Bostar – Wikipédia, a enciclopédia livre
Bostar (em grego: Βώστωρ, Βώσταρος; fl. 256 a. C.) foi um general cartaginês que combateu durante a Primeira Guerra Púnica. Um dos três comandantes — juntamente com Amílcar e Asdrúbal — das forças cartaginesas que lutaram contra o cônsul Marco Atílio Régulo quando ele invadiu o norte da África em 256 a.C..[1].
História
[editar | editar código-fonte]Apesar de os planos iniciais de enfrentar as legiões romanas numa planície, onde a superioridade da cavalaria cartaginesa e seus elefantes permitiam que os romanos fossem fossem enfrentados em condição de inferioridade, os generais cartagineses retiraram o exército para as montanhas, onde as forças montadas eram inúteis. As tropas cartaginesas foram massacradas na Batalha de Ádis e Bostar, juntamente com seus dois colegas, foi capturado.
Depois da morte de Régulo, Bostar e Amílcar foram entregues aos familiares do cônsul, que se comportaram com tamanha brutalidade com eles que acabaram matando Bostar[2].
Segundo Diodoro Sículo[3], a crueldade da família provocou tanta vergonha em Roma que os filhos de Régulo acreditaram ser recomendável queimar o corpo do general e enviar suas cinzas para Cartago[4].
Referências
- ↑ Políbio, Histórias I, I, VIII
- ↑ Paulo Orósio, Histórias IV, 8
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica XXXIV
- ↑ Niebuhr, História de Roma III, pág. 600, opina que esta informação de Diodoro deve ser tratada como tendo "autoridade duvidosa".
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Este artigo contém texto do artigo «Bostar» do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).
- Guardiola, Mira; Ángel, Miguel (2000). Cartago contra Roma: las Guerras Púnicas (em espanhol). Madrid: Aldebarán. ISBN 84-88676-89-1