Cássio Taniguchi – Wikipédia, a enciclopédia livre
Cassio Taniguchi | |
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Cassio Taniguchi | |
Deputado federal pelo Paraná | |
Período | 1º de fevereiro de 2007 a 1º de fevereiro de 2011 |
78.º Prefeito de Curitiba | |
Período | 1º de janeiro de 1997 a 1º de janeiro de 2005 (2 mandatos consecutivos) |
Antecessor(a) | Rafael Greca |
Sucessor(a) | Beto Richa |
Dados pessoais | |
Nascimento | 30 de outubro de 1941 (82 anos) Paraguaçu Paulista, SP |
Alma mater | Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Partido | PDT (1980-1997) PFL (1997-2007) DEM (2007-2011) PSD (2011-presente) |
Profissão | engenheiro eletrônico, político |
Cassio Taniguchi ComMM (Paraguaçu Paulista, 30 de outubro de 1941) é um engenheiro eletrônico e político brasileiro filiado ao Partido Social Democrático (PSD). Pelo Paraná, foi deputado federal, além de prefeito da capital Curitiba por dois mandatos.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de Masaji Taniguchi e Masako Taniguchi, graduou-se em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 1964.
Presidiu a Urbanização de Curitiba (URBS, 1972-1975), empresa que gerencia o sistema de transporte urbano da cidade, e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC, 1980-1983 e 1989-1994). Foi Secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral e Secretário de Estado da Indústria e Comércio do Estado do Paraná, entre 1995 e 1996 (governo Jaime Lerner), na época da mudança do perfil econômico do Estado, atuando diretamente na atração e implantação do pólo automobilístico (montadoras Audi-Volkswagen e Renault).
Trajetória política
[editar | editar código-fonte]Foi prefeito de Curitiba por dois mandatos consecutivos, de 1997 a 2004. Em seu primeiro mandato, Taniguchi foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[1]
Foi eleito deputado federal na eleição de 2006. Na Câmara dos Deputados, é autor do Projeto de Lei nº 34/2007, que propôs alterações no Estatuto da Cidade para oferecer incentivos à utilização racional do solo urbano como medida de enfrentamento ao aquecimento global e redução da emissão dos gases do efeito estufa. Em 6 de fevereiro de 2007, licenciou-se para exercer o cargo de Secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Distrito Federal (fevereiro 2007 a janeiro 2009). Em janeiro de 2011, assumiu como Secretário de Planejamento do Paraná no governo Beto Richa.[2]
É consultor da United Nations Institute for Training and Research (UNITAR), vinculado à ONU, com sede em Genebra, e presidente da seção paranaense do Instituto Tancredo Neves, órgão de estudo e pesquisa na área política.
Condenação
[editar | editar código-fonte]Em 2010, foi condenado a seis meses de prisão em regime fechado por crime de responsabilidade, sendo acusado de desviar dinheiro de um convênio firmado entre a administração de Curitiba e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) quando era prefeito. Ele teria usado parte dos recursos para pagar um precatório (dívida do poder público com o cidadão) que não estava previsto no convênio. Porém, após confirmação pelo STF, a ação judicial foi extinta porque prescreveu o tempo para cumprir a pena.[3]
Referências
Ligações externas
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Precedido por Rafael Greca | Prefeito de Curitiba 1997 — 2005 | Sucedido por Beto Richa |