Bento Lobo – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Não confundir com Bento Porto.
Bento Lobo

Bento Lobo
Deputado federal por Mato Grosso
Período 1979-1983
Prefeito de Cuiabá
Período 1969-1971
Antecessor(a) Frederico Campos
Sucessor(a) Benedito Alves Ferraz
Dados pessoais
Nascimento 11 de março de 1930
Cuiabá, MT
Morte 7 de março de 2008 (77 anos)
Cuiabá, MT
Alma mater Universidade Federal de Viçosa
Cônjuge Marta Soares Pereira Lobo
Partido ARENA, PP, PMDB, PSDB
Profissão engenheiro agrônomo

Bento Machado Lobo (Cuiabá, 11 de março de 1930Cuiabá, 7 de março de 2008) foi um engenheiro agrônomo e político brasileiro, outrora deputado federal por Mato Grosso.[1][2][3]

Dados biográficos

[editar | editar código-fonte]

Filho de Francisco de Arruda Lobo Filho e Libânia Machado Lobo. Formou-se engenheiro agrônomo em 1952 na Universidade Federal de Viçosa e trabalhou para a Secretaria de Agricultura de Mato Grosso ao voltar para o estado no ano seguinte exercendo suas funções até 1955. Presidente do Conselho Regional do Serviço Social Rural por três anos a partir de 1959, chegou à presidência da Federação de Agricultura de Mato Grosso em 1962 e foi superintendente estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) no Governo Castelo Branco. Ao deixar este cargo foi nomeado secretário de Agricultura em 1967 e depois prefeito de Cuiabá pelo governador Pedro Pedrossian em 1969.[1][4][nota 1]

Após dois anos deixou os cargos que ocupava e também a superintendência da Associação de Crédito e Assistência Rural para residir em Porto Alegre onde foi diretor regional do Corpo da Paz, vinculado à embaixada norte-americana, retornando a Cuiabá após quatro anos para coordenar o curso de tecnólogo da Universidade Federal de Mato Grosso. Durante o governo José Garcia Neto representou Mato Grosso nos conselhos da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO). Eleito deputado federal pela ARENA em 1978, migrou para o PP com o retorno ao pluripartidarismo. Quando seu partido foi incorporado ao PMDB, candidatou-se à reeleição nesta legenda em 1982, mas não foi bem-sucedido.[1][2][3][5]

Quando seu mandato chegou ao fim retornou às suas atividades como engenheiro agrônomo e embora tenha ingressado no PSDB em 1990, manteve-se afastado da política. Nove anos mais tarde exercia as funções de assessor parlamentar e foi perito da Justiça Federal no estado.[1]

Notas

  1. Pedro Pedrossian foi eleito governador de Mato Grosso em 1965, nomeado governador de Mato Grosso do Sul pelo presidente João Figueiredo em 1980 e eleito para este último cargo em 1990. No caso da prefeitura de Cuiabá, o vereador Valdevino Ferreira de Amorim, presidente da Câmara Municipal, chegou a ser empossado à frente do executivo municipal.

Referências

  1. a b c d BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Bento Lobo no CPDOC». Consultado em 6 de fevereiro de 2020 
  2. a b BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Bento Lobo». Consultado em 6 de fevereiro de 2020 
  3. a b BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1978». Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  4. Redação (23 de fevereiro de 1969). «Cuiabá espera solução federal para prefeitura. Primeiro Caderno – p. 04». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  5. Redação (21 de dezembro de 1981). «PP e PMDB decidem unir-se. Capa». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 29 de dezembro de 2023