Ricky (futebolista) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ricky
Informações pessoais
Nome completo Richard Daddy Owubokiri
Data de nascimento 16 de julho de 1961 (63 anos)
Local de nascimento Port Harcourt, Nigéria
Altura 1,82 m
Apelido Ricky Marley
Informações profissionais
Clube atual Aposentado
Posição Atacante
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
19781980
19811982
1983
19841986
19861987
19871988
1989
19891991
19911994
1994
19941995
19951996
19961997
Nigéria Sharks
Nigéria ACB Lagos
Brasil America-RJ
Brasil Vitória
França Laval
França Metz
Portugal Benfica
Portugal Estrela Amadora
Portugal Boavista
Brasil Vitória
Portugal Belenenses
Catar Al-Arabi
Arábia Saudita Al-Hilal



0089 000(63)
0036 0000(9)
0033 00(8)
0006 00(6)
0068 000(28)
0110 00(57)
0009 0000(2)
0008 0000(1)

Seleção nacional
19821992 Nigéria Nigéria 0023 0000(1)

Richard Daddy Owubokiri, mais conhecido como Ricky (Port Harcourt, 16 de julho de 1961) é um ex-futebolista nigeriano que atuava como atacante. Ídolo do Vitória e do Boavista, jogou em diversos clubes de seis países diferentes.

Ricky é ídolo do Vitória tendo feito parte do clube nos anos 80. Foi artilheiro do Campeonato Baiano por dois anos consecutivos, em 1984 e em 1985

Começou a jogar futebol no Sharks, de seu país natal, se transferindo para o também nigeriano ACB Lagos, em 1981. Por esses dois clubes, foi duas vezes artilheiro do Campeonato Nigeriano.[1] Em 1983, foi descoberto pelo America-RJ, que o trouxe para o Brasil. Na temporada em que jogou pelo time carioca, se destacou e chamou a atenção do Vitória, que passava por uma crise, e o contratou para fazê-lo goleador do rubro-negro baiano.[1]

Ricky estreou pelo Vitória logo num clássico Ba-Vi, no dia 15 de julho de 1984, um dia antes de seu aniversário, e marcou o único gol do Leão no empate em 1 a 1.[1] Daquela jogo à idolatria da torcida foram precisos apenas alguns meses. O time acabou por perder o certame estaudal naquele ano, mas o nigeriano sagrou-se artilheiro, com 15 gols, três deles em Ba-Vi's. Em 1985, o sucesso foi avassalador, com Ricky chegando às redes 23 vezes, sagrando-se bi-artilheiro do Baianão consecutivamente e levando o Vitória ao título. No ano seguinte, os gols continuaram a sair e o clube não mais conseguiu segurar o atacante.

Com o sucesso na Bahia, foi contratado pelo francês Laval, e em seguida jogou pelo Metz.

Passou pelo Benfica em Benfica, em 1988 onde realizou seis jogos e apontou seis golos, todos no mesmo encontro, um triunfo por 14-1 sobre o Atlético Riachense, na Luz, para a Taça de Portugal.

Jogou no Estrela Amadora, de 1989 a 1991 , onde venceu uma Taça de Portugal e conheceu José Mourinho, então preparador físico da equipa técnica de Manuel Fernandes.

Esteve no Boavista, onde foi vice-artilheiro da Europa e ajudou a equipe lusa a terminar o Campeonato Português de 1991-92 em terceiro colocado, certame em que também foi o artilheiro.[2]

Em 1994, retornou ao clube onde havia sido ídolo dez anos antes, o Vitória, e jogou apenas nove partidas, marcando dois gols. Defendeu ainda Belenenses, Al-Arabi, onde foi artilheiro do Campeonato Qatariano e Al-Hilal, antes de encerrar a carreira.

Seleção Nigeriana

[editar | editar código-fonte]

Chegou a ser convocado para o Campeonato Africano das Nações de 1982, mas quase sempre foi reserva. Fez vinte e três partidas e marcou apenas um gol pela Seleção de seu país.[1]

Sharks
ACB Lagos
Vitória
Boavista
Al-Arabi

Referências

  1. a b c d «Time dos sonhos do Vitória: Ricky Marley». correio24horas.com.br. 4 de fevereiro de 2011. Consultado em 4 de fevereiro de 2011 
  2. «Ricky». terceirotempo.ig.com.br. Consultado em 4 de fevereiro de 2011. Arquivado do original em 1 de maio de 2010