Cáseo amigdaliano – Wikipédia, a enciclopédia livre

Caseum
Cáseo amigdaliano
Cáseos em diferentes tamanhos.
Classificação e recursos externos
CID-10 J35.8
CID-9 474.8
CID-11 697432924
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O cáseo amigdaliano (ou tonsilólito) são mineralizações de resíduos dentro das cavidades das amígdalas.[1][2] Possíveis sintomas são mau hálito, desconforto e irritação nas amígdalas, dificuldade em engolir e tosse.

Não é raro que seja confundido como placa bacteriana, pus ou até mesmo pedaços de dente. O seu surgimento pode ser indicativo de uma infecção como a amigdalite ou ser acompanhado de inflamação da garganta.

O ;caseum não é contagioso e pode ser expelido durante a fala, tosse ou espirros. Pode ainda ser removido das amígdalas mediante a utilização de instrumentos ou “apertando-se” as amígdalas, podendo gerar ferimentos nestes casos.

Esta condição afecta uma significativa percentagem da população, na ordem dos 10%,[1] podendo durar anos ou a vida inteira. As cirurgias, conservadoras ou não, têm sido alternativas viáveis de tratamento. No entanto, não existe nenhum método de tratamento não-invasivo e de baixo custo que apresente resultados satisfatórios.[3] No Brasil, registam-se mais de ;150 mil ;casos por ano.

Amigdalectomia, a remoção cirúrgica das amígdalas, é um procedimento médico que pode ser feito de duas formas: laser (dispositivos que utilizam luz altamente concentrada para cortar, queimar ou remover tecidos do corpo) ou raspagem de tecido (remoção de tecido por raspagem com um instrumento cirúrgico chamado cureta).[4]

Caseum em amígdala (tonsil).

O tonsilólito pode não ser assintomático, no entanto é comum causar mau hálito.[1] Ocassionalmente poderá haver dificuldade em engolir, sabor metálico, tosse, irritação e desconforto nas amígdalas. Quando o cáseo amigaliano é de maior proporções pode causar uma infeção nas amígalas, inflamação da garganta, dor de ouvido.[5]

Geralmente, pode ser tratado pela própria pessoa, removendo com pinças, cotonetes, ou até mesmo o próprio dedo. Muitos não precisam de tratamento. Os maiores podem ser removidos por um médico.[4]

Geralmente diagnosticável pela própria pessoa. Não requer exames laboratoriais ou de imagem.[4]

Idades Afetadas

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IDADE
0-2 anos Raro
3-5 anos Raro
6-13 anos Comum
14-18 anos Muito comum
19-40 anos Muito comum
41-60 anos Muito comum
+60 anos Muito comum

Referências

  1. a b c Ferguson, M; Aydin, M; Mickel, J (Outubro de 2014). «Halitosis and the tonsils: a review of management.». Otolaryngology–Head and Neck Surgery. 151 (4): 567–74. PMID 25096359. doi:10.1177/0194599814544881 
  2. Ram S, Siar CH, Ismail SM, Prepageran N (Julho 2004). «Pseudo bilateral tonsilloliths: a case report and review of the literature». Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 98 (1): 110–4. PMID 15243480. doi:10.1016/j.tripleo.2003.11.015 
  3. da Conceição, M. D.; Sassa, L. (2008). «Avaliação de um novo enxaguatório na formação de cáseos amigdalianos» (PDF). SciELO. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. 74 (1): 61-7 
  4. a b c «Cáseo». Hospital Israelita A. Einstein e outros 
  5. «Tonsil Stones (Tonsilloliths)». WebMD.com. Consultado em 6 Março 2016