Dia dos Mortos – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Se procura o feriado católico, veja Dia dos Fiéis Defuntos.
Dia dos Mortos
Dia dos Mortos
Altar tradicional do Dia dos Mortos em Milpa Alta, México DF.
Nome oficial Día de Muertos
Celebrado por México e comunidade hispânica
Tipo Cultural
Data cerca de três mil anos
Início 31 de outubro
Término 2 de novembro
Significado Oração e memória pelos amigos e familiares que faleceram
Frequência Anual
Relacionado(s) Dia de Todos-os-Santos

No México, o Dia dos Mortos (do espanhol: Día de muertos) é uma celebração de origem indígena comemorada no dia 2 de novembro em honra aos falecidos e quando as almas são autorizadas a visitar os parentes vivos.[1] A celebração ocorre durante a festividade de 31 de outubro a 2 de novembro,[2] celebrada há cerca de três mil anos[3] pelos povos mesoamericanos pré-hispânicos (astecas, maias, purépechas, náuatles e totonacas).[4] Além do México, também é celebrada em outros países da América Central e em algumas regiões dos Estados Unidos, onde a população mexicana é grande. A UNESCO declarou-a como Património Imaterial da Humanidade.[2][5]

Inicialmente, a celebração era realizada durante todo o mês de agosto pelos povos mesoamericanos pré-hispânicos, que faziam muitos sacrifícios de seres humanos para aplacar a fúria dos deuses, onde os crânios eram guardados como troféus e expostos em templos e nas estátuas do deus da morte durante rituais que celebravam a morte e renascimento.[carece de fontes?] Com a chegada dos colonizadores espanhóis, foi alterada para a passagem do mês de outubro ao mês de novembro, devido o choque cultural com o ritual "pagão" indígena e, de forma a ficar próximo ao Dia dos Fiéis Defuntos/Dia de finados e ao Dia de Todos os Santos, celebrados pelo catolicismo nos dias primeiro e dois de novembro respectivamente.[1][2]

A festividade que se tornou o Dia dos Mortos era comemorado no nono mês do calendário solar asteca, por volta do início do mês de agosto, e era celebrado por um mês completo. As festividades eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a "Dama da Morte" (do espanhol: Dama de la Muerte) - atualmente relacionada à La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada - e esposa de Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos. As festividades eram dedicadas às crianças e aos parentes falecidos.

É uma das festas mexicanas mais animadas, pois segundo relatos, os mortos vêm visitar os parentes. Esta é celebrada com comida, bolos, festa, música e doces preferidos dos mortos, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar. Segundo a crença popular, nos dias 1 e 2, chamados de Días de Muertos, os mortos têm permissão divina para visitar parentes e amigos. Por isso, as pessoas enfeitam suas casas com flores, velas e incensos, e preparam as comidas preferidas dos que já partiram. As pessoas fazem máscaras de caveira, vestem roupas com esqueletos pintados ou se fantasiam de morte.

Morte entre os astecas

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Os quatro pontos cardeais ou reinos do universo horizontal descritos no Codex borgiade.

Para os antigos mesoamericanos, a morte não tinha as conotações morais da religião cristã, nas quais as ideias do inferno e do paraíso servem para punir ou recompensar. Pelo contrário, eles acreditavam que os cursos destinados às almas dos mortos eram determinados pelo tipo de morte que tiveram, e não pelo seu comportamento na vida.

As principais civilizações representativas da área mesoamericana, asteca e maia desenvolveram um rico ritualístico em torno da adoração dos ancestrais e da própria morte, que foi o precedente do atual Dia dos Mortos, no qual a visão de mundo desses povos ainda sobrevive parcialmente.[6]

Os astecas acreditavam que a vida exterior do falecido poderia ter quatro destinos:

  • Tlalocan ou paraíso de Tláloc, deus da chuva. Este local era chefiado por aqueles que morreram em circunstâncias relacionadas à água: os afogados, aqueles que morreram de raios, aqueles que morreram de doenças como gota ou hidropisia, sarna ou boubas, bem como crianças sacrificadas ao deus. O Tlalocan era um lugar de descanso e abundância.
  • Omeyocán, paraíso do sol, presidido por Huitzilopochtli, o deus da guerra. Apenas os mortos em combate, os cativos que se sacrificaram e as mulheres que morreram no parto chegaram aqui. O Omeyocan era um lugar de alegria permanente, onde o sol era celebrado e acompanhado de música, canções e danças. Os mortos que foram para o Omeyocan, depois de quatro anos, voltaram ao mundo, transformaram-se em pássaros de belas penas multicoloridas.
  • Mictlán, destinado àqueles que morreram de morte natural. Este lugar era habitado por Mictlantecuhtli e Mictecacíhuatl, senhor e senhora da morte. Era um lugar muito escuro, sem janelas, do qual não era mais possível sair
  • Chichihuacuauhco, onde as crianças mortas foram antes de sua consagração à água onde havia uma árvore cujos galhos o leite estava pingando, para se alimentar. As crianças que vieram aqui voltariam à Terra quando a raça que a habitava fosse destruída. Desta forma, a morte renasceria.

O caminho para o Mictlán era muito tortuoso e difícil, porque para alcançá-lo as almas tinham que viajar por lugares diferentes por quatro anos. Depois desse tempo, as almas chegaram a Chicunamictlán, onde as almas dos mortos descansavam ou desapareçam. Para trilhar esse caminho, o falecido foi enterrado com um cão chamado Xoloitzcuintle, que o ajudaria a atravessar um rio e chegar a Mictlantecuhtli, a quem ele deveria dar, como oferenda, amarrado com chás e bucos de perfume, algodão (ixcátl), fios vermelhos e cobertores. Aqueles que foram ao Mictlán receberam, como oferenda, quatro flechas e quatro chás amarrados com fio de algodão.

Os enterros pré-colombianos, eram acompanhados por oferendas contendo dois tipos de objetos: aqueles que, em vida, tinham sido usados pelos mortos, e aqueles que ele poderia precisar em seu trânsito para o submundo. Dessa forma, a elaboração de objetos funerários foi muito variada: instrumentos musicais de argila, como ocarinas, flautas, timbales e sonajas na forma de crânios; esculturas representando os deuses mortuários, crânios de vários materiais (pedra, jade, vidro), braseiros, incensários e urnas.

A data fora do México

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Um altar do Dia dos mortos em Los Angeles fazendo homenagem a antigos programas de TV

Em várias comunidades estadunidenses com imigrantes mexicanos, o Dia dos Mortos é celebrado de maneira bastante semelhante da forma que são celebrados no México. Em algumas destas comunidades, como o Texas[7] e Arizona,[8] as celebrações costumam ser mais tradicionais. Por exemplo, a Procissão de Todas as Almas tem sido um evento anual de Tucson desde 1990. O evento combina elementos do tradicional Dia dos Mortos com outros de festivais pagãos de colheita. Pessoas usando máscaras carregam sinais homenageando os mortos e uma urna na qual pode-se colocar pedaços de papel com orações para serem queimadas.[9]

Em outras comunidades, a interação entre as tradições mexicanas e a cultura estadunidense está resultando em celebrações nas quais tradições mexicanas estão sendo estendidas para fazer manifestos artísticos, ou às vezes, políticos. Por exemplo, em Los Angeles, Califórnia, o centro cultural Self Help Graphics & Art Mexican-American apresenta uma celebração anual do Dia dos Mortos, que inclui tanto elementos tradicionais quanto políticos, como altares em honra das vítimas da Guerra do Iraque enfatizando o alto número de soldados latinos. Uma versão inter-cultural do Dia dos Mortos também está evoluindo em um cemitério próximo a Hollywood. Lá, numa mistura de tradições mexicanas e atitudes modernas de Hollywood, altares convencionais são levantados ao lado de altares a Jayne Mansfield e Johnny Ramone. Dançarinos e músicos nativos misturam-se com artistas de performance, enquanto pranksters tocam músicas tradicionais.

Tradições similares e modernizações inter-culturais da celebração mexicana ocorre em São Francisco, por exemplo através da Galería de la Raza, SomArts Cultural Center, Mission Cultural Center, de Young Museum; em Oakland, Califórnia no Museu de Oakland e com aulas da antiga arte da Cartonería no centro de educação de artes The Crucible; e em Missoula, Montana onde celebrantes esqueléticos em pernas de pau, pequenas bicicletas e esquis desfilam pela cidade.[10]

Isto também ocorre no histórico Forest Hills Cementery, em Boston. Patrocinado pela Forest Hills Educational Trust e pelo grupo folclórico La Piñata, o Dia dos Mortos celebra o ciclo de vida e morte. As pessoas trazem ofertas de flores, fotos, memórias e comida para seus defuntos os quais são colocados em belos e coloridos altares. Um programa de música e dança tradicionais também acompanham o evento comunitário.

Pessoas decorando as sepulturas

Observa-se que o Dia dos Mortos ao estilo mexicano se espalhou também pela Europa. Em Praga, na República Tcheca, por exemplo, os moradores celebram o Dia dos Mortos com máscaras, velas e caveiras de açúcar. O evento, que recebe apoio da Embaixada Mexicana, é realizado pelo teatro Alfred Ve Dvore'.[11]

Em vários outros países com uma herança católica, o Dia de Todos os Santos e o Dia dos Fiéis Defuntos são feriados onde as pessoas vão aos cemitérios com velas e flores e dão presentes às crianças, normalmente doces e brinquedos. Em Portugal e Espanha, oferendas são feitas neste dia. Na Espanha, a peça Don Juan Tenorio é tradicionalmente apresentada.

Na Espanha, Portugal, Itália, Bélgica, Países Baixos, França e Irlanda, as pessoas trazem flores para as sepulturas dos parentes mortos e fazem orações pelos mesmos. Na Polônia,[12] Eslováquia, Hungria, Lituânia,[13] Croácia,[14] Eslovênia, Romênia, Áustria, Alemanha, Suécia e Noruega, a tradição é acender velas e visitar os túmulos dos parentes falecidos. Na região do Tirol, bolos são deixados sobre a mesa e a sala é mantida quente para o conforto dos mortos. Na Bretanha, as pessoas vão aos cemitérios ao anoitecer para ajoelharem-se perante as lápides de seus entes queridos e ungirem-nas com água benta ou fazerem libações de leite nela. Na hora de deitar, o jantar é deixado na mesa para as almas.

Calaveras feitas de alfenim.

Celebrações guatemaltecas do Dia dos Mortos são marcadas pela construção, e uso, de pipas gigantes, além das tradicionais visitas aos túmulos dos ancestrais. O consumo de fiambre - uma comida típica da Guatemala - também é um grande acontecimento, pois é o único dia em que é preparado durante o ano.[15]

O feriado brasileiro de Finados é celebrado no dia 2 de novembro. Similar ao Dia dos Mortos, as pessoas vão aos cemitérios e igrejas, com flores, velas e orações. A festa tem intenção de ser positiva, para celebrar os que estão mortos.

No Haiti, tradições vudu misturam-se com as observâncias católicas do Dia dos Mortos, como, por exemplo, barulhentos tambores e músicas são tocados por toda a noite em celebrações pelos cemitérios para acordar Baron Samedi, o senhor dos mortos, e seu descendente, o Gede.

Dia de las ñatitas (do espanhol, Dia das Caveiras) é um festival celebrado em La Paz, Bolívia em 9 de novembro. Nos tempos pré-colombianos, indígenas andinos tinham o costume de partilhar um dia com os ossos de seus antecessores no terceiro ano após o sepultamento, contudo, somente as caveiras são usadas atualmente. Tradicionalmente, a caveira de um ou mais membros da família são mantidas em casa para tomar conta da família e protegê-la durante o ano. No dia 9 de novembro, a família coroa a caveira com flores frescas, às vezes também as vestindo com peças de roupa, e fazendo oferendas de cigarros, folhas de coca, álcool, e vários outros itens em agradecimento pela proteção durante o ano. As caveiras também são, por vezes, levadas ao cemitério central em La Paz para uma missa especial e bênçãos.[16][17]

Nas Filipinas, o feriado chamado Araw ng mga Patay (Dia dos Mortos), Todos los Santos ou Undas (os últimos dois devido aos fato de serem celebrados em 1 de novembro), tem uma atmosfera mais de reunião familiar. As tumbas são limpas ou repintadas, velas são acesas e flores são oferecidas. Famílias inteiras acampam em cemitérios, e às vezes passam uma noite ou duas junto às tumbas de seus parentes. Jogos de cartas, comidas, bebidas, cantos e danças são atividades comuns no cemitério. É um feriado de muita importância para os filipinos (depois do Natal e da Semana Santa), e dias de folga são normalmente adicionados ao feriado, mas apenas o dia 1º é considerado um feriado regular.[18]

Tradições similares em outras culturas

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Muitas outras culturas ao redor do mundo têm tradições similares a respeito de um dia especial para visitar as sepulturas dos familiares falecidos. Muitas vezes, estas tradições estão inclusas em festas, algumas com comidas e bebidas, além de orações e recordações sobre os que já morreram.

Em Wellington, Nova Zelândia, o Dia dos Mortos mexicano também pode ser encontrado com altares homenageando os falecidos com flores e presentes.[19]

O Bon Odori (em japonês O-bon お盆 ou simplesmente Bon 盆), é um feriado budista japonês em honra aos ancestrais mortos. Este festival tem se tornado um reunião familiar na qual as pessoas dos grandes centros voltam à suas cidades de origem para visitar e limpar as sepulturas de seus ancestrais. Tradicionalmente inclui danças típicas. Este festival já existe no Japão por mais de 500 anos.

Na Coréia, o Chuseok - também conhecido como Hankawi (한가위,中秋节) (do coreano arcaico ótimo meio) é um dos principais feriados tradicionais. As pessoas vão para onde os espíritos de seus ancestrais estão consagrados e fazem cultos pela manhã; eles visitam as tumbas de seus ancestrais imediatos para podar as plantas e limpar a área ao redor da tumba, e fazerem ofertas de comida e bebida para seus ancestrais.

O Festival de Ching Ming (do chinês tradicional 清明節; chinês simples 清明节; pinyin īng míng jié) é um festival tradicional chinês que acontece normalmente por volta de 5 de abril no calendário Gregoriano. Juntamente com o Festival do Duplo Nove (no chinês tradicional 重陽節; pinyin: Chóngyángjié; e no chinês simplificado 重九, pinyin: Chóngjiǔ) no nono dia do nono mês do calendário chinês, é uma época que os chineses cuidam dos túmulos de seus ancestrais. Além do que, pela tradição chinesa, o sétimo mês no calendário chinês é chamado de mês fantasma (chinês simplificado: 中元节; chinês tradicional : 中元節; pinyin: zhōngyuánjié), no qual os fantasmas e espíritos saem do além para visitar a terra.

Durante o feriado nepalês do Gai Jatra (festival da vaca), toda família que tenha perdido um membro durante o ano anterior faz uma construção de bambus, panos, papéis decorativos e retratos dos falecidos, chamado de gai. Tradicionalmente, uma vaca guia o espírito do morto no outro mundo. Dependendo dos costumes locais, uma vaca viva, ou uma réplica, são usadas. O festival também é a época de se fantasiar, incluindo temas tanto de manifestos políticos como de sátiras.[20]

Em algumas culturas da África, visitas às tumbas dos ancestrais deixando comidas, presentes e pedindo por proteção fazem parte de importantes rituais tradicionais. Um exemplo são os rituais que ocorrem antes do início da temporada de caça.[21]

Patrimônio da Humanidade

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Esta imagem representa a Catrina, uma personagem feminina que representa os mortos criada por Guadalupe Posadas

Em cerimônia realizada em Paris, França em 7 de novembro de 2003, a UNESCO distinguiu a festividade indígena do Dia dos Mortos como Obra Mestra do Patrimônio Oral e Intangível da Humanidade. A distinção por considerar a UNESCO que esta festividade é:[22]

"... uma das representações mais relevantes do patrimônio vivo do México e do mundo, e como uma das expressões culturais mais antigas e de maior força entre os grupos indígenas do país".

Além disso, no documento se destaca:

"Esse encontro anual entre as pessoas que celebram e seus antepassados, desempenha uma função social que recorda o lugar do indivíduo no seio do grupo e contribui na afirmação da identidade..."

Além de:

"...embora a tradição não esteja formalmente ameaçada, sua dimensão estética e cultural deve ser preservada do crescente número de expressões não indígenas e de caráter comercial que tendem a afetar seu conteúdo imaterial".

  1. a b «Dia de Los Muertos: saiba origem da festa que o México faz no Dia de Finados». Diario de Pernambuco. Consultado em 23 de dezembro de 2023 
  2. a b c Panceri, Rafaella (30 de outubro de 2016). «Dia dos Mortos é comemorado em festa cheia de alegria no México». Correio Braziliense. Consultado em 3 de maio de 2021 
  3. Contexto, Editora (4 de novembro de 2014). «Dia dos Mortos | Os Mexicanos». Blog da Editora Contexto. Consultado em 3 de maio de 2021 
  4. «Xolos, os melhores amigos e companheiros dos mortos». El País Brasil. 1 de novembro de 2019. Consultado em 23 de dezembro de 2023 
  5. «Patrimônio imaterial da humanidade, celebração mexicana do Dia dos Mortos será abordada em oficina». Universidade Federal de Minas Gerasi. 28 de janeiro de 2015. Consultado em 9 de setembro de 2018 
  6. McAnany, Patricia A. (novembro-dezembro de 2010). "Lembre-se e alimente os ancestrais na Mesoamérica". Arqueologia mexicana. Vol. XVIII (Nº 106).
  7. WISE, Danno. «Port Isabel's Day of the Dead Celebration» (em inglês). Consultado em 14 de novembro de 2008 
  8. HEDDING, Judy. «Day of the Dead» (em inglês). Consultado em 14 de novembro de 2008 
  9. WHITE, Erin (2006). «All Souls procession» (em inglês). Consultado em 14 de novembro de 2008. Arquivado do original em 6 de novembro de 2012 
  10. saroff.com (2006). «Fotos da parada do Dia dos Mortos em Missoula, Montana» (em inglês). Consultado em 14 de novembro de 2008 
  11. UDELL, Emily (2006). «Praguers celebrate Mexican day honoring the departed» (em alemão, espanhol, francês, inglês, russo, e checo). Consultado em 14 de novembro de 2008 
  12. MAKIE, Violetta (2003). «Day of the Dead» (em inglês). Consultado em 14 de novembro de 2008 
  13. ausis.gf.vu. «LITHUANIAN CUSTOMS AND TRADITIONS - THE DAY FOR CELEBRATING THE DEAD» (em inglês). Consultado em 14 de novembro de 2008 
  14. GILLILAND, MARY K. «Culture of Croatia - History and ethnnic reations, urbanism, architecture, and the use of space» (em inglês). Consultado em 14 de novembro de 2008 
  15. SALANT, Dawnelle (2004). «Day of the Dead in a Guatemalan Graveyard» (em inglês). Consultado em 14 de novembro de 2008 
  16. GUIDI, Ruxandra (2007). «Las Ñatitas» (em inglês). Consultado em 14 de novembro de 2008. Arquivado do original em 6 de dezembro de 2008 
  17. Bolivialine (2005). «Bolivialine Newsletter - Top Topic» (em inglês). Consultado em 14 de novembro de 2008. Arquivado do original em 23 de outubro de 2008 
  18. FERNANDEZ, Malu (2007). «Celebrating the day of the dead via prayer or picnic?» (em inglês). Consultado em 14 de novembro de 2008 
  19. Wellington Zapatista Support Group (2007). «Mexican "Día de Los Muertos"/The Day of the Dead» (em inglês). Consultado em 14 de novembro de 2008 
  20. ohmynews.com (2006). «A Nepali Day of the Dead» (em inglês e coreano). Consultado em 14 de novembro de 2008. Arquivado do original em 27 de outubro de 2018 
  21. KOPYTOFF, Igor. «African ancestor ritual» (em inglês). Consultado em 14 de novembro de 2008. Arquivado do original em 17 de agosto de 2000 
  22. UNESCO (2003). «UNESCO Culture Sector - Intangible Cultural Heritage - 2003 Convention: Mexico» (em espanhol, francês, e inglês). Consultado em 14 de novembro de 2008 

Ligações externas

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