Podemos (Brasil) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Este artigo é sobre partido político brasileiro criado em 1995. Para o partido político criado em 1945 e extinto em 1965, veja Partido Trabalhista Nacional.
Podemos
Podemos (Brasil)
Sigla PODE
Número eleitoral 20
Presidente Renata Abreu[1]
Vice-presidente Pastor Everaldo
Secretário-geral Luiz Cláudio Freire de Souza França
Tesoureiro-geral José Carlos Oliveira Melo
Fundação 5 de março de 1995 (29 anos)[2]
Registro 2 de outubro de 1997 (27 anos)[1]
Sede Lago Sul, Brasília, Distrito Federal[3]
Ideologia
Espectro político Centro-direita à direita
Ala de juventude Podemos Jovem[9]
Ala negra Podemos Afro[9]
Ala feminina Podemos Mulher[9]
Fusão Incorporou o PHS e o PSC
Membros (2024) 813.858 filiados[10]
Governadores (2024)[11]
0 / 27
Prefeitos (2024)[12]
129 / 5 569
Senadores (2024)[13]
7 / 81
Deputados federais (2024)[14]
15 / 513
Deputados estaduais (2022)
48 / 1 024
Vereadores (2024)[15]
2 314 / 58 026
Cores
  •      Verde
  •      Azul
Slogan "Juntos Podemos mudar o Brasil."
Página oficial
podemos.org.br
Política do Brasil

Partidos políticos

Eleições

O Podemos (PODE), originalmente chamado Partido Trabalhista Nacional (PTN), é um partido político brasileiro de centro-direita[16][17] à direita. A legenda tem sido comandada pela família Abreu (Dorival de Abreu, José Masci de Abreu e Renata Abreu) desde sua fundação em 1995. Em 2016, mudou seu nome para "Podemos" inspirado no lema da campanha de Barack Obama à presidência dos EUA, "sim, nós podemos" (em inglês: "yes, we can"); oficializado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em maio de 2017.[18][19][20]

Em dezembro de 2018, o partido incorporou o Partido Humanista da Solidariedade (PHS).[21] Em 2022, iniciou o processo de incorporação do Partido Social Cristão (PSC), realizando convenção conjunta em dezembro do mesmo ano.[22] Em 16 de junho de 2023, a incorporação foi homologada pelo TSE.[23] Com a incorporação, seu número eleitoral passou a ser 20.[1][24]

Em novembro de 2024 possuía 813.858 filiados, sendo o nono maior partido brasileiro.[10][13]

O PTN foi fundado em 25 maio de 1995, ganhando o registro provisório no mesmo ano.[2] Obteve o registro definitivo em 2 de outubro de 1997,[1] tendo sido dirigido pelo ex-deputado do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB, 1945-1965)[25] Dorival de Abreu.[2] A agremiação pretendia recriar o Partido Trabalhista Nacional (1945-1965), partido que veio a eleger Jânio Quadros e que foi fundado por uma dissidência do PTB getulista.[2]

Na eleição de 1998, o PTN usava uma marca semelhante ao PTN original

Nas eleições de 1998, lançou como candidata à presidência sua secretária geral, Thereza Ruiz, obtendo votação superior a 100 mil votos e ficando em 10.º lugar.[26]

Marca usada pelo PTN em boa parte de sua história. O partido usava uma vassoura em seu símbolo, remetendo à campanha de Jânio Quadros para presidente

Em São Paulo, apresentou o candidato a governador Fred Corrêa nas eleições de 2006 mas foi derrotado ao obter apenas 4.523 votos e ficar em 14.º lugar.[27] Entretanto, elegeu seis deputados estaduais no país.[2]

Entre 2008 e 2012, elegeu 28 prefeitos, 748 vereadores e seis deputados estaduais.[2]

Após o falecimento de Dorival, seu irmão, o ex-deputado federal José de Abreu, dirigiu a legenda até 2013, sendo substituído pela sua filha, a também deputada federal Renata Abreu.

No pleito de 2014, elegeu 4 deputados federais, sendo eles: João Carlos Bacelar Batista (BA), Christiane Yared (PR), Edson Moreira (MG) e Renata Abreu (SP). Na época, também elegeu 14 deputados estaduais mas manteve um desempenho eleitoral pouco significativo.

Devido sua pouca projeção, a sigla que era tradicionalmente trabalhista e nacionalista,[28][29][2] gradualmente acomodou seu programa às novas preferências políticas, passando a também agremiar nomes mais à direita e adotar uma perspectiva conservadora liberal. Nesse liame, com a janela partidária no início do ano de 2016, vários parlamentares trocaram de legenda e o destino de alguns deles foi o PTN que, à época, passou a ter 13 deputados federais. Ainda como PTN, obteve o maior crescimento proporcional no número de prefeituras nas eleições de 2016.[19]

Troca de nome e história recente

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Logo do partido atualizada em 2017

Em maio de 2017, o então "Partido Trabalhista Nacional" foi autorizado a mudar de nome e passou a ser denominado "Podemos".[18] A mudança foi uma tentativa de modernização devido à crise político-econômica de 2014.[30] Baseado em pesquisas e estudos de consultorias, a organização foi renomeada por inspiração no mote "sim, nós podemos" (yes, we can) da campanha de Barack Obama à presidência dos EUA em 2008 e sem qualquer relação com o partido espanhol homônimo. A essa época, a bancada do partido foi caracterizada como de centro-direita com parlamentares conservadores pelo presidente do diretório estadual na Bahia, João Carlos Bacelar Batista, enquanto que a nova organização buscaria o centrismo, segundo seus dirigentes.[31][19][32][33]

Ainda em 2017, passou a ter representatividade no Senado Federal com a filiação de Alvaro Dias, Romário e José Medeiros.

Em virtude da delação da JBS, em 18 de maio do mesmo ano, foi o primeiro partido a abandonar a base aliada do governo Michel Temer, saindo também do bloco partidário do qual integrava ao lado do Progressistas e do Avante (na época chamado de Partido Trabalhista do Brasil, PTdoB), então declarou-se independente em relação ao governo.[34] Posteriormente, fez o mesmo com os deputados estaduais Chiquinho da Mangueira e Jorge Moreira Teodoro por votarem para livrar os colegas Jorge Picciani, então presidente da ALERJ, Paulo Melo e Edson Albertassi da prisão, sendo estes alvos da Operação Cadeia Velha.[35] Por fim, expulsou o deputado Alexandre Baldy após o mesmo aceitar o cargo de ministro das cidades no governo do então presidente Michel Temer.[36]

Material de campanha de Alvaro Dias nas eleições presidenciais de 2018.

Como candidato à presidência nas eleições de 2018, lançou Alvaro Dias.[37] Para acompanhá-lo, Paulo Rabello de Castro, um ex-presidente do BNDES e do IBGE, foi escolhido como candidato a vice-presidente.[38] No pleito da campanha, foi defendido um pacto social para refundar a República, o aumento de investimentos nos setores de educação, além de uma reforma tributária e política do país.[39]

Em 21 de dezembro de 2018, incorporou o PHS.[21]

Nas eleições municipais de 2020, elegeu 1.524 vereadores e 99 prefeitos, entre os quais, seu primeiro prefeito de uma capital: Eduardo Braide em São Luís, Maranhão.[40] Em 2021, chegou a filiar importantes nomes, dissidentes do governo de Jair Bolsonaro, como o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro e o general Santos Cruz.[41][42]

Em 2022, o partido conseguiu superar a cláusula de barreira nas eleições gerais.[43]

Em 22 novembro de 2022, foi anunciada a incorporação do PSC ao Podemos, para que o primeiro continuasse recebendo o fundo partidário e tivesse acesso ao tempo de propaganda eleitoral na televisão e rádio.[44][45] A convenção conjunta dos partidos, que formalizou a incorporação, foi realizada em 8 de dezembro de 2022.[46][47] Em 16 de junho de 2023, o TSE homologou a incorporação.[23] De início, a incorporação seria uma fusão, com a criação de um novo partido Podemos com o número eleitoral 20.[45] Em 5 de março de 2024 foi oficializada a mudança do número eleitoral, deixando de ser 19 e passando a ser 20.[24]

Segundo representantes como sua presidente nacional, Renata Abreu, o Podemos não é de esquerda ou de direita, mas "para a frente", defensor de mais participação popular no processo de tomada de decisões.[31][48][49][50]

O partido defende uma democracia participativa no Brasil, seja através de plebiscitos e referendos (como proposto na PEC 330/2017, de autoria de Renata Abreu, que propõe que a cada eleição o povo possa votar em mais do que candidatos, mas também em temas importantes de interesse da maioria),[51] veto popular (como defende a PEC 331/2017, também de Renata Abreu, que pretende incluir na constituição o direito do povo de vetar leis já aprovadas)[52] ou direito de revogação (conforme propõem a PEC 37/2016, de Alvaro Dias,[53] e a PEC 332/2017, de Renata Abreu).[54]

Na análise clássica das ciências políticas, é definido como sendo de centro-direita por englobar, em sua ideologia, apoio ao liberalismo econômico moderado contrário a medidas como privatização de empresas estratégicas,[55][56][57][4][58] à distribuição de renda,[59][60][61] à política verde,[62][63] à defesa da mulher,[64][65][66] ao voto facultativo, ao desarmamento civil[67][68][69] e a políticas de prevenção ao uso de drogas.[70][71][72] Ademais, por ter adotado uma postura anticorrupção após sua renovação em 2017, é favorável ao fim do Foro Privilegiado, à prisão em segunda instância, à transparência com contas/contratos públicos,[73] à Operação Lava-Jato e contra o aumento do fundo eleitoral e partidário.[74]

Organização

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Parlamentares atuais

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Desempenho eleitoral

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Câmara dos Deputados[76]
Legislatura Bancada % ±
50ª (1995–1999)
0 / 513
0,00 Estável 0
51ª (1999–2003)
0 / 513
0,00 Estável 0
52ª (2003–2007)
0 / 513
0,00 Estável 0
53ª (2007–2011)
0 / 513
0,00 Estável 0
54ª (2011–2015)
0 / 513
0,00 Estável 0
55ª (2015–2019)
4 / 513
0,77 Aumento 4
56ª (2019–2023)
11 / 513
2,14 Aumento 7
57.ª (2023–2027)
12 / 513
2,33 Aumento 1

Os números das bancadas representam o início de cada legislatura, desconsiderando, por exemplo, parlamentares que tenham mudado de partido posteriormente.

Eleições estaduais

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Participação e desempenho do PODE nas eleições estaduais de 2022[77]
  Candidatos majoritários eleitos.

Em negrito estão os candidatos filiados ao PODE durante a eleição.
Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o PODE compôs.
Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores.
Não estão listados os futuros suplentes empossados.

UF Candidatos(as) a Governador(a) e Vice Candidatos(as) a Senadores(as) Coligação majoritária
(governo e senado)
Deputados(as) federais eleitos(as) Deputados(as) estaduais eleitos(as)
AC Gladson Cameli (PP) Ney Amorim (PODE) PODE / PP / Fed. Sempre pra Frente (PSDB/Cidadania) / PDT / Solidariedade / Patriota / DC / PMN / PMB ninguém André da Droga Vale (PODE)
Fagner Calegário (PODE)
Mailza Gomes (PP)
AL Rodrigo Cunha (UNIÃO) Davi Davino Filho (PP) PODE / UNIÃO / Fed. Sempre pra Frente (PSDB/Cidadania) / PP / PSB ninguém ninguém
Jó Pereira (PSDB)
AM Henrique Oliveira (PODE) ninguém PODE / PROS ninguém ninguém
Edward Malta (PROS)
AP Gilvam Borges (MDB) Rayssa Furlan (MDB) PODE / MDB Zeneide Costa (PODE)
Helêne Camilo (MDB)
BA ACM Neto (UNIÃO) Cacá Leão (PP) PODE / UNIÃO / Republicanos / PP / PDT / Fed. Sempre pra Frente (PSDB/Cidadania) / PSC / PTB / Solidariedade / PRTB / DC / PMN Raimundo Costa (PODE) ninguém
Ana Coelho (Republicanos)
CE Capitão Wagner (UNIÃO) Kamila Cardoso (Avante) PODE / UNIÃO / PL / Avante / Republicanos / PTB / PROS ninguém ninguém
Raimundo Matos (PL)
DF Paulo Octávio (PSD) Carlos Rodrigues (PSD) PODE / PSD / PSC / Patriota / PMB ninguém ninguém
Felipe Belmonte (PSC)
ES Renato Casagrande (PSB) Rose de Freitas (MDB) PODE / PSB / Fed. Sempre pra Frente (PSDB/Cidadania) / MDB / PDT / FE Brasil (PT/PCdoB/PV) / PP Gilson Daniel (PODE)
Dr. Victor (PODE)
Marcelo Santos (PODE)
Lucas Scaramussa (PODE)
Allan Ferreira (PODE)
Ricardo Ferraço (PSDB)
GO Ronaldo Caiado (UNIÃO) Delegado Waldir (UNIÃO) PODE / UNIÃO / MDB / PP / PSD / PSC / Solidariedade / Avante / PTB / PDT / PROS / PRTB ninguém ninguém
Daniel Vilela (MDB) Alexandre Baldy (PP)
Vilmar Rocha (PSD)
MA Carlos Brandão (PSB) Flávio Dino (PSB) PODE / PSB / FE Brasil (PT/PCdoB/PV) / Fed. Sempre pra Frente (PSDB/Cidadania) / MDB / PP / Patriota Fábio Macedo (PODE) Leandro Bello (PODE)
Júnior Cascaria (PODE)
Felipe Camarão (PT)
MG Romeu Zema (NOVO) Marcelo Aro (PP) PODE / NOVO / PP / MDB / Avante / Solidariedade / Patriota / Agir / DC / PMN Igor Timo (PODE)
Nely Aquino (PODE)
Lud Falcão (PODE)
Professor Mateus (NOVO)
MS Rose Modesto (UNIÃO) Mandetta (UNIÃO) PODE / UNIÃO / PROS ninguém Professor Rinaldo Modesto (PODE)
Alberto Schlatter (PODE)
MT Mauro Mendes (UNIÃO) Wellington Fagundes (PL) PODE / UNIÃO / PL / MDB / Fed. Sempre pra Frente (PSDB/Cidadania) / PROS / PSB ninguém ninguém
Otaviano Pivetta (Republicanos)
PA Helder Barbalho (MDB) Jardel Guimarães (PODE)
candidatura isolada
PODE / MDB / FE Brasil (PT/PCdoB/PV) / PP / Fed. Sempre pra Frente (PSDB/Cidadania) / PDT / PSD / PSB / Avante / Republicanos / PTB / DC ninguém Igor Normando (PODE)
Renato Oliveira (PODE)
Hana Ghassan (MDB)
PB João Azevêdo (PSB) Pollyanna Dutra (PSB) PODE / PSB / PP / PSD / Republicanos / Avante / Patriota / Agir / PMN ninguém ninguém
Lucas Ribeiro (PP)
PE Miguel Coelho (UNIÃO) Carlos Andrade Lima (UNIÃO) PODE / UNIÃO / PSC / Patriota ninguém ninguém
Alessandra Vieira (UNIÃO)
PI Gessy Fonseca (PSC)
indeferida
Fábio Sérvio (PODE)
desistiu da candidatura
PODE / PSC ninguém ninguém
Rogério Ribeiro (PSC)
indeferido
PR ninguém Álvaro Dias (PODE) PODE / Fed. Sempre pra Frente (PSDB/Cidadania) / PSB / Patriota / PSC Deltan Dallagnol (PODE) Fabio Oliveira (PODE)
Denian Couto (PODE)
RJ Cláudio Castro (PL) Romário (PL) PODE / PL / UNIÃO / MDB / Avante / PP / Republicanos / PSC / PTB / Solidariedade / PROS / PRTB / DC / PMN Sargento Portugal (PODE) Thiago Rangel (PODE)
Arthur Monteiro (PODE)
Thiago Pampolha (UNIÃO)
RN Styvenson Valentim (PODE) Geraldo Pinho (PODE) PODE ninguém ninguém
Francisca Henrique (PODE)
RO Léo Moraes (PODE) Expedito Júnior (PSD) PODE / PSD / PMN ninguém Alan Queiroz (PODE)
Coronel Rildo (PSD)
RR ninguém Ozeas Colares (PODE) PODE ninguém Joilma Teodora (PODE)
Odilon (PODE)
RS Eduardo Leite (PSDB) Ana Amélia Lemos (PSD) PODE / Fed. Sempre pra Frente (PSDB/Cidadania) / MDB / PSD / UNIÃO Mauricio Marcon (PODE) Professor Claudio (PODE)
Santini (PODE)
Gabriel Souza (MDB)
SC Carlos Moisés (Republicanos) Celso Maldaner (MDB) PODE / Republicanos / MDB / Avante / PSC / DC ninguém Paulinha (PODE)
Camilo Martins (PODE)
Lucas Neves (PODE)
Udo Döhler (MDB)
SE Alessandro Vieira (PSDB) Danielle Garcia (PODE) PODE / Fed. Sempre pra Frente (PSDB/Cidadania) ninguém ninguém
Milton Andrade (Cidadania)
SP Rodrigo Garcia (PSDB) Edson Aparecido (MDB) PODE / Fed. Sempre pra Frente (PSDB/Cidadania) / UNIÃO / MDB / PP / Avante / Solidariedade / Patriota / PROS Renata Abreu (PODE)
Bruno Ganem (PODE)
Rodrigo Gambale (PODE)
Gerson Pessoa (PODE)
Ricardo França (PODE)
Clarice Ganem (PODE)
Eduardo Nóbrega (PODE)
Eugênio Zuliani (UNIÃO)
TO Ronaldo Dimas (PL) apoio informal a Carlos Amastha (PSB)[78] PODE / PL / MDB ninguém ninguém
Freire Júnior (MDB)
Participação e desempenho do PODE nas eleições estaduais de 2018[77]
  Candidatos majoritários eleitos (7 governadores e 11 senadores).

Em negrito estão os candidatos filiados ao PODE durante a eleição.
Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o PODE compôs.
Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores.
Não estão listados os futuros suplentes empossados.

UF Candidatos(as) a Governador(a) e Vice Candidatos(as) a Senadores(as) Coligação majoritária
(governo e senado)
Deputados(as) federais eleitos(as) — 91 Deputados(as) estaduais eleitos(as) — 134
AC Marcus Alexandre (PT) Jorge Viana (PT) PODE / PT / PDT / PRB / PV / PROS / PCdoB / PSB / PHS / PRTB / DC / PPL / PMB / PSOL 1 PRB Josenildo Inácio (PODE)
+ 1 PRB, 1 PROS
Emylson Farias (PDT) Ney Amorim (PT)
AL Renan Filho (MDB) Renan Calheiros (MDB) PODE / MDB / PR / PT / PCdoB / PTB / PDT / PHS / PV / DC / PSD / PRP / PMB / PPS / PRTB / PMN / Avante 1 PSD, 1 PR, 1 PTB, 1 MDB, 1 PT 1 PDT, 1 PMN
Luciano Barbosa (MDB) Maurício Quintella Lessa (PR)
AM David Almeida (PSB) ninguém PODE / PSB / PMN / PROS / PMB ninguém Abdala Fraxe (PODE)
Chico Preto (PMN)
AP Davi Alcolumbre (DEM) Randolfe Rodrigues (REDE) PODE / DEM / PP / REDE / PSDB / PSD / PSC / PPL / SD / Avante / Patriota 1 Avante ninguém
Silvana Vedovelli (PP) Sebastião Bala Rocha (PSDB)
BA Rui Costa (PT) Jacques Wagner (PT) PODE / PT / PP / PDT / PSD / PSB / PCdoB / PR / PRP / PMB / PMN / PROS / PTC / Avante João Carlos Bacelar (PODE)
+ 8 PT, 4 PSD, 4 PP, 2 PSB 2 PCdoB, 2 PR
Jânio Natal (PODE)
+ 10 PT, 9 PSD, 7 PP, 4 PSB, 3 PDT, 1 PR, 1 PRP, 1 Avante
João Leão (PP) Angelo Coronel (PSD)
CE apoio informal a Camilo Santana (PT)[79] Eunício Oliveira (MDB) PT / PDT / PP / PSB / PR / PTB / DEM / PCdoB / PPS / PRP / PV / PMN / PPL / PRTB / PMB / Patriota 1 MDB, 1 SD, 1 PSD 4 MDB, 2 PSD, 2 SD, 1 PRB
apoio informal a Izolda Cela (PDT)[79] Alberto Bardawil (PODE)
DF Rogério Rosso (PSD) Cristovam Buarque (PPS) PODE / PSD / PRB / SD / PPS / PSC 1 PRB, 1 PPS Jorge Vianna (PODE)
+ 1 PSD
Egmar Tavares (PRB) Fernando Marques (SD)
ES Rose de Freitas (PODE) Fabiano Contarato (REDE) PODE / PMN / PRTB / REDE / MDB / Patriota ninguém 1 PMN, 1 Patriota, 1 REDE
Dr. Tanguy (PODE)
GO Ronaldo Caiado (DEM) Jorge Kajuru (PRP) PODE / DEM / PRP / PROS / PMB / PR / PSC / DC / PSL / PMN / PTC / PRTB / PDT José Nelto (PODE)
+ 2 DEM, 1 PDT, 1 PSC, 1 PRP
2 PRP
Lincoln Tejota (PROS) Wilder Morais (DEM)
MA Roberto Rocha (PSDB) Zé Reinaldo (PSDB) PODE / PSDB / PHS / PMN / REDE / DC Aluísio Mendes (PODE) ninguém
Graça Paz (PSDB) Alexandre Almeida (PSDB)
MG Adalclever Lopes (MDB) Fábio Cherem (PDT) PODE / MDB / PDT / PV / PROS / PRB Igor Timo (PODE) Rosângela Reis (PODE),
Neilando Pimenta (PODE)
+ 7 MDB, 5 PV, 3 PRB, 2 PDT
Adriana Buzelin (PV)
MS Odilon de Oliveira (PDT) Beto Figueiró (PODE) PODE / PDT / PRB 1 PDT ninguém
Marcos Vitor (PRB) Gilmar da Cruz (PRB)
MT Wellington Fagundes (PR) Adilton Sachetti (PRB) PODE / PR / PV / PRB / PCdoB / PTB / PP / PT / PMN / PROS José Medeiros (PODE)
+ 1 PODE, 1 PTB, 1 PP, 1 PT
1 PP, 1 PROS
Sirlei Theis (PV) Professora Maria Lúcia (PCdoB)
PA Helder Barbalho (MDB) Jader Barbalho (MDB) PODE / MDB / PR / PP / PSD / PRB / PTB / PROS / PSC / PSL / PHS / DC / PMB / PTC / Avante / Patriota 3 PSD, 2 MDB, 2 PTB, 1 PR, 1 PRB 2 PTB, 1 PSL
Lúcio Vale (PR) Zequinha Marinho (PSC)
PB João Azevêdo (PSB) Veneziano Vital (PSB) PODE / PSB / PDT / PT / DEM / PR / PTB / PRP / PMN / PRB / PCdoB / PPS / REDE / PROS / Avante 1 PSB, 1 PDT, 1 PRB, 1 PT, 1 PTB, 1 DEM Branco Mendes (PODE),
Edmilson Soares (PODE),
João Gonçalves (PODE)
+ 8 PSB, 2 PTB, 1 PCdoB, 1 PRB
Lígia Feliciano (PDT) Luiz Couto (PT)
PE Armando Monteiro (PTB) Mendonça Filho (DEM) PODE / PTB / PSC / PSDB / DEM / PRB / PR / PPS / PSD / PSL / PHS / DC / PMB Ricardo Teobaldo (PODE)
+ 2 PRB, 1 DEM, 1 PSC, 1 PPS
3 DEM, 2 PTB, 1 PRB, 1 PSDB
Fred Ferreira (PSC) Bruno Araújo (PSDB)
PI Elmano Férrer (PODE) ninguém PODE / PV / REDE / PPS / PMB / PRP / PHS / Avante / Patriota ninguém 1 PV, 1 PPS
Luiz Ayrton Júnior (PV)
PR Ratinho Júnior (PSD) Oriovisto Guimarães (PODE) PODE / PSD / PSC / PRB / PR / PPS / PHS / PV / Avante Diego Garcia (PODE)
+ 4 PSD, 3 PR, 1 PSC, 1 PPS
Paulo Galo (PODE)
Darci Piana (PSD)
RJ Romário (PODE) Gabrielle Burcci (PMB) PODE / PR / REDE / PMB / PPL / PRP / PRB / PTC / Patriota 2 PR Bebeto Tetra (PODE)
Marcelo Delaroli (PR) Miro Teixeira (REDE)
RN Carlos Eduardo Alves (PDT) Garibaldi Alves Filho (MDB) PODE / PDT / PP / MDB / DEM / PR / PTB 1 MDB 2 MDB, 1 DEM
Kadu Ciarlini (PP) Antônio Jácome (PODE)
RO Mauro de Carvalho (MDB) Confúcio Moura (MDB) PODE / MDB / PMN / PSC / PCdoB / PHS / PROS / PV Léo Moraes (PODE)
+ 1 MDB
Cássia Muleta (PODE),
Cirone Deiró (PODE),
Jean Mendonça(PODE)
Wagner de Freitas (MDB) Valdir Raupp (MDB)
RR Suely Campos (PP) Ângela Portela (PDT) PODE / PP / PCdoB / PDT / PR / PRTB / PSB / PHS ninguém Aurelina Medeiros (PODE)
Oleno Matos (PCdoB) Luciano Castro (PR)
RS Jairo Jorge (PDT) Ana Varela (PODE) PODE / PDT / SD / PV / PMB / PPL / Avante ninguém Rodrigo Maroni (PODE)
Cláudio Bier (PV) Sandra Weber (SD)
SC Gelson Merisio (PSD) Esperidião Amin (PP) PODE / PSD / DEM / PP / PCdoB / PDT / PRB / PSB / PV / SD / PSC / PROS / PHS / PRP / PPL ninguém 2 PDT
João Paulo Kleinübing (DEM) Raimundo Colombo (PSD)
SE ninguém ninguém nenhuma ninguém Diná Almeida (PODE),
Zezinho Sobral (PODE)
SP Márcio França (PSB) Maurren Maggi (PSB) PODE / PSB / PR / PSC / PPS / PTB / PV / PMB / PHS / PPL / PRP / PROS / SD / Avante / Patriota Marco Feliciano (PODE),
Renata Abreu (PODE),
Roberto de Lucena (PODE)
Aprígio (PODE),
Ataíde Teruel (PODE),
Bruno Ganem (PODE),
Márcio da Farmácia (PODE)
Coronel Eliane Nikoluk (PR) Mário Covas Neto (PODE)
TO Carlos Amastha (PSB) Vicentinho Alves (PR) PODE / PSB / PSDB / PR / MDB / PSC 1 PSC, 1 PR, 1 MDB 5 MDB, 2 PSDB, 1 PSB, 1 PR
Oswaldo Stival Jr (SDB) Ataídes Oliveira (PSDB)

Eleições presidenciais

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Ano Imagem Candidato(a) à presidência Candidato(a) à vice-presidência Coligação Votos Posição
1998 Thereza Ruiz

(PTN)

Eduardo Gomes

(PTN)

Sem coligação 166.138 (0,23%) 10ª
2010 Dilma Rousseff

(PT)

Michel Temer

(PMDB)

Para o Brasil Seguir Mudando

(PT, PMDB, PR, PSB, PDT, PCdoB, PSC, PRB, PTC e PTN)

55.752.529 (56,05%)
2014
Aécio Neves

(PSDB)

Aloysio Nunes

(PSDB)

Muda Brasil

(PSDB, PMN, Solidariedade, DEM, PEN, PTN, PTB, PTC e PTdoB)

51.036.040 (48,36%)
2018
Alvaro Dias

(PODE)

Paulo Rabello de Castro

(PSC)

Mudança de Verdade

(PODE, PRP, PSC e PTC)

859.574

(0,8%)

2022
Simone Tebet

(MDB)

Mara Gabrilli

(PSDB)

Brasil para Todos

(MDB, Federação PSDB Cidadania e PODE)

4.915.423

(4,16%)

Notas

Referências

  1. a b c d TSE. «Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 25 de maio de 2021 
  2. a b c d e f g h «História do Podemos». podemos.org.br. Consultado em 25 de maio de 2021 
  3. «Pelo Brasil». podemos.org.br. Consultado em 25 de maio de 2021 
  4. a b «Soraya Thronicke filia-se ao Podemos para reforçar bandeiras do partido». podemos.org.br. 28 de junho de 2023. Consultado em 22 de janeiro de 2024 
  5. a b «Cartilha» (PDF). Podemos. Consultado em 22 de janeiro de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 22 de janeiro de 2024 
  6. Diadorim, Editor (18 de junho de 2024). «Conheça 10 pré-candidaturas LGBTQIA+ a prefeituras nas eleições de 2024». Agência Diadorim. Consultado em 10 de outubro de 2024 
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Ligações externas

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