Batalha de Eylau – Wikipédia, a enciclopédia livre
Batalha de Eylau | |||
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Guerra da Quarta Coligação | |||
Napoleão no campo de Eylau, por Antoine-Jean Gros. | |||
Data | 7–8 de fevereiro de 1807 | ||
Local | Preußisch Eylau, Prússia Oriental | ||
Desfecho | Vitória tática francesa Estrategicamente inconclusiva | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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A batalha de Eylau ou Batalha de Preussisch Eylau ocorreu em 7 de fevereiro de 1807, próxima à cidade de Preußisch Eylau, na Prússia Oriental, atualmente no Óblast de Kaliningrado, na Rússia. Nesta batalha sangrenta, opuseram-se, com resultados indefinidos, o exército de Napoleão Bonaparte e o exército russo sob o comando do general Benningsen.[3]
Contexto histórico
[editar | editar código-fonte]Depois de Napoleão derrotar a Prússia, o Czar Alexandre I decidiu confrontá-lo. O exército russo avançou para a Polônia.
A batalha
[editar | editar código-fonte]Franceses e russos se encontraram na Polônia, que fora repartida entre Prússia, Áustria e Rússia, no fim de 1806. Com o tempo frio e chuvoso e o solo lamacento, nenhuma batalha foi travada. Os russos recuaram para o leste. Acostumado a lutar sob condições climáticas extremas, o exército russo retomou a iniciativa no ano seguinte, no auge do Inverno. Como sempre, Napoleão respondeu com um contra-ataque agressivo. Seus planos, no entanto, foram descobertos pelo general russo Benningsen, que decidiu tomar uma posição defensiva a leste do vilarejo de Preußisch Eylau, na Prússia Oriental. Ali, 80 mil russos, com 400 canhões, aguardavam 46 mil franceses e 300 peças de artilharia que rumavam para Eylau.
Na manhã do dia 8 de fevereiro, sob uma tempestade de neve a -15°C, os combates tiveram início. Napoleão confiou seu ataque ao flanco direito, comandado pelo eficiente Davout, enquanto Benningsen tentava cercar o lado esquerdo do exército francês. Às 10 horas, os Russos reagiram. Napoleão respondeu com a infantaria de Augereau, que, com a visibilidade prejudicada, foi massacrada pela artilharia. Bonaparte decidiu então solicitar o avanço de Murat com seus 10 mil cavaleiros. Começava uma das maiores cargas de cavalaria já registradas. Custou a vida de 1,5 mil cavaleiros franceses e 4 mil soldados russos. Às 15 horas, já sem reservas, Napoleão soube da chegada de 8 mil prussianos para socorrer os russos.
As tropas de Davout começaram a ser repelidas. Porém, ao cair da noite e com sete horas de atraso, 8 mil homens sob o comando do marechal Ney reforçaram os franceses, permitindo que Dvout retomasse a ofensiva. Vendo sua principal rota de retirada ameaçada, Benningsen ordenou a retirada dos russos. A batalha custou 20 mil homens aos franceses, mais de um terço do exército, e os russos perderam 30 mil.
Consequência
[editar | editar código-fonte]A batalha foi uma verdadeira carnificina, mas não produziu resultado decisivo algum. A vitória esmagadora de Napoleão teria de esperar a primavera.
Referências
- ↑ a b c d Chandler, David (1966), The Campaigns of Napoleon., New York: Macmillan, pp. 536, 584, ISBN 0-02-523660-1
- ↑ a b «Napoléon & Empire — Bataille d'Eylau». Napoleon-empire.net. Consultado em 6 de dezembro de 2023
- ↑ Haythornthwaite, Philip J. (1996), «3», Die Hard! Famous Napoleonic Battles, Londres: Cassell