Convenção de Itu – Wikipédia, a enciclopédia livre

Símbolo utilizado pelos primeiros republicanos: o brasão imperial com um barrete frígio no lugar da coroa

A Convenção de Itu foi a primeira convenção republicana do Brasil. Foi realizada em 18 de abril de 1873 na cidade paulista de Itu, na residência de Carlos Vasconcelos de Almeida Prado,[1] com a presença do então deputado Prudente de Morais e representantes republicanos das classes tanto conservadora quanto liberal de várias cidades paulistas.

A convenção

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Na convenção, foi aprovada a criação de uma assembleia de representantes republicanos que se reuniria em São Paulo. Uma comissão designaria os negócios do partido. Participaram 133 convencionais, sendo 78 cafeicultores e 55 de outras profissões, a representar os republicanos de várias cidades paulistas.

A assembleia, presidida pelo agricultor ituano/indaiatubano[2] João Tibiriçá Piratininga,[1] revestiu-se de solenidade, cujas deliberações conclamaram os espíritos para a campanha liberal, que culminaria com a implantação do regime republicano federativo. Dali surgiria o primeiro partido republicano verdadeiramente organizado, que posteriormente se aliaria aos futuros partidos republicanos fluminense e mineiro, bem como aos militares e à igreja católica, culminando com a Proclamação da República do Brasil em 1889.

Alguns ilustres participantes: Américo Brasiliense de Almeida Melo, Bernardino José de Campos Júnior, Américo de Campos, Prudente de Moraes, Manuel Moraes Barros,

Participantes

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Itú

Jundiaí

Campinas

São Paulo

Bragança

Mogi Mirim

Piracicaba

Botucatú

Tietê

Porto Feliz

Capivari

Sorocaba

Indaiatuba

Itatiba

Montemor

Jaú

Rio de Janeiro

Referências

  1. a b [1] Página do Museu Maçonico Paranaense
  2. [2] Página História de Indaiatuba

Ligações externas

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