Barroco joanino – Wikipédia, a enciclopédia livre
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O barroco joanino é a designação conjunta das várias correntes artísticas que coexistiram em Portugal durante o reinado de D. João V.
Os arquitectos mais notáveis deste barroco foram Nicolau Nasoni (no Norte), André Soares e João Frederico Ludovice (no Sul). Nasoni, de origem italiana, adaptou o modelo espanhol, complementando com o modelo italiano, criando o "Barroco do Norte", uma arquitectura que nos mostra estes dois subtipos de arquitectura barroca europeia na arquitectura nacional, destacando a Torre dos Clérigos, no Porto. Ludovice ou Ludwig, de origem germânica, transpôs o barroco alemão para Portugal, criando no Sul, o "Barroco do Sul", de características imponentes da arquitectura alemã, como o Convento de Mafra. André Soares, bracarense, baseou-se no barroco de Nasoni e melhorou-o, criando vários monumentos arquitecturais, nomeadamente a Casa do Raio na sua terra natal.
Das obras em barroco joanino, as maiores são o Convento de Mafra, a Basílica da Estrela, o Aqueduto das Águas Livres, o Paço da Ribeira e sua Capela Real (destruído pelo devastador terramoto de 1755), a igreja e Torre dos Clérigos, no Porto, a galilé da Sé do Porto, a Igreja da Misericórdia do Porto, Igreja de Santa Clara, Palácio de São João Novo e Paço Episcopal do Porto, o solar de Mateus em Vila Real e Casa do Raio em Braga.
Ver também
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