria de calcário e bases de duas guaritas, possuindo, também, dois portões seiscentistas mandados construir pelo Visconde de Manique, sendo que o esquerdo dá acesso ao mirante, no coroamento dos muros localizam-se guardas exteriores de alvenaria, canhoneiras e alegretes[desambiguação necessária] intervalados com assentos de pedra.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Forte de Santa Apolónia no WikiMapia
- Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)
- Instituto Português de Arqueologia
- Forte de Santa Apolónia na base de dados Ulysses da Direção-Geral do Património Cultural
- Notícia no jornal Diário de Notícias em 2008 sobre o forte[ligação inativa]
- Fotografia do forte (1947)