Crise de Poupanças e Empréstimos – Wikipédia, a enciclopédia livre

Crise de Poupanças e Empréstimos foi a falência de 1,043 das 3,234 associações de poupanças e empréstimos nos Estados Unidos entre 1986 e 1995: a Federal Savings and Loan Insurance Corporation (FSLIC) encerrou ou liquidou 296 instituições de 1986 a 1989 e a Resolution Trust Corporation (RTC) encerrou ou liquidou outras 747 entre 1989 e 1995.[1]

Uma associação de poupanças e empréstimos (conhecida em inglês como: savings and loan association ou thrift) é uma instituição financeira que aceita guardar depósitos e realiza contratos de mútuo, empréstimos de carros e bens para pessoas físicas (parte de suas funções são realizadas por Fundos de Investimento Imobiliário). Em 1995, o RTC havia fechado 747 dessas instituições por todo o país, comum total de custos que poderiam chegar a algo entre 402 e 407 bilhões de dólares. Em 1996, o Government Accountability Office estimou um total de custos de 160 bilhões de dólares, incluindo 132.1 bilhões que foram resultado de dinheiro dos contribuintes estado-unidenses.[2][3] O RTC foi criado para resolver essa crise.

Referências

  1. Curry, Timothy; Shibut, Lynn. «The Cost of the Savings and Loan Crisis: Truth and Consequences» (PDF). FDIC Banking Review. pp. 26–35. Consultado em 13 de maio de 2019 
  2. «Financial Audit: Resolution Trust Corporation's 1995 and 1994 Financial Statements» (PDF). U.S. General Accounting Office. Julho de 1996. Consultado em 13 de maio de 2019 
  3. Wilentz, Sean (2009). The Age of Reagan: A History, 1974-2008 (em inglês). Estados Unidos: Harper Collins. 199 páginas. ISBN 9780060744816