Brasil na Copa do Mundo FIFA de 2002 – Wikipédia, a enciclopédia livre
Brasil Campeão | |
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Associação | CBF |
Confederação | CONMEBOL |
Participação | 17º (todas as Copas) |
Melhor resultado anterior | Campeão: 1958, 1962, 1970, 1994 |
Técnico | Luiz Felipe Scolari |
A edição de 2002 da Copa do Mundo marcou a décima sétima participação da Seleção Brasileira de Futebol na competição. O país manteve a situação de único país a participar de todas as edições do torneio da FIFA e conquistou o quinto título do torneio ao vencer a Alemanha na final por 2-0, em Yokohama.[1][2]
Foi a segunda vez em que a Seleção Brasileira de Futebol utilizou o esquema 3-5-2 em uma Copa do Mundo, sendo a primeira em 1990. A equipe foi treinado por Luiz Felipe Scolari e o capitão foi Cafu. O Brasil venceu todas as partidas repetindo 1970. O conjunto do tridente de ataque formado por Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo mais o lateral Roberto Carlos ficou conhecido como "Os 4 Erres" (coincidentemente, os quatro jogadores marcaram os quatro gols do Brasil na vitória de 4-0 contra a China na segunda rodada do Grupo C do torneio), e Ronaldo tornou-se o artilheiro da competição com 8 gols (sendo o primeiro jogador brasileiro a fazê-lo desde Ademir de Menezes em 1950).
O início do ciclo foi conturbado, com resultados ruins e diversas denúncias de corrupção envolvendo jogadores, dirigentes e treinadores. A pressão popular deu origem a duas CPIs.[3] O Brasil se recuperou dentro de campo e conseguiu se classificar à Copa do Mundo de 2002 na última rodada.
Apesar de transmitidos nas primeiras horas da manhã devido à diferença de horários (os jogos vespertinos, por exemplo, eram transmitidos às 3 horas da madrugada), os jogos marcaram acima dos 60 pontos de Ibope na Grande São Paulo. A final entre Brasil e Alemanha fechou com 67 pontos e 91% de índice share, que registra o percentual de televisores sintonizados na emissora no horário da partida.[4]
Eliminatórias
[editar | editar código-fonte]O Brasil passou por um ciclo instável com quatro treinadores durante as eliminatórias: Vanderlei Luxemburgo (8 jogos), Emerson Leão (3 jogos), Candinho (1 jogo) e Luiz Felipe Scolari (6 jogos). 104 jogadores convocados e perdeu seis dos nove jogos que fez como visitante.
O período de Vanderlei Luxemburgo, iniciado com o empate por 1-1 com a Iugoslávia num amistoso em São Luís, teve a conquista da Copa América de 1999, mas após ser desclassificado nos jogos olímpicos de Sydney pela seleção de Camarões nas quartas-de-final, com dois jogadores a mais em campo, além de diversas acusações na Justiça, o treinador foi demitido em setembro de 2000.[5] Na ocasião, Luxemburgo foi acusado de falsidade ideológica, sonegação de impostos e de ter tirado proveito da venda de jogadores.[6] O técnico fez acordo com o Ministério Público, pagou indenização, mudou seu nome de Wanderley para Vanderlei e alterou sua data de nascimento.[7]
Emerson Leão assumiu o cargo em 2001 tentando montar uma "seleção caseira", apenas com atletas atuando no Brasil, sob a alegação de que os jogadores da Europa não respeitavam a seleção. Leão foi demitido no aeroporto de Narita, no Japão, pouco antes de embarcar para o Brasil, após a derrota para a Austrália na decisão do terceiro lugar na Copa das Confederações.[8] O período foi conhecido como "Era Leomar", devido a surpreendente convocação do volante Leomar Leiria, então atleta do Sport Recife. Em entrevista a Rádio Transamérica em 2013, o então presidente do clube Luciano Bivar afirmara que tinha dado dinheiro a um lobista para que Leomar fosse convocado para a Seleção, porém não disse se o dinheiro havia chegado ao então treinador. Na época, Leão chamou de ridículas as declarações de Bivar.[9]
Luiz Felipe Scolari assumiu o comando da seleção em junho de 2001. Na Copa América de 2001, diversos jogadores pediram dispensa da seleção, como o volante Mauro Silva, que comunicou a decisão no aeroporto de embarque para a Colômbia alegando receio da violência.[10] Romário pediu dispensa alegando que faria uma cirurgia no olho.[11] O Brasil foi desclassificado na competição para Honduras nas quartas de final, o que foi considerado um "fiasco histórico".[12] O Brasil enfrentou dificuldades para se classificar. Rivaldo foi muito criticado pela torcida brasileira, pois o seu futebol no Barcelona estava muito superior ao que vinha apresentando na Seleção. Começou a se desgastar com as ofensas e vaias dos torcedores; após um jogo contra a Colômbia, no Estádio do Morumbi, Rivaldo chegou a declarar que não iria mais defender o Brasil. Durante a partida, o meia foi hostilizado pela torcida que lotou o estádio.[13] A classificação para a Copa do Mundo ocorreu apenas na última rodada em vitória contra a Venezuela por 3-0. A partida decisiva foi disputada no Maranhão para agradar políticos, devido ao receio do presidente Ricardo Teixeira ser investigado.[14]
Eliminatórias
[editar | editar código-fonte]Equipe | Pts | PJ | PG | PE | PP | GF | GC | Dif |
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Argentina | 43 | 18 | 13 | 4 | 1 | 42 | 15 | 27 |
Equador | 31 | 18 | 9 | 4 | 5 | 23 | 20 | 3 |
Brasil | 30 | 18 | 9 | 3 | 6 | 31 | 17 | 14 |
Paraguai | 30 | 18 | 9 | 3 | 6 | 29 | 23 | 6 |
Uruguai | 27 | 18 | 7 | 6 | 5 | 19 | 13 | 6 |
Colômbia | 27 | 18 | 7 | 6 | 5 | 20 | 15 | 5 |
Bolívia | 18 | 18 | 4 | 6 | 8 | 21 | 33 | -12 |
Peru | 16 | 18 | 4 | 4 | 10 | 14 | 25 | -11 |
Venezuela | 16 | 18 | 5 | 1 | 12 | 18 | 44 | -26 |
Chile | 12 | 18 | 3 | 3 | 12 | 15 | 27 | -12 |
Primeiro turno
[editar | editar código-fonte]Segundo turno
[editar | editar código-fonte]Artilheiros
[editar | editar código-fonte]- 8 gols
- Ronaldo Nazário
- 5 gols
- 2 gols
- Antônio Carlos Zago
- Vampeta
- Edílson Capetinha
- Luizão
- Ronaldo Gaúcho
- 1 gol
Assistências
[editar | editar código-fonte]- 4 Assistências
- 3 Assistências
- 2 Assistências
- 1 Assistência
- César Sampaio
- Roberto Carlos
- Antônio Carlos Zago
- Ronaldinho Gaúcho
- Euller
- Sylvinho
- Belletti
- Denílson
- Rivaldo
A Lista para a Copa
[editar | editar código-fonte]Na véspera da Copa do Mundo FIFA de 2002 havia um clamor popular pela convocação de Romário. Pesquisa do Datafolha indicava que 69% dos torcedores queriam ver Romário na copa. O jogador foi visto almoçando com o presidente Ricardo Teixeira às véspera da convocação. [15] Até o então presidente da república Fernando Henrique Cardoso se manifestou publicamente a favor do atleta: "Eu sou Romário. Sobre isso não há dúvida. O resto eu não respondo. Romário, eu sou".[16]
Romário não foi chamado para a Copa do Mundo e Luiz Felipe Scolari se justificou mais tarde: "Eu fui convidado a ir ao Rio de Janeiro para uma determinada situação dentro da CBF e um almoço com o Ricardo Teixeira. No mesmo dia, o Romário tinha saído de uma reunião com o Ricardo. (...) Almoçamos e ele me disse: "Felipe escolhe seus jogadores, quem sabe da seleção é tu, que vai ser responsabilizado é tu". A decisão é sua. O Romário é um jogador que nos 20 metros finais é fantástico. Mas eu tinha que montar uma equipe com um pouco mais de movimentação e uma marcação mais forte. Para isso, não podia contar com o Romário. Na minha opinião eu precisaria de mais velocidade.".[17] Ricardo Teixeira teria ficado revoltado e não disponibilizou nenhum segurança para Felipão deixar a sede da CBF.[18] Um grupo de cinquenta manifestantes, com faixas e cartazes a favor da convocação de Romário, hostilizou o treinador e quase virou o táxi de Felipão.[19]
Rivaldo e Ronaldo Nazário tiveram sua presença questionada na Copa. Em maio de 2002, o Barcelona queria fazer uma cirurgia em Rivaldo alegando que rendia apenas a 40%, mas foi vetado pelo médico da seleção brasileira, José Luiz Runco.[20] Convocado em março, Ronaldo Nazário não atuava desde 23 de dezembro de 2001. Felipão justificou: "Se o Ronaldo jogar ou não na Inter, ele vem ao Brasil para fazer parte do grupo. Nós não temos um tempo longo para esperar a Inter decidir pela escalação do jogador".[21] Runco: "O Ronaldo já estava em condições de jogo, mas toda hora tinha problemas musculares. Nós tínhamos um jogo amistoso em fevereiro e o Ronaldo voltou ao Brasil. Foram 30 dias de trabalho. Nós tivemos uma falha em uma manhã. Ele não foi nessa manhã. Ele fazia trabalho três vezes por dia, de manhã, tarde e complementação à noite. No resto, ele se dedicou. O problema é que a Inter tinha um técnico argentino [Héctor Cúper], que tumultuou a vida do Ronaldo. Quanto ao Rivaldo, os quatro médicos do Barcelona queriam, queriam, que ele operasse. Nós bancamos. Mas na semana que ele iria se apresentar na seleção, ele torceu o joelho. Aí lá em Barcelona falaram que o Rivaldo estava fora da Copa. Aí eu disse: "olha, ele vai jogar." E foi o que aconteceu." [22]
O Brasil marcou amistosos no início de 2002 contra Bolívia, Arábia Saudita e Islândia visando realizar testes. Dos amistosos saíram jogadores com Kleberson, Anderson Polga, Gilberto Silva e Kaká.
Segundo Vampeta, Scolari teria conversado com ele, Alex e Roque Junior: "Vocês eu já conheço, quero testar aqueles cara lá. (..) [mas] os caras que o Felipão pôs para testar, só eles fizeram gols, porque só eles estão jogando, contra uma seleção baba, pegaram moral.". [23] Alex afirma que Felipão deu a entender que ele iria à Copa do mundo: "Eu joguei a maioria dos jogos, era um treinador que me conhecia, que em várias conversas deixou sempre a entender que eu participaria. Em um amistoso no Mato Grosso contra a Islândia, tive uma conversa com o Felipão no corredor, e aquela conversa me dava mais certeza de que eu jogaria o Mundial".[24]
Nome certo para a Copa, o meia Djalminha deu uma cabeçada no seu treinador, Javier Irureta, do La Coruña. Felipão justificou: “Fiquei muito dividido entre Djalminha e Kaká na lista final. A minha ideia era levar o Djalminha. Depois do episódio fiquei pensando: ‘Vou levar alguém que deu problema? Como os outros jogadores e a mídia vão interpretar?"[25] De acordo com Vampeta, Djalminha teria chegado bêbado à concentração da seleção em amistoso contra a Catalunha em maio de 2002 e cobrado Felipão: "Você convocar esse moleque [Kaká] e não me levar porque eu briguei com o treinador? Você não sabe o que eu passo com ele?".[26]
Esta foi a mais recente Copa do Mundo para a qual foram convocados mais jogadores atuando no Brasil do que no exterior.
Convocados
[editar | editar código-fonte]Convocados no dia 07 de maio de 2002.[27][28]
Campanha
[editar | editar código-fonte]Na véspera da Copa, Emerson machucou o ombro em um rachão e foi cortado. Para o lugar dele, foi chamado Ricardinho. "Eu fiquei chateado. No jogo Brasil e Inglaterra eu já estava bom. (..) Eu era o capitão, tinha uma relação de confiança, o Felipão me conhecia desde os 17 anos de idade".[29]
O Brasil estreou derrotando, de virada, a Turquia, por 2 a 1, em jogo marcado pelo pênalti marcado em uma falta fora da área sofrida por Luizão, que caiu dentro da área tapeando o árbitro sul-coreano Kim Young-joo. Rivaldo converteu a cobrança. O pênalti deveria ser cobrado por Ronaldinho, mas Rivaldo assumiu a responsabilidade: "Pelo meu esquema, seria o Ronaldinho que deveria cobrar, mas na hora que ele pegou a bola, olhou para o banco. Quando você vê um jogador olhando para o banco, sabe que tem alguma coisa acontecendo. Na linguagem popular, ele estava todo cagado. Aí, o técnico pensa: 'ai, Jesus!' É nessa hora que aparecem as lideranças do grupo. O Rivaldo fez assim [gesto] Eu disse: 'é tu mesmo!'. Nesse momento, não é só o jogador que está cagado, o técnico também está".[30]
No segundo jogo, o Brasil goleou a China, que fazia sua estreia em mundiais, por 4 a 0. Na terceira partida, com o Brasil já classificado, Felipão poupou muitos titulares e a seleção aplicou nova goleada de 5 a 2 sobre a Costa Rica.
Nas oitavas, o Brasil superou a Bélgica por 2 a 0. O lance polêmico foi um gol anulado de Marc Wilmots. Em entrevista para a Gazeta em 2018, Wilmots declarou: "Para mim, não foi falta. A partir daí, nós da Bélgica, nos sentimos prejudicados. É claro que não podemos dizer que um gol aos 37 minutos de jogo, o que aconteceria depois, se o Brasil empataria ou não, mas isso muda tudo. A gente nunca vai saber".[31] Ronaldo declarou em 2022 para Tiago Leifert: "O jogo da Bélgica foi o mais difícil. Começamos levando um sufoco, os caras fizeram um gol anulado, a gente não tava bem no jogo, até que o Rivaldo encontrou uma genialidade.".[32] A partir desse jogo, Juninho Paulista deu lugar a Kleberson. Tostão analisou que "Havia poucos jogadores no meio-campo".[33]
Nas quartas de final, virada de 2 a 1 sobre a Inglaterra, com um jogador a menos, devido a expulsão de Ronaldinho Gaúcho. O gol da virada foi de cobertura de Ronaldinho, que negou ter sido sem querer: ""Eu já tinha reparado, quando a gente olhava os vídeos dos outros jogos, já analisava que o goleiro deles sempre ficava um pouco adiantado. Então, já veio a possibilidade ali. Junto com a sorte, acabou saindo aquele lindo gol".[34] Cafú afirmou que deu a dica: "Eu falei para ele que o Seaman (goleiro da Inglaterra) vivia adiantado. Quando eu jogava no Zaragoza (da Espanha), o Nayim (meia espanhol) fez um gol nele do meio de campo porque ele estava adiantado. Mas eu só dei um toque no Ronaldo, falando que ele estava sempre adiantado. Mas colocar a bola lá, do jeito que ele colocou, só o Ronaldinho mesmo".[35] O Brasil controlou o jogo. "A Inglaterra estava com medo do Brasil, mesmo com um mais", relata Cafu.[36]
Na semifinal, o Brasil superou a Turquia por 1 a 0. Ficou famoso o lance em que Denílson é perseguido por quatro turcos. Segundo Denílson: "Voltei pro hotel, a imprensa vindo falar comigo que eu tinha realizado a jogada da Copa do Mundo. E eu não dei muita importância. (...) A repercussão eu só fui me dar conta depois que parei de jogar, porque em qualquer lugar, evento ou trabalho as pessoas me perguntam sobre essa jogada. A imagem não sai da cabeça do torcedor.[37] O gol decisivo foi de Ronaldo em jogada individual semelhante a de Romário contra a Suécia na primeira fase da Copa de 1994. Segundo Ronaldo: "Foi um gol à la Romário, na única oportunidade que eu tive no segundo tempo".[38] Outro lance nostálgico, foi a troca de passes para a finalização de Cafu no segundo tempo. Cafu: "Eu quase faço um gol, e o Ronaldo falou, "nós iríamos repetir o Carlos Alberto e o Pelé em 1970", o Ronaldo rolou igualzinho o Pelé, mas eu dominei a bola e bati, e o goleiro tirou a bola de cotovelo, se eu tivesse chegado de primeira."[36]
Na final, vitória sobre a Alemanha por 2 a 0 com dois gols de Ronaldo. A Alemanha estava sem Michael Ballack, suspenso. O Brasil foi considerado o favorito para vencer a partida pelas casas de apostas. Felipão: "No último jogo, começaram a circular boatos de quem seria o artilheiro. Chamei os dois (Ronaldo e Rivaldo), conversei com eles, eles brincaram entre eles. Eram situações criadas para que se houvesse alguma coisa [estaria precavido]".[39] Curiosamente, apesar da tradição e do retrospecto, este foi o primeiro confronto entre as duas equipes em Copas do Mundo (o Brasil enfrentara a Alemanha Oriental na única vez que esta disputou o torneio, em 1974, mas nunca a Ocidental, da qual o país reunificado é considerado herdeiro).
Pela conquista do título, cada membro da comissão técnica recebeu um prêmio de US$ 100 mil estipulados pela CBF. Desde o atacante Ronaldo, artilheiro da Copa com oito gols, ao massagista Jorge Luís Domingos, o "bicho" pelo penta foi o mesmo. Os pentacampeões também receberam outros R$ 104.683,19 pela participação nos contratos da CBF com Globo, AmBev e Telemar, patrocinadoras da seleção.[40]
Audiências
[editar | editar código-fonte]As partidas do Brasil fizeram mais de 60 pontos de Ibope na Grande São Paulo, apesar do horário de exibição (a partida contra a Costa Rica, jogada à tarde em Suwon, foi exibida no Brasil às 3:30 da madrugada, por exemplo). A final entre Brasil e Alemanha fechou com 67 pontos.[4] A emissora alcançou 91% de índice share, que registra o percentual de televisores sintonizados na emissora no horário da partida.
A estreia contra a Turquia alcançou 64 pontos. O terceiro jogo, contra a Costa Rica atingiu a menor audiência, com 56 pontos. Nas oitavas de final, contra a Bélgica rendeu 68 pontos de audiência. Contra a Inglaterra nas quartas registrou-se 65 pontos. O recorde de audiência ocorreu nos jogos do Brasil contra a Turquia na semifinal e na goleada por 4 a 0 sobre a China, na primeira fase, quando a emissora alcançou 69 pontos de média.[41] Já o recorde de share (participação de um canal sobre o total de aparelhos ligados num determinado momento) foi estabelecido durante o jogo Brasil 2 x 1 Inglaterra, pelas quartas-de-final - a partida teve início às 3h30 da madrugada pelo horário de Brasília. O "share" da Globo durante a partida foi de 94,2%. [42]
A reprise da final, exibida na tarde de domingo em 2020, pela TV Globo, bateu 21 pontos e 37% de participação, superior aos quatro domingo anteriores.[43]
Classificação
[editar | editar código-fonte]Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
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Brasil | 9 | 3 | 3 | 0 | 0 | 11 | 3 | 8 |
Turquia | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 5 | 3 | 2 |
Costa Rica | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 5 | 6 | -1 |
China | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 0 | 9 | -9 |
Primeira fase
[editar | editar código-fonte]3 de Junho de 2002 | Brasil | 2 – 1 | Turquia | Munsu Cup Stadium, Ulsan |
18:00 | Ronaldo 50' Rivaldo 87' | (Relatório) | Şaş 47' | Público: 33 842 Árbitro: Kim Young-Joo ( Coreia do Sul) |
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8 de Junho de 2002 | Brasil | 4 – 0 | China | Jeju World Cup Stadium, Seogwipo |
20:30 | Roberto Carlos 15' Rivaldo 32' Ronaldinho Gaúcho 45' Ronaldo 55' | (Relatório) | Público: 36,750 Árbitro: Anders Frisk ( Suécia) |
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13 de Junho de 2002 | Costa Rica | 2 – 5 | Brasil | Suwon World Cup Stadium, Suwon |
15:30 | Wanchope 39' Gómez 56' | (Relatório) | Ronaldo 10', 13' Edmílson 38' Rivaldo 62' Júnior 64' | Público: 38,524 Árbitro: Gamal Al-Ghandour ( Egito) |
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Segunda fase
[editar | editar código-fonte]Oitavas de final
[editar | editar código-fonte]17 de Junho de 2002 | Brasil | 2 – 0 | Bélgica | Wing Stadium, Kobe |
20:30 | Rivaldo 67' Ronaldo 87' | (Relatório) | Público: 40,440 Árbitro: Peter Prendergast ( Jamaica) |
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Quartas de final
[editar | editar código-fonte]21 de Junho de 2002 | Inglaterra | 1 – 2 | Brasil | Ecopa Stadium, Shizuoka |
15:30 | Owen 23' | (Relatório) | Rivaldo 47' Ronaldinho Gaúcho 50' | Público: 47,436 Árbitro: Felipe Ramos Rizo ( México) |
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Semifinal
[editar | editar código-fonte]26 de Junho de 2002 | Brasil | 1 – 0 | Turquia | Saitama Stadium, Saitama |
20:30 | Ronaldo 49' | (Relatório) | Público: 61,058 Árbitro: Kim Milton Nielsen ( Dinamarca) |
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Final
[editar | editar código-fonte]30 de Junho de 2002 | Alemanha | 0 – 2 | Brasil | International Stadium Yokohama, Yokohama |
18:00 | (Relatório) | Ronaldo 67', 79' | Público: 69,029 Árbitro: Pierluigi Collina ( Itália) |
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