Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco – Wikipédia, a enciclopédia livre

Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco
CEGH-CEL
Tipo Centro de pesquisa
Fundação 2000
Sede Universidade de São Paulo  Brasil
coordenadora Mayana Zatz
Sítio oficial genoma.ib.usp.br

O Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) é um centro de pesquisa aplicado ao estudo do genoma humano, doenças genéticas e células-tronco ligado ao Intituto de Biociências da USP. Criado em 2000, faz parte dos 17 CEPIDs da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).[1] Entretando, o centro tem seu financiamento partilhado pela Universidade de São Paulo, a FAPESP e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).[2]

O Centro tem experiência notória em pesquisas para localização de genes causadores de doenças hereditárias e é referência nas pesquisas com células-tronco.[3][4] Os cientistas pesquisadores são todos professores da USP e da UNIFESP[1]

O projeto 80+ foi iniciado em 2010 e se trata, de um banco de dados público com genomas de idosos que tem como objetivo, segundo Michel Naslavsky, coordenador do 80+, entender os componentes genéticos que contribuem para o envelhecimento saudável das pessoas. O projeto, em parceria com um grupo de trabalho chamado Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE) que desde o ano 2000 acompanhava um grupo de idosos da cidade de São Paulo, o 80+ conseguiu uma amostra de 1,5 mil indivíduos, dos quais 600 fizeram exames de ressonância magnética e 1324 tiveram o genoma sequenciado nos Estados Unidos.[5] O volume de dados do sequenciamento foi de mais ou menos 200 terabytes e demorou 20 dias para ser baixado do servidor. O custo total incluiu 500 mil reais para um supercomputador capaz de lidar com essa quantidade de informação e outros 4 milhões de reais foram gastos na confecção da pesquisa.[6]

Referências

  1. a b «Quem Somos». CEGH-CEL. Consultado em 20 de setembro de 2017 
  2. Bassette, Fernanda (13 de julho de 2017). «Base genética de idosos ajuda diagnósticos e abre caça a 'variações protetoras'». Consultado em 20 de setembro de 2017 
  3. Zatz, Mayana (27 de janeiro de 2017). «Em time que está ganhando não se mexe». Veja. Consultado em 20 de setembro de 2017 
  4. Ziegler, Maria (22 de maio de 2017). «Descoberto mecanismo celular que desencadeia síndrome rara». Consultado em 20 de setembro de 2017 
  5. Rydlewski, Carlos (13 de maio de 2017). «Uma lição de futuro». Época Negócios. Consultado em 20 de setembro de 2017 
  6. Bassette, Fernanda (13 de julho de 2017). «Mapeamento genético de idosos de SP encontra 207 mil mutações nunca vistas». O Estado de S. Paulo. Consultado em 20 de setembro de 2017 

Ligações externas

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