Carinho – Wikipédia, a enciclopédia livre
Carinho é um gesto afectivo entre duas criaturas que pode envolver contacto físico, palavras, ou simplesmente um olhar. O carinho pode ocorrer entre indivíduos indiferentemente de sexo, cor, religião e nacionalidade, ocorrendo inclusive entre pessoas e animais, ou ainda entre os próprios animais (principalmente os mamíferos de mesma espécie).
A maioria das pessoas desejam intimidade física ocasional, que é uma parte natural da sexualidade humana, uma pesquisa mostrou que isso possui benefícios para a saúde. Um abraço ou toque pode resultar na libertação de oxitocina, dopamina e serotonina, e na redução do hormônio do estresse.[1]
Espaço pessoal
[editar | editar código-fonte]A maioria das pessoas valorizam o seu espaço pessoal e tem a sensação de desconforto, raiva ou ansiedade quando seu espaço pessoal é invadido.[2] Entrar no espaço pessoal de alguém normalmente é uma indicação de familiaridade e intimidade. Contudo, na sociedade moderna, particularmente nas comunidades urbanas populosas, é por vezes difícil de manter um espaço de pessoal, por exemplo, num comboio cheio, elevador ou na rua. Muitas pessoas acham que essa proximidade física pode ser psicologicamente perturbadora e desconfortável,[2] embora seja aceita como um fato da vida moderna. Em uma situação impessoal lotada, contato visual tende a ser evitado.
Carinho entre os animais
[editar | editar código-fonte]Mamíferos como os golfinhos, os gatos e os cachorros são bons exemplos de que o carinho transcende a razão, ou de que seja algo que ocorre apenas entre os seres humanos. É sabido de casos de gatos e cachorros que morando no mesmo lar, possuem atitudes típicas de carinho, como brincar juntos e esquentar o outro em períodos frios.
Skinship
[editar | editar código-fonte]Skinship é o termo utilizado para designar uma amizade que não envolve um relacionamento íntimo. Este termo é origina-se através da junção das palavras skin (pele) e friendship (amizade). Esta expressão pode ser vista nos abraços entre pais e filhos.
Referências
- ↑ Sharon Jayson (28 de setembro de 2008). «Human touch may have some healing properties» (em inglês). USA Today. Consultado em 18 de julho de 2013
- ↑ a b Hall, Edward T. (1966). The Hidden Dimension (em inglês). [S.l.]: Anchor Books. ISBN 0-385-08476-5