Belisário Alexandrino – Wikipédia, a enciclopédia livre
Belisário Alexandrino | |
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Belisário Alexandrino | |
Presidente do Estado do Ceará | |
Período | 12 de julho de 1912 até 14 de julho de 1912 |
Antecessor(a) | Nogueira Accioli |
Sucessor(a) | Franco Rabelo |
Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará | |
Período | 1900 até 1913 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Belisário Cícero Alexandrino |
Nascimento | 20 de abril de 1845 Icó, Ceará |
Morte | 10 de outubro de 1929 (84 anos) Fortaleza, Ceará |
Partido | Partido Republicano Conservador |
Belisário Cícero Alexandrino (Icó, 20 de abril de 1845 — Fortaleza, 10 de outubro de 1929) foi advogado e político brasileiro.[1][2] Foi governador do Ceará, de 12 a 14 de julho de 1912.[2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu no Icó, filho de Francisco José Alexandrino e Rita Alexandrino. Era neto materno do tenente-coronel João André Teixeira Mendes. Em 1856, mudou-se com a família para a vila da Telha, atual cidade de Iguatu,[1] dedicando-se à profissão de advogado em que se iniciou em 1865, provisionando-se, em 1872, pela Relação de Pernambuco.
Foi promotor, delegado de Higiene, inspetor Escolar, vereador, presidente da Câmara, intendente, tenente-coronel do 44º Batalhão de Infantaria de Iguatu, da Guarda Nacional. Com a extinção desse, foi nomeado coronel comandante da 8ª Brigada. Presidiu a Assembleia no Antigo Regime (de 1900 a 1912), sendo incontestavelmente notável a sua atuação na tribuna parlamentar, principalmente no biênio 1888-1889, quando era o único deputado da facção liberal Acioli. Por ocasião da seca de 1877-1879, prestou relevantes serviços à população iguatuense e dos municípios vizinhos, com a abertura de uma farmácia, em 1878, para o que obteve a necessária licença da Junta de Higiene do Rio de Janeiro.
Como intendente de Iguatu, foi deposto por um movimento popular, no Governo Franco Rabelo, abandonando a cidade sob disfarce, pois criara contra si uma situação a que não pôde enfrentar, vindo, então, a residir em Fortaleza, onde faleceu.
Referências
- ↑ a b Oliveira, Joaquim Alves de (2003). Pena sob luz de lamparina: notas históricas. São Paulo: Lábaron Gráfica e Editora Ltda. p. 35
- ↑ a b Macedo, Joaryvar (1971). Os Augustos: árvore genealógica. Fortaleza: Univ. Federal do Ceará. p. 97
Ligações externas
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Precedido por Antônio Frederico de Carvalho Mota | Governador do Ceará 1912 | Sucedido por Marcos Franco Rabelo |
Precedido por Gonçalo de Almeida Souto | Presidente da Assembleia Legislativa do Ceará 1900 — 1913 | Sucedido por Francisco Ferreira Antero |