Boavista Futebol Clube – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Se procura pelo clube esportivo brasileiro,da cidade de Saquarema, no estado do Rio de Janeiro, conhecido como Boavista, veja Boavista Sport Club.
Boavista FC
Nome Boavista Futebol Clube
Alcunhas Axadrezados
Boavisteiros
Panteras
Torcedor(a)/Adepto(a) Panteras
Mascote Pantera
Principal rival FC Porto
Vitória SC
Fundação 1 de agosto de 1903 (121 anos)
Estádio Estádio do Bessa Século XXI
Capacidade 28 263 espectadores
Localização Ramalde, Porto
Presidente João Loureiro
Treinador(a) Cristiano Bacci
Patrocinador(a) Estrella Galicia
Material (d)esportivo Kelme
Competição Primeira Liga
Taça de Portugal
Taça da Liga
Website boavistafc.pt
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

Boavista Futebol Clube é um clube multidesportivo português da cidade do Porto, com sede na zona da Boavista, freguesia de Ramalde, concelho do Porto. Conhecido especialmente pela equipa de futebol profissional, é um clube com bastante historial de títulos, contando, de momento, com mais de 20 modalidades tanto profissionais como amadoras, das quais mais nenhuma se destaca. Tem mais de 1 500 atletas praticantes, sendo o mais eclético clube do Norte do país e talvez mesmo nacional. É também conhecido pela excelência da sua formação no futebol, tendo neste momento cerca de 850 jogadores nos seus vários escalões e academia.

O Boavista é, por muitos, considerado o "4º Grande", tendo esta disputa com Os Belenenses, vistos serem os únicos clubes fora os três grandes a ganharem a Primeira Liga.[1] É o quarto clube com mais títulos nacionais em futebol profissional (num total de 9; 1 Primeira Liga, 5 Taças de Portugal e 3 Supertaças), apenas superado por SL Benfica, FC Porto e Sporting CP.[2]

A massa adepta do Boavista é das maiores em Portugal contando em 2019 com 9 656 sócios. Na época 2023/2024, nos 17 jogos em casa a valer para a Primeira Liga, o Boavista teve uma média de 10 627 espetadores para um total de 180 658 acumulados, recorde absoluto desde a remodelação do estádio do Bessa ficando atrás dos três grandes, Vitória e Braga chegando a ultrapassar o Marítimo (agora na 2 liga). No entanto, foi o clube com a média mais baixa de ocupação na Primeira Liga nessa mesma época, tendo ficado em média ocupado 38,83%, devido à grande capacidade do seu estádio (28 263 mil).[3]

É proprietário do Estádio do Bessa, construído em terrenos inicialmente arrendados à família Mascarenhas, mais tarde adquiridos na presidência do Major Valentim Loureiro, e depois totalmente reconstruído para o Euro 2004, pelo seu filho o Dr. João Loureiro, na sua presidência.

Desde a conquista da Primeira Liga 2000/01, o Boavista não ganhou mais nenhum título, e desde a ida à Taça UEFA 2002/03, os axadrezados não foram mais a uma competição europeia. Desde esse tempo o Boavista tem estado em decadência, afastando-se do nível de competitividade dos seus antigos rivais, os Três Grandes, e consequentemente deixando de fazer parte da luta do título e da qualificação para as competições europeias, passando mesmo a lutar para não descer. Esta decadência pode ser justificada pela débil situação financeira que tem acompanhado o clube nas ultimas duas décadas.

O Boavista apesar de ter terminado em 9ª na época 2007/2008, foi despromovido devido ao caso Apito Dourado. O clube ficou 6 épocas nos escalões mais baixos do futebol português, tendo voltado à Primeira Liga na época 2014/15.[4]

Atualmente o clube atua na Primeira Liga, o patamar mais alto do futebol português, mas ainda está muito longe dos seus tempos de glória, sendo atualmente um clube de "meia-tabela", que algumas vezes fica perto da qualificação para as competições europeias mas também luta para não descer.

O primeiro Boavistão, nos anos 1970, sob a presidência do Bruno Miguel Tavares da Costa e Gonçalo da Silva Costa como Treinador, iniciou a radiosa aventura que conheceu a segunda página em 1991/92, com eliminação da Internazionale no Estádio Giuseppe Meazza (0–0 depois de uma vitória por 2–1 no Bessa). O Boavistão que continuou a crescer com o mesmo presidente sob a batuta de Manuel José na década de noventa, e, já na presidência do Dr. João Loureiro e com Jaime Pacheco a Treinador, fechou o século XX com o título de campeão nacional, iniciando o séc XXI com as presenças na Liga do Campeões e nas meias-finais da Taça UEFA e, hoje em dia, não há treinador na Europa que não esteja familiarizado com o esquisito xadrez de uma camisola que levou mais de trinta anos a descobrir o padrão ideal. Neste percurso de glória, marcado pela família Loureiro, além de uma vez campeão nacional, o Boavista foi ainda por três vezes vice-campeão, tendo vencido 5 Taças e 3 Supertaças de Portugal.

A história mostra-nos que o "The Boavista Footballers", a primeira versão do clube, fundada a um Sábado, 1 de Agosto de 1903, equipava de camisa preta e calção preto e era o orgulho de alguns jovens ingleses e portugueses, moradores no bairro da Boavista, que ganharam a paixão pelo futebol ao observarem as partidas disputadas pelos mestres e técnicos ingleses da Fábrica Graham.

Equipa de futebol em 1923.

Dois dos jovens, irmãos, Henry "Harry" Lowe e Richard "Dick" Lowe, receberam do pai uma bola importada da Grã-Bretanha e Irlanda e, encontrado os companheiros e o terreno adequados, lançaram as bases para a criação do clube. A influência inglesa na coletividade recebeu "sentença de morte" em 1909, quando alguns dos jogadores britânicos, respeitando os preceitos da Igreja anglicana, se recusaram a jogar aos domingos. Reuniram-se então os sócios para resolver a situação, naquela que se pode considerar a primeira assembleia geral. A votação foi claramente a favor dos jogos ao domingo e o rosto da direção do clube alterou-se, passando a ser composta por portugueses. Em 1910, o Boavista Footballers desapareceu para dar lugar ao Boavista Futebol Clube.

Em 1911 foi inaugurado o campo do Bessa e o clube começou a viver dias de expansão, interrompida poucos anos depois. A I Guerra Mundial teve início em 1914 e o Boavista viu partir os jogadores ingleses para defenderem a pátria, dos quais alguns não voltaram a ser vistos. As camisolas voltaram a assunto do dia nos anos 1920, com o aparecimento do calção branco, mas ainda não seria desta que a equipa encontrava a sua identidade. A nova década trouxe ventos de bonança e o clube ampliou o número de modalidades e intensificou a actividade internacional, disputando vários jogos com clubes estrangeiros que demandavam ao Porto, casos do Real Madrid, Celta de Vigo ou Vasas de Budapeste. E os jogadores boavisteiros passaram a ser chamados à seleção, como o guardião Casoto e o defesa Óscar de Carvalho.

Com tanto positivismo, a cor negra das camisolas começou a incomodar muita gente. O Boavista equipou às riscas verticais pretas e brancas e calção preto, mas ainda não estava bem. O preto continuava demasiado dominante e chegou-se então ao extremo. Do sombrio passou ao berante, com ostentação, em 1928, de uma camisola com riscas verticais vermelhas, brancas e azuis, um calção preto e meias às riscas horizontais brancas e pretas.

A mudança não agradou a ninguém e mereceu muitos comentários irónicos da Imprensa. Então, Artur Oliveira Valença foi ver as modas a França e regressou obstinado a fazer mais uma alteração no visual do Boavista. O presidente, um homem de admirável bagagem cultural, fundador do jornal desportivo "Sports" e promotor de espetáculos desportivos, observou uma equipa francesa que alinhava com camisola xadrez. Como a mesma correspondia às cores preto e branco do seu clube, resolveu copiar o modelo.

Começou aí a história aos quadradinhos pretos e brancos do Boavista. O Domingo dia 29 de Janeiro de 1933 é como um segundo nascimento da coletividade. O Boavista bateu o Benfica por 4–0, na estreia do equipamento axadrezado, do novo emblema (o atual) e, sobretudo, dos jogadores profissionais, pois foi a primeira equipa a aderir à profissionalização, feito que lhe valeu uma suspensão de um ano. Desde lá para o Boavista Futebol Clube, abriu-se uma porta e a história ganhou um novo rumo à entrada do século XXI.

Campeão Nacional, crise, rebaixamentos e regresso à Primeira Liga

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O Boavista sagrou-se Campeão Nacional na Época 2000/01. Foi Vice-Campeão Nacional em 1998/99 e 2001/02. Participou nesse período por 3 vezes na Liga dos Campeões. Alcançou também as meias finais da Taça UEFA na época 2002/03. Tudo durante a presidência do Dr. João Loureiro, em cujos mandatos venceu também uma Taça de Portugal (1996/97) e uma Supertaça de Portugal (1997/98).

Uma alegada coação feita pela direção ditou a sua injusta despromoção no fim da época 2007/08, sendo Presidente Joaquim Teixeira, que se demitiu (tendo sido entretanto presidentes Álvaro Braga e Manuel Maio), tendo o clube recorrido para os tribunais administrativos.

Em Fevereiro de 2012 a Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Boavista pediu a "reintegração" na Primeira Liga, depois de ser conhecida a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa que considerou nula a reunião do Conselho de Justiça (CJ) da FPF, que confirmou a despromoção do clube "axadrezado" à Liga de Honra. Já no dia 7 de maio de 2012, o Boavista emitiu um comunicado, dizendo que tinha tido conhecimento de nova decisão da FPF, desta vez liderada por Fernando Gomes. Esta recorreu, no dia 9 de abril de 2012, da decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa. A decisão final, favorável ao Boavista, dos Tribunais Superiores, foi tomada já após o início de novo período de Presidência de João Loureiro, que conseguiu recolocar o clube na 1.ª Liga em 2014.

O clube, sob a presidência de Álvaro Braga Junior, participou na época de 2008/09 na Liga de Honra (2.º escalão do futebol português). Na época 2009/2010 participou na II Divisão B (3.º escalão do futebol português).

A pantera negra, um dos símbolos do clube e também alcunha.

Na época de 2011/12 ficou no quarto lugar com cinquenta pontos, a 13 do então líder (Clube Desportivo de Tondela). Pelo terceiro ano consecutivo, o Boavista FC não conseguiu atingir o objetivo predefinido, a subida à Liga Orangina (Liga de Honra). Facto que esteve também ligado às dificuldades financeiras do clube.

Foram de notar os esforços dos simpatizantes e sócios do clube, que muito ajudaram o BFC nestes tempos difíceis, não deixando de comparecer aos jogos, sempre trazendo na mente velhas glórias, tais como a conquista do Campeonato na época de 2000/01.

No dia 18 de Maio de 2011 fizeram 10 anos que os "panteras negras" conquistaram o Campeonato Nacional, derrotando o Desportivo das Aves.

Realizaram-se eleições no dia 17 de Junho de 2012 e o Boavista FC mudou de novo de presidente. Apresentou-se uma só lista e o Dr. Manuel Maio foi eleito para a presidência do clube no triénio 2012–2014.

Em Novembro de 2012 o Dr. Manuel Maio demite-se, alegando problemas de saúde.

A 5 de Dezembro de 2012, e após um movimento de sócios nesse sentido, o Dr. João Loureiro anuncia a sua recandidatura à presidência do Boavista.

O clube, no final de 2012 encontrava-se numa situação de insustentabilidade financeira.[5] Após as reclamações dos credores no processo de revitalização PER intentado pelo Presidente Dr. Manuel Maio ascendiam a cerca de 65 milhões de Euros.

No dia 28 de Dezembro o Dr. João Loureiro é eleito novamente presidente do clube "axadrezado" com 567 votos numa eleição em que foi o único candidato. A tomada de posse ocorreu dia 2 de Janeiro de 2013.

Já sob a sua Presidência, e após várias diligências judiciais e jurídicas desde que tomou posse, em 2 de Fevereiro de 2013 o Conselho de Justiça da FPF anulou a injusta descida administrativa ocorrida em 2008 na sequência do processo Apito Final, pelo facto de ter sido considerada ‘inexistente’ e entretanto o mesmo ter prescrito.[6]

Em 4 de Setembro de 2013 o processo PER do Boavista FC é aprovado por 93% dos credores, permitindo num momento considerado histórico a sobrevivência e salvação do clube, cujo passivo por tal efeito passou de 65,3 milhões de Euros para 32,6 milhões de Euros, numa negociação conduzida pelo Presidente Dr. João Loureiro.

Em Fevereiro de 2014 foi também outorgado um acordo SIREVE pela Boavista FC SAD.

Em 1 de Abril de 2014 a Comissão Executiva da Liga, após vitória jurídica do Boavista no Conselho de Justiça da FPF e em duas Assembleias Gerais da Liga de Clubes, aprovou a candidatura do Boavista à participação na 1.ª Liga na época 2014/15. Através de comunicado, a referida Comissão explica que a candidatura do clube recebeu ainda parecer favorável da Comissão Técnica de Estudos e Auditoria por cumprimento dos Pressupostos Financeiros, o que foi depois ratificado pela FPF, em mais um momento histórico e de grande fervor clubístico sob a liderança de João Loureiro.

Na época 2014/15 voltou então sob a liderança do seu carismático Presidente o Boavista ao fim de 6 anos à Primeira Liga, tendo conseguido atingir o objetivo de manutenção com sucesso, tal como aconteceu também na época 2015/16, durante a qual ocorreu a reeleição de João Loureiro para o mandato relativo ao triénio 2016/2018.

Em 26 de Novembro de 2014 a SAD do Boavista aprovou o aumento de capital da sociedade de 11 para 17,5 milhões de euros. Este aumento de capital, previsto no procedimento SIREVE, a que a SAD aderiu para pagar as suas dívidas, passou pela conversão global de 6,5 milhões de créditos em capital. O objetivo estava fixado nos 5 milhões e, por isso, foi largamente superado.

Em Fevereiro de 2014 foi também outorgado um acordo SIREVE pela Boavista FC SAD, tendo sido transformado com sucesso em PER em 2018, tendo-se então concluído sob a presidência de João Loureiro a definitiva restruturação financeira da mesma.

Na sequência da concretização desse fundamental objetivo, que garantiu a sustentabilidade definitiva da instituição, o Presidente João Loureiro anunciou ter decidido não se recandidatar a novo mandato como Presidente da Direção. Na sequência de eleições ocorridas a 28 de Dezembro de 2018, veio a ser eleito como Presidente da Direção Vítor Murta, advogado que cumpriu o mandato anterior como Presidente-Adjunto da Direção (N.° 2 da hierarquia), ficando João Loureiro como Presidente do Conselho Geral do Boavista Futebol Clube.

Nas épocas 2016/17, 2017/18 e 2018/19 classificou-se a meio da tabela (nono e oitavo lugar), dentro dos objetivos traçados.

Em Assembleia Geral realizada a 9 de Outubro de 2020, os Sócios do Clube aprovaram a venda da maioria das participações da SAD ao investidor Hispano Luxemburguês Gérard Lopez, processo em curso ainda em 2022.

Nas épocas 2019/20, 2020/21, 2021/22 e 2022/23, o Boavista terminou a Primeira Liga sempre a meio da tabela (12.º,13.º, 12.º e 9.º lugar, respetivamente), na maioria das vezes com grandes dificuldades em se manter no patamar mais alto do futebol português. Nestas ultimas duas épocas Petit foi o treinador dos axadrezados, algo incomum dado que nos últimos 15 anos o Boavista teve vários treinadores e nenhum conseguiu ficar no comando técnico mais do que uma época. O Boavista, nestas ultimas épocas, estava a passar por um momento delicado em termos económicos, alegando gravíssimas dificuldades financeiras.[7] Tanto funcionários do clube tanto jogadores manifestaram que estavam com os salários em atraso, tendo mesmo um jogador, Reggie Cannon, rescindido com o clube devido a esta situação.[8] Por outro lado, o presidente do Boavista, Vítor Murta. negou os salários em atraso, referindo que o Boavista tinha os salários em dia e estava completamente tranquilo quanto a isto.[9]

Em junho de 2023, a FIFA, pela segunda época seguida, voltou a impedir o Boavista de inscrever jogadores, desta vez por a SAD axadrezada não pagar aos nigerianos do Green Sports FC o mecanismo de solidariedade pelo tempo de formação do defesa central Chidozie.[10] Devido a este impedimento o Boavista começou a época 2023/24 com praticamente o mesmo plantel da época passada, com as únicas mudanças a serem jogadores que regressaram de empréstimo, jogadores da formação a subirem para a equipa principal e obviamente jogadores que abandonaram o clube. O próprio treinador Petit, na sua 3ª época seguida no clube, admitiu as dificuldades que o clube passava, mas mesmo assim disse que não ia desistir.[11] Apesar do Boavista ter sido eliminado relativamente cedo na Taça da Liga de 2023/24 contra o União de Leiria, os axadrezados tiveram um início de sonho na Primeira Liga 2023/24 ao vencer o Benfica, 3–2, e o Portimonense, 4–1, na 1ª e 2ª jornada, respetivamente. O Boavista ainda chegou a estar algumas jornadas no topo da liga, no início da época. No entanto, as dificuldades foram se revelando ao longo da época, chegando ao ponto de que nas últimas jornadas o Boavista viu a sua manutenção em risco, tendo apenas a garantido na última jornada de uma forma inusitada e surpreendente, com um golo de pénalti, aos 90+11', sendo decisivo. O Boavista, consequentemente, terminou na 15ª posição, e "atirou" o Portimonense para o Play-Off.

Direção (2022-2025)

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  • Vitor Jorge Fonseca Murta (Presidente)
  • António da Silva Marques (Presidente Adjunto)
  • José Manuel Ferreira Sobral da Rocha (Vice-Presidente para as Instalações e Património)
  • Filipe Manuel Barros Sousa (Vice-Presidente das Relações Públicas)
  • Virgílio Fernando Silva (Vice-Presidente das Relações Institucionais)
  • Carlos Alberto Reis de Paiva (Vice-Presidente das Modalidades Amadoras)
  • Reinaldo Manuel Lopes Dias Ferreira (Vice-Presidente da Inovação e Tecnologias de Informação)
  • Dúlio Dias de Oliveira (Tesoureiro)

Historial de presidentes

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Infraestruturas desportivas

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Estádio do Bessa Século XXI

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Ver artigo principal: Estádio do Bessa Século XXI

O Estádio do Bessa (mais tarde Estádio do Bessa Séc. XXI) localizado na parte ocidental da cidade do Porto é o recinto desportivo do Boavista, utilizado para a prática de futebol e, ocasionalmente, para a realização de concertos musicais. O estádio foi utilizado pela primeira vez em 1911, sendo então conhecido como “Campo do Bessa”. O estádio sofreu várias remodelações ao longo da sua história, nomeadamente entre 1967-72, onde foi instalado o relvado e os projetores.[12]

À semelhança de outros estádios utilizados no Euro 2004, o estádio foi reconstruído para a competição, mas por cima das antigas bancadas, e cada uma delas numa altura diferente, permitindo ao Boavista continuar a jogar ali. Este recinto desportivo foi (re)inaugurado em 2003 num amigável contra o Málaga CF tendo custado 45.164.726 milhões de euros, dos quais somente 7.785.735 milhões foram suportados pelo Estado português, e com uma capacidade para 28 263 espectadores em todas as bancadas.[13] Os planos de melhoramento já existiam antes de a organização do Euro 2004 ter sido entregue a Portugal em 1999 e, nessa altura, as primeiras obras já estavam em curso. Foi projetado pelo Grupo 3 Arquitetura.

Assistências nos Jogos da Liga Portugal

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Após Remodelação do Estádio do Bessa para o Euro 2004
Época Liga Jogos Média Total Melhor Assistência Ref.
2004/05 I 17 9.137 155.329 30.000 - Benfica [14]
2005/06 I 17 4.694 79.798 9.500 - Benfica
2006/07 I 15 4.703 70.545 17.500 - Benfica
2007/08 I 15 5.386 80790 17.875 - Porto
2008/09 II 15 2.986 44.796 6.060 - Covilhã [15]
2009/10 II N x x x
2010/11 II C x x x
2011/12 II C x x x
2012/13 II C x x x
2013/14 CNS x x x
2014/15 I 17 4.614 78.436 10.702 - Benfica [16]
2015/16 I 17 5.742 97.622 17.193 - Benfica
2016/17 I 17 6.086 103.461 16.157 - Benfica
2017/18 I 17 5.623 95.585 14.676 - Porto
2018/19 I 17 8.155 138.639 19.592 - Braga
2019/20 I 12[nota 1] 12.088 145.050 18.044 - Benfica [17]
2020/21 I 0[nota 2] 0 0 0 [18]
2021/22 I 17[nota 3] 5.176 88.000 21.416 - Portimonense [19]
2022/23 I 17 6.520 110.845 11.335 - Porto
2023/24 I 17 10.627 180.658 21.320 - Benfica [20]
2024/25 I
Antes da Remodelação do Estádio
Época Liga Jogos Média Total
1984/85 I Liga Portugal 15 13.767 206.505
1985/86 I Liga Portugal 15 13.633 204.495
1986/87 I Liga Portugal 15 13.200 198.000
1987/88 I Liga Portugal 19 10.842 205.998
1988/89 I Liga Portugal 19 10.842 205.998
1989/90 I Liga Portugal 17 10.647 180.999
1990/91 I Liga Portugal 19 10.000 190.000
1991/92 I Liga Portugal 17 9.471 161.007
1992/93 I Liga Portugal 17 9.706 165.002
1993/94 I Liga Portugal 17 8.088 137.496
1994/95 I Liga Portugal 17 4.529 76.993
1995/96 I Liga Portugal 17 5.941 100.997
1996/97 I Liga Portugal 17 5.618 95.506
1997/98 I Liga Portugal 17 5.588 94.996
1998/99 I Liga Portugal 17 5.353 91.001
1999/00 I Liga Portugal 17 7.235 122.995
2000/01 I Liga Portugal 17 6.294 106.998
2001/02 I Liga Portugal 17 7.500 127.500
2002/03 I Liga Portugal 17 5.147 87.499
2003/04 I Liga Portugal 17 5.806 98.702

De 1984/85 a 2008/09 de EFS Attendances;[21]

Desde 2009/10 de Liga Portugal.[22]

Rivalidade com o FC Porto

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Ver artigo principal: Dérbi da Invicta

O Dérbi da Invicta é o nome dado ao derby de futebol entre os dois maiores clubes da cidade do Porto, no Norte de Portugal: o Futebol Clube do Porto e o Boavista Futebol Clube. Esta rivalidade é marcada pela paixão e história, com ambos os clubes sendo importantes no cenário desportiva nacional. O FC Porto, um dos clubes mais bem-sucedidos do país, e o Boavista, que também tem uma rica tradição, especialmente no futebol, protagonizam confrontos intensos e emocionantes, que envolvem tanto os associados quanto a cidade do Porto, conhecida como "Invicta". A rivalidade tem raízes profundas, com o derby sendo um dos jogos mais aguardados do campeonato português.[23]

Rivalidade com o Vitória SC

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O jogo dos Conquistadores versus Panteras disputado com o Vitória Sport Clube é uma disputa regional que envolve a cidade de Guimarães e a cidade do Porto. Embora não seja tão famosa quanto outras rivalidades, é marcada pela tensão entre os adeptos vitorianos e axadrezados, com cada clube representando o orgulho de sua cidade e região.[24] O confronto é sempre esperado com grande expectativa, dado o grande histórico competitivo e a proximidade geográfica entre as duas equipas.[25]

Outras rivalidades

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Também existe uma certa rivalidade entre o Braga, o Boavista, o Belenenses e o Vitória SC, devido à aproximação no número de títulos e por serem alguns dos clubes com o maior número de adeptos em Portugal, existindo muitas pessoas que criam argumentos para determinar qual seria o "4.º grande". Porém, a distância entre estes clubes e os Três Grandes é considerável em qualquer modalidade para se atribuir tal designação.[26]

Seniores masculinos

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Competições Nacionais
Competição Venceu Temporadas
Campeonato Português 1 2000/01
Taça de Portugal 5 1974/75, 1975/76, 1978/79, 1991/92 e 1996/97
Supertaça Cândido de Oliveira 3 1979, 1992 e 1997
Competições Regionais
Competição Venceu Temporadas
Campeonato Regional do Porto 1 1913/14
AF Porto 1.ª Divisão 1 1967/68
Total
Conquistas Oficiais 11 9 Nacionais e 2 Regionais

Outros Palmarés

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Competições Nacionais
Competição Venceu Temporadas
Segunda Divisão Extinta 2 1936/37 e 1949/50
Total de Troféus 2 2 Nacionais

Dados e estatísticas por Competição

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Competições Nacionais
Competição Participações Partidas Vitórias Empates Derrotas Golos Marcados Golos Sofridos Melhor Posição
Primeira Liga 61 1874 700 482 692 2424 2598 Vencedor
Segunda Liga 1 30 9 5 16 28 44 15º lugar
Taça de Portugal 73 226 135 14 77 435 317 Vencedor
Taça da Liga 11 24 7 7 10 26 22 1/2 final
Supertaça Cândido de Oliveira 4 6 3 1 2 8 6 Vencedor
Campeonato de Portugal Extinta 12 38 15 3 20 86 99 1/4 final
Segunda Divisão Extinta 29 399 209 68 122 953 604 Vencedor
Competições Internacionais
Liga dos Campeões da UEFA 2 18 4 6 8 14 25 2º Fase de Grupos
Liga Europa da UEFA 12 56 23 9 24 70 67 1/2 final
Taça das Taças Extinta 5 18 6 7 5 28 17 2º Eliminatória

Atualizado em 08 de junho de 2024[27]

Prestações por Temporada

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Prestações nas Competições Europeias

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Época Prova Fase Adversário Casa Fora Ag.
1975–76 Taça das Taças 1ª El Checoslováquia Spartak Trnava 3–0 0–0 3–0
2ª El Escócia Celtic FC 0–0 1–3 1–3
1976–77 Taça das Taças 1ª El Roménia CSU Galaţi 2–0 3–2 5–2
2ª El Bulgária Levski Sofia 3–1 0–2 3–3 (a)
1977–78 Taça UEFA 1ª El Itália Lazio 1–0 0–5 1–5
1979–80 Taça das Taças 1ª El Malta Sliema Wanderers 8–0 1–2 9–2
2ª El União Soviética Dínamo Moscovo 1–1 0–0 1–1 (a)
1980–81 Taça UEFA 1ª El Hungria Vasas SC 0–1 2–0 2–1
2ª El França Sochaux 0–1 2–2 2–3
1981–82 Taça UEFA 1ª El Espanha Atlético Madrid 4–1 1–3 5–4
2ª El Espanha Valencia CF 0–2 1–0 1–2
1985–86 Taça UEFA 1ª El Bélgica Club Brugge 4–3 1–3 5–6
1986–87 Taça UEFA 1ª El Itália Fiorentina 1–0 (3-1 g.p.) 0–1 1–1
2ª El Escócia Glasgow Rangers 0–1 1–2 1–3
1989–90 Taça UEFA 1ª El Alemanha Oriental FC Karl-Marx-Stadt 2–2 (a.p) 0–1 2–3
1991–92 Taça UEFA 1ª El Itália Internazionale 2–1 0–0 2–1
2ª El Itália Torino 0–0 0–2 0–2
1992–93 Taça das Taças 1ª El Islândia Valur 3–0 0–0 3–0
2ª El Itália Torino 0–2 0–0 0–2
1993–94 Taça UEFA 1ª El Luxemburgo Union Luxembourg 4–0 1–0 5–0
2ª El Itália Lazio 2–0 0–1 1–1
1/8 Grécia OFI Creta 2–0 4–1 6–1
1/4 Alemanha Karlsruher SC 1–1 0–1 1–2
1994–95 Taça UEFA 1ª El Finlândia MyPa 2–1 1–1 3–2
2ª El Itália Nápoles 1–1 1–2 2–3
1996–97 Taça UEFA 1ª El Dinamarca Odense BK 1–2 3–2 4–4 (a)
2ª El Geórgia Dinamo Tbilisi 5–0 0–1 5–1
1/8 Itália Inter Milão 0–2 1–5 1–7
1997–98 Taça das Taças 1ª El Ucrânia Shakhtar Donetsk 2–3 1–1 3–4
1999–00 Liga dos Campeões 3ª Pré Dinamarca Brøndby 4–2 (a.p) 2–1 6–3
Grupo C Noruega Rosenborg 0–3 0–2 4º lugar
Países Baixos Feyenoord 1–1 1–1
Alemanha Borussia Dortmund 1–0 1–3
2000–01 Taça UEFA Pré El País de Gales Barry Town 2–0 3–0 5–0
1ª El Ucrânia Vorskla Poltava 2–1 2–1 4–2
2ª El Itália Roma 1–1 0–1 1–2
2001–02 Liga dos Campeões Grupo B Inglaterra Liverpool 1–1 1–1 2º lugar
Ucrânia Dínamo Kiev 3–1 0–1
Alemanha Borussia Dortmund 2–1 1–2
Grupo A Inglaterra Manchester United 0–3 0–3 3º lugar
França Nantes 1–0 1–1
Alemanha FC Bayern München 0–0 0–1
2002–03 Liga dos Campeões 2ª Pré Malta Hibernians 4–0 3–3 7–3
3ª Pré França Auxerre 0–1 0–0 0–1
2002–03 Taça UEFA 1ª El Israel Maccabi Tel Aviv 4–1 0–1 4–2
2ª El Chipre Anorthosis Famagusta 2–1 1–0 3–1
3ª El França Paris Saint-Germain 1–0 1–2 2–2 (a)
1/8 Alemanha Hertha Berlin 1–0 2–3 3–3 (a)
1/4 Espanha Málaga 1–0 (4-1 g.p.) 0–1 1–1
Meias finais Escócia Celtic 0–1 1–1 1–2

Jogadores Históricos

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Treinadores Históricos

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Séniores femininos

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Competições Nacionais
Competição Venceu Temporadas
Campeonato Português 11 1985/86, 1986/87, 1987/88, 1988/89, 1989/90, 1990/91,

1991/92, 1992/93, 1993/94, 1994/95 e 1996/97

Taça de Portugal 1 2012/13
Total
Conquistas Oficiais 12 12 Nacionais

O Boavista é conhecido por ter uma das melhores escolas de formação de Portugal. Nos últimos anos, o clube tem formado inúmeros jogadores que agora são titulares nas melhores equipas de Portugal, no próprio Boavista, ou até em equipas estrangeiras. Muitos são presença constante nas Seleções Nacionais, tanto nos AA como nas Seleções Jovens.

Competições Nacionais
Competição Venceu Temporadas
Campeonato Nacional Juniores sub-19 4 1994/95, 1996/97, 1998/99 e 2002/03
Campeonato Nacional Juvenis sub-17 1 1999/00
Campeonato Nacional Iniciados sub-15 3 1987/88, 1990/91 e 1994/95
Campeonatos Nacional Infantis sub-13 2 1990/91 e 1993/94
Conquistas Oficiais 10 10 Nacionais
Ver artigo principal: Boavista (ciclismo)
  1. Por causa da pandemia COVID-19 a Primeira Liga terminou a época 2019/20 com cerca de 1/3 dos jogos à porta fechada e portanto sem público nos estádios.
  2. Por causa da pandemia COVID-19 não foi permitida a entrada de público nos recintos desportivos. Apenas na época 2021/22 é que foi permitido que os adeptos voltassem normalmente aos estádios.
  3. Por causa da pandemia COVID-19 foi permitida a entrada de público nos recintos desportivos mas com limitação da capacidade máxima de até 33%.

Referências

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  2. «PALMARÉS». BOAVISTA Futebol Clube. Consultado em 15 de junho de 2024 
  3. Costa, Pedro (25 de maio de 2024). «Recorde de assistências no Bessa Séc. XXI». BOAVISTA Futebol Clube. Consultado em 15 de junho de 2024 
  4. PÚBLICO (9 de maio de 2008). «Apito Final: Boavista punido com descida de divisão, FC Porto com perda de seis pontos». PÚBLICO. Consultado em 15 de junho de 2024 
  5. «João Loureiro eleito presidente do Boavista com 567 votos favoráveis» 
  6. [1]
  7. ECO (13 de fevereiro de 2023). «Tribunal da Concorrência pediu bloqueio de contas bancárias do Boavista». ECO. Consultado em 21 de agosto de 2023 
  8. «Cannon avança com rescisão unilateral e alega salários em atraso: Boavista quer provas em Tribunal». www.record.pt. Consultado em 21 de agosto de 2023 
  9. https://www.facebook.com/maisfutebol. «Presidente do Boavista nega salários em atraso, rescisão de Cannon nos tribunais». Maisfutebol. Consultado em 21 de agosto de 2023 
  10. https://www.ojogo.pt/autor/manuel-casaca.html (17 de junho de 2023). «Boavista: FIFA volta a impedir inscrição de jogadores». www.ojogo.pt. Consultado em 21 de agosto de 2023 
  11. https://www.facebook.com/diariodesportivo.ojogo/?fref=ts (23 de julho de 2023). «Petit e as dificuldades para a nova época: ″Não viro a cara à luta″». www.ojogo.pt. Consultado em 21 de agosto de 2023 
  12. «Porto XXI - Cultura». www.portoxxi.com. Consultado em 1 de dezembro de 2024 
  13. «Estádio do Bessa Século XXI – StadiumDB.com». stadiumdb.com. Consultado em 1 de dezembro de 2024 
  14. «EFS Attendances». www.european-football-statistics.co.uk. Consultado em 14 de junho de 2024 
  15. «EFS Attendances». www.european-football-statistics.co.uk. Consultado em 14 de junho de 2024 
  16. «Liga Portugal». www.ligaportugal.pt. Consultado em 14 de junho de 2024 
  17. SAPO. «COVID-19: I Liga 2019/20 vai ser a mais longa e tardia de sempre». SAPO Desporto. Consultado em 31 de maio de 2023 
  18. SAPO. «Um ano de COVID-19 em Portugal, um ano de estádios sem adeptos: o impacto (desportivo e financeiro) para os 'três grandes'». SAPO Desporto. Consultado em 31 de maio de 2023 
  19. ECO (21 de agosto de 2021). «Nos jogos da Liga, ainda nenhum estádio chegou à lotação permitida». ECO. Consultado em 31 de maio de 2023 
  20. «Liga Portugal». www.ligaportugal.pt. Consultado em 29 de novembro de 2023 
  21. «EFS Attendances». www.european-football-statistics.co.uk. Consultado em 31 de maio de 2023 
  22. «Liga Portugal». www.ligaportugal.pt. Consultado em 30 de maio de 2023 
  23. «Boavista-FC Porto: um clássico sem a chama de outrora». Diário de Notícias. Consultado em 1 de dezembro de 2024 
  24. «V. Guimarães-Boavista: «Um clássico que os adeptos incendeiam»». Maisfutebol. Consultado em 8 de novembro de 2024 
  25. «Hoje há clássico em Guimarães: uma rivalidade que quase se assemelha a um Real Madrid x Barcelona :: zerozero.pt». www.zerozero.pt. Consultado em 20 de fevereiro de 2023 
  26. Pais, José Pedro (18 de março de 2017). «Quem é o quarto grande em Portugal afinal?». Bola na Rede. Consultado em 14 de setembro de 2024 
  27. «Boavista :: Histórico Competições :: zerozero.pt». www.zerozero.pt. Consultado em 29 de novembro de 2023 

Ligações externas

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