Soraya Thronicke – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Soraya Vieira Thronicke | |
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Foto oficial como Senadora da República | |
Senadora por Mato Grosso do Sul | |
No cargo | |
Período | 1º de fevereiro de 2019 até a atualidade |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de junho de 1973 (51 anos) Dourados, Mato Grosso do Sul |
Alma mater | Fundação Getúlio Vargas |
Prêmio(s) |
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Partido | NOVO (2017-2018) PSL (2018-2022) UNIÃO (2022-2023) PODE (2023-presente) |
Profissão | Advogada e política |
Soraya Vieira Thronicke (Dourados, 1 de junho de 1973) é uma advogada e política brasileira, filiada ao Podemos (PODE) e atualmente senadora pelo estado de Mato Grosso do Sul, tendo sido eleita em 2018 pelo Partido Social Liberal (PSL).[3][4][5]
Foi candidata à presidência da República nas eleições de 2022.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Descendente de alemães,[6] Soraya Thronicke nasceu em 1 de junho de 1973, no município de Dourados, na época pertencente ao Estado do Mato Grosso (com o posterior desmembramento do Estado em 1977, o município de nascimento de Soraya passou a integrar o novo Estado do Mato Grosso do Sul). Soraya foi criada em Campo Grande.
A então senadora é proprietária, junto com sua família, de uma rede de motéis no Mato Grosso do Sul.[7] Entretanto, Soraya ficou conhecida por atuar em movimentos de rua desde 2013 e por ações que moveu contra políticos e empresas.[3]
A política graduou-se em Direito pela UNAES Faculdade de Campo Grande (2002) e em MBA em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (2006). Soraya pós-graduou-se em Direito Tributário e em Direito de Família e Sucessões pela Faculdade de Direito Professor Damásio de Jesus, e atua nesta área pelo escritório Cabral Gomes e Thronicke Advogados Associados.[8]
Trajetória política e posicionamentos
[editar | editar código-fonte]Primeira Eleição
[editar | editar código-fonte]Soraya Thronicke elegeu-se como senadora pelo Mato Grosso do Sul nas eleições de 2018, alcançando 16,19% dos votos válidos.[4] O posicionamento político é referido como uma base conservadora nos costumes e liberal na economia.[9]
Eleita com base na influência do então presidente Jair Bolsonaro, Soraya apoiou uma das principais pautas do chefe do executivo da época, que era a defesa do porte de armas.[10] O apoio político da senadora também ia ao encontro de propostas que consideravam importantes, como o endurecimento da legislação penal e o combate contra a corrupção e a violência no Brasil.[3]
Além disso, autodeclarada defensora do direito à propriedade privada,[3] no início de seu mandato, em fevereiro de 2019, Soraya foi eleita presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) até 2021. O posicionamento da senadora colocou-a em conflito com a ex-candidata à vice-presidência da República, Sônia Guajajara, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, com a temática de saúde indígena, quando a senadora discorreu sobre questões indígenas e direito a terras.[11][12]
Em entrevista para o jornal O Globo, em relação a pauta sobre mulheres, a senadora colocou que sua política terá "viés feminino e não feminista". Diante da alegação, Soraya demonstrou conservadorismo contra o aborto, contra a liberação das drogas e a favor da manutenção da família; mesmo que defendendo também a entrada de mulheres LGBTs na política.[13] Apesar de seguir em uma base conservadora, a senadora se opõe à homofobia, reconhece a união homoafetiva e defende que os homossexuais tenham o direito de constituir a sua própria família, com os mesmos direitos e deveres dos demais cidadãos.[6] Além disso, junto à senadora, que foi presidente do PSL Mulher, outras parlamentares como Soraya Manato e Alê Silva, posicionaram-se a favor da cota para mulheres na política, prefiguradas na Lei Eleitoral desde 2009. Na defesa, cita-se a necessidade de cumprimento da Lei pelos partidos políticos e o fim de candidaturas-laranja para o cumprimento da cota, desmascarando e derrotando processos de fraude nos trâmites eleitorais.[14]
Candidatura à Presidência da República
[editar | editar código-fonte]No dia 2 de agosto de 2022, o União Brasil anunciou sua pré-candidatura à Presidência da República pelo partido, nas eleições presidenciais de 2022.[15] A campanha presidencial de Soraya Thronicke em 2022 foi oficializada em 5 de agosto de 2022 em São Paulo, tendo Marcos Cintra como candidato a vice-presidente.[16]
Ficou em 5° lugar nas eleições presidenciais, com 600.955 votos, equivalente a 0,51% de todo o eleitorado.[17]
Desempenho em Eleições
[editar | editar código-fonte]Ano | Eleição | Partido | Cargo | Votos | % | Resultado | Ref |
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2018 | Estadual do Mato Grosso do Sul | PSL | Senadora | 373.712 | 16,19% | Eleita | [4] |
2022 | Presidencial do Brasil | UNIÃO | Presidente | 600.955 | 0,51% (5° lugar) | Não Eleita | [17] |
Referências
- ↑ «Boletim do Exército do Brasil de julho de 2019». Secretaria Geral do Exército do Brasil (pdf). Consultado em 10 de setembro de 2020
- ↑ «DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO - Seção 1 | Edição Extra | Nº 82-B, terça-feira, 30 de abril de 2019». Imprensa Nacional. 30 de abril de 2019. p. 8. Consultado em 7 de dezembro de 2024
- ↑ a b c d G1/MS 2018.
- ↑ a b c Gazeta do Povo 2018.
- ↑ Genelhú, Dândara (25 de junho de 2023). «Filiação de Soraya Thronicke ao Podemos acontece no Senado, afirma Sérgio Murilo». Jornal Midiamax | Notícias de Campo Grande e Mato Grosso do Sul. Consultado em 26 de junho de 2023
- ↑ a b Brandalise 2019.
- ↑ Pavão 2015.
- ↑ Escavador 2019.
- ↑ Coletta & Benites 2018.
- ↑ Sudré 2018.
- ↑ RBA 2019.
- ↑ Senado Federal 2019.
- ↑ Megale 2019.
- ↑ Fernandes 2019.
- ↑ «União Brasil anuncia Senadora Soraya Thronicke». Folha de S.Paulo. Consultado em 3 de agosto de 2022
- ↑ «Em convenção, União Brasil lança candidatura de Soraya Thronicke à Presidência». 5 de agosto de 2022. Consultado em 15 de agosto de 2022
- ↑ a b «Resultados - TSE». Consultado em 11 de novembro de 2022
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Brandalise, Camila (2019). «Presidente do PSL Mulher: Bolsonaro é um doce, e feminista não diz obrigada». Consultado em 8 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 1 de novembro de 2019
- Coletta, Ricardo Della; Benites, Afonso (2018). «Onda conservadora cria bancada bolsonarista no Congresso». Consultado em 8 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 31 de outubro de 2019
- Escavador (2019). «Soraya Thronicke». Consultado em 8 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 8 de novembro de 2019
- Fernandes, Marcella (2019). «Mulheres do PSL defendem cota feminina na política e fim de candidaturas laranja». Consultado em 8 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 19 de outubro de 2019
- G1/MS (2018). «Nelsinho Trad (PTB) e Soraya Thronicke (PSL) são eleitos senadores por Mato Grosso do Sul». Consultado em 8 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 9 de maio de 2019
- Gazeta do Povo (2018). «Soraya Thronicke 177 (PSL) Senador - Mato Grosso do Sul - Eleições 2018». Consultado em 8 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 9 de maio de 2019
- Pavão, Gabriela (2015). «Motéis de MS têm suítes pantaneira, pub de rock e '50 Tons de Cinza'». Mato Grosso do Sul. Consultado em 17 de abril de 2019. Cópia arquivada em 17 de abril de 2019
- Megale, Bela (2019). «'Nossa pauta é feminina, não feminista', diz nova presidente do PSL Mulher». Consultado em 8 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 9 de junho de 2019
- RBA (2019). «Sônia Guajajara desmonta discurso de senadora do PSL no Senado». Consultado em 8 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 13 de abril de 2019
- Senado Federal (2019). «Soraya assume CRA prometendo conciliar agricultura e meio ambiente». Consultado em 8 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2019
- Sudré, Lu (2018). «Saiba quem são e o que pensam os políticos da bancada bolsonarista». Consultado em 8 de novembro de 2019
Ligações externas
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