Distrito de Braga – Wikipédia, a enciclopédia livre
Braga | |
Distrito de Portugal | |
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Mapa de Braga | |
Criação | 1835 |
Área | 2 706 km² |
População | 846 515 hab. (2021[1]) |
Densidade populacional | 313 hab./km² |
N.º de municípios | 14 |
N.º de freguesias | 347[2] |
Região | Região Norte Cávado Ave Tâmega e Sousa |
Província | Minho |
Sítio oficial | www |
O Distrito de Braga é um distrito português, localizado no noroeste do país. Limita a norte com o Distrito de Viana do Castelo, a nordeste com a Espanha, a leste com o Distrito de Vila Real, a sul com o Distrito do Porto e a oeste com o Oceano Atlântico. A sede do distrito é a cidade de Braga.
Tem uma área total de 2 673 km², sendo o 16° distrito com a maior área de todos os distritos nacionais. Em 2022 registou uma população de 854 416 habitantes[3], sendo o 4° distrito mais populoso do país. O distrito tem uma densidade populacional de 319 habitantes por km², que se dividem em 14 municípios e em 347 freguesias.
Subdivisões
[editar | editar código-fonte]O distrito de Braga subdivide-se nos seguintes 14 municípios:
Município | Área (km²) | População (2021) | Densidade (hab./km²) | N.º Freg. | |
---|---|---|---|---|---|
Amares | 81,95 | 19 853 | 242 | 16 | |
Barcelos | 378,90 | 124 555 | 329 | 61 | |
Braga | 183,40 | 192 494 | 960 | 37 | |
Cabeceiras de Basto | 241,82 | 17 635 | 73 | 12 | |
Celorico de Basto | 181,07 | 19 767 | 109 | 15 | |
Esposende | 95,41 | 35 552 | 373 | 9 | |
Fafe | 219,08 | 53 600 | 245 | 25 | |
Guimarães | 240,95 | 162 636 | 675 | 48 | |
Póvoa de Lanhoso | 134,65 | 24 230 | 184 | 22 | |
Terras de Bouro | 277,46 | 7 506 | 27 | 14 | |
Vieira do Minho | 216,44 | 14 077 | 65 | 16 | |
Vila Nova de Famalicão | 201,59 | 134 969 | 669 | 34 | |
Vila Verde | 228,67 | 46 474 | 203 | 33 | |
Vizela | 24,70 | 24 477 | 1 023 | 5 |
Na atual divisão principal do país, o distrito encontra-se integrado na região do Norte. No seu território existem duas subregiões, o Cávado, a norte, e o Ave, a sul. Em resumo:
População
[editar | editar código-fonte]A população e a sua densidade pode conter informações desatualizadas. |
Número de habitantes [4] | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 | |
Global * | 316 209 | 328 134 | 340 379 | 358 183 | 383 131 | 378 145 | 414 101 | 487 674 | 546 302 | 596 768 | 612 710 | 708 924 | 748 192 | 831 366 | 848 185 |
0-14 Anos ** | 121 738 | 133 199 | 127 540 | 143 966 | 177 225 | 193 597 | 224 533 | 229 175 | 227 787 | 184 608 | 160 628 | 136 663 | |||
15-24 Anos ** | 62 144 | 67 979 | 70 326 | 76 002 | 83 616 | 100 505 | 97 635 | 107 295 | 141 910 | 145 864 | 136 378 | 105 602 | |||
25-64 Anos ** | 151 607 | 158 215 | 155 587 | 169 968 | 193 490 | 214 933 | 235 603 | 227 575 | 277 846 | 345 035 | 436 332 | 482 240 | |||
= ou > 65 Anos ** | 21 091 | 22 118 | 21 189 | 23 999 | 27 269 | 32 342 | 38 997 | 45 370 | 61 381 | 72 685 | 98 028 | 123 680 |
Freguesias com menos de 100 habitantes
[editar | editar código-fonte]- Gontim (Fafe), 89 habitantes
- Gondomar (Vila Verde), 71 habitantes
- Brufe (Terras de Bouro), 50 habitantes
Geografia Física
[editar | editar código-fonte]O distrito de Braga é um território bastante acidentado, dominado por altitudes elevadas a leste, junto à fronteira espanhola e aos limites com o distrito de Vila Real, e descendo até ao litoral ocidental, num relevo cortado pelos vales de vários rios que correm de nordeste para sudoeste.
As altitudes maiores encontram-se na Serra Amarela (1361m) e a serra do Gerês, que tem a sua maior altitude, 1 545 m, precisamente no limite com o distrito de Vila Real e muito perto da fronteira espanhola, e na parte leste encontra-se a serra da Cabreira, que atinge no Alto do Talefe, dentro do distrito de Braga, 1 262 m de altitude.
O vale do rio Cávado é o acidente mais importante relacionado com a rede hidrográfica, cortando totalmente o distrito e dividindo as suas montanhas em duas áreas distintas. O Cávado entra no distrito a leste, onde serve de fronteira com o distrito de Vila Real ao longo de alguns quilómetros, e vai desaguar no Oceano Atlântico no litoral de Esposende, a oeste, a única zona do distrito relativamente plana. A bacia hidrográfica do Cávado inclui ainda o vale do rio Homem, que nasce na serra do Gerês e desagua no Cávado na confluência dos concelhos de Braga, Vila Verde e Amares.
A sul do Cávado, outro vale importante é o do rio Ave, rio que nasce no concelho de Vieira do Minho, na serra da Cabreira, e atravessa a sua parte sul, servindo de fronteira com o distrito do Porto ao longo de quase 20 km. Um dos afluentes do Ave, o rio Vizela, continua o limite sul do distrito ao longo de outros 20 km. O rio Este, que passa na capital do distrito, é outro afluente relevante do Ave.
A norte, é o vale do rio Neiva, rio que nasce na Serra do Oural, em Vila Verde, a servir de limite com o distrito de Viana do Castelo ao longo de toda a parte baixa do curso deste rio (bastante curto). Por outro lado, a parte sueste do distrito faz parte da bacia hidrográfica do rio Douro, por intermédio do rio Tâmega, que serve de fronteira com o distrito de Vila Real e com o distrito do Porto, e de alguns dos seus afluentes de pequenas dimensões.
Há várias barragens no distrito. A mais conhecida é a barragem de Vilarinho das Furnas, no curso superior do rio Homem. No baixo Cávado situa-se a barragem de Penide e no alto Cávado ficam a barragem da Caniçada, a barragem de Salamonde e a barragem da Venda Nova. No rio Ave ficam algumas barragens pequenas e a barragem do Ermal, bastante maior.
A costa, incluída por inteiro no concelho de Esposende, é arenosa.
Património
[editar | editar código-fonte]Governadores Civis
[editar | editar código-fonte]- Francisco Saraiva da Costa de Refóios, 1.º barão de Ruivós (19 de setembro de 1833 — 25 de julho de 1835)
- José Teixeira de Aguilar (25 de julho de 1835 — 28 de novembro de 1835)
- Manuel de Castro Pereira (5 de dezembro de 1835 — 7 de maio de 1836)
- José Teixeira de Aguilar (7 de maio de 1836 — 7 de setembro de 1836)
- José Manuel Teixeira de Carvalho (6 de dezembro de 1836 — 1 de junho de 1838)
- João de Vasconcelos e Sá (1 de junho de 1838 — 22 de outubro de 1841)
- Rodrigo de Sousa da Silva Alcoforado, 1.º barão de Vila Pouca (26 de fevereiro de 1842 — 19 de dezembro de 1843)
- João de Melo Pereira de Sampaio (2 de julho de 1842 — 11 de julho de 1842)
- António de Nápoles Vaz Vieira de Melo e Alvim (11 de julho de 1842 — 27 de janeiro de 1844)
- João Elias da Costa Faria (27 de janeiro de 1844 — 29 de maio de 1846)
- Francisco Lopes de Azevedo Velho (29 de maio de 1846 — 6 de julho de 1846)
- Silvério da Silva e Castro (6 de julho de 1846 — 6 de outubro de 1846)
- Rodrigo de Sousa da Silva Alcoforado, 1.º barão de Vila Pouca (6 de outubro de 1846 — 8 de novembro de 1847)
- Nicolau de Arrochela Vieira de Almeida do Sodré, 1.º conde de Arrochela (8 de novembro de 1847 — 3 de janeiro de 1848)
- Rodrigo de Sousa Teixeira da Silva Alcoforado, 1.º visconde e 1.º conde de Vila Pouca (3 de janeiro de 1848 — 3 de maio de 1851)
- António Clemente de Sousa Gião (3 de maio de 1851 — 15 de setembro de 1852)
- Gonçalo Pereira da Silva de Sousa e Meneses, 1.º visconde e 1.º conde de Bertiandos (15 de setembro de 1852 — 2 de junho de 1856)
- Custódio Rebelo de Carvalho (22 de julho de 1856 — 21 de janeiro de 1857)
- D. Rodrigo José António de Meneses, 3.º conde de Cavaleiros (22 de abril de 1857 — 29 de setembro de 1857)
- João Silvério de Amorim da Guerra Quaresma (6 de abril de 1858 — 20 de junho de 1859)
- Bernardo Correia Leite de Morais Almada e Castro, 2.º visconde e 1.º conde da Azenha (20 de junho de 1859 — 8 de agosto de 1860)
- António Maria José de Melo Silva César e Menezes, 8.º conde e 3.º marquês de Sabugosa, 10.º conde de São Lourenço, 10.º alferes-mor do Reino (15 de dezembro de 1860 — 19 de março de 1862)
- Francisco de Campos de Azevedo Soares, 1.º visconde e 1.º conde de Carcavelos (14 de abril de 1862 — 17 de setembro de 1862)
- José Gerardo Ferreira Passos (17 de setembro de 1862 — 20 de outubro de 1862)
- Januário Correia de Almeida, 1.º barão, 1.º visconde e 1.º conde de São Januário (20 de outubro de 1862 — 26 de dezembro de 1864)
- José Joaquim Vieira (15 de fevereiro de 1865 — 8 de setembro de 1865)
- João Machado Pinheiro Correia de Melo, 1.º Visconde de pindela (8 de setembro de 1865 — 13 de janeiro de 1868)
- José Joaquim Vieira (13 de janeiro de 1868 — 1 de junho de 1869)
- Jerónimo Barbosa de Abreu e Lima (25 de novembro de 1869 — 23 de maio de 1870)
- D. José de Meneses e Távora de Rappach da Silveira e Castro, 2.º marquês de Valada, representante do título de conde de Caparica (25 de maio de 1870 — 23 de junho de 1870)
- António José Teixeira (23 de junho de 1870 — 30 de agosto de 1870)
- António Alves Carneiro (5 de setembro de 1870 — 4 de fevereiro de 1871)
- José Barbosa da Costa e Lemos (14 de fevereiro de 1871 — 12 de outubro de 1871)
- Luís Cardoso Martins da Costa de Macedo, 1.º visconde e 1.º conde de Margaride (12 de outubro de 1871 — 15 de março de 1877)
- D. José de Meneses e Távora de Rappach da Silveira e Castro, 2.º marquês de Valada, representante do título de conde de Caparica (5 de abril de 1877 — 6 de fevereiro de 1878)
- Joaquim Cabral de Noronha e Meneses (6 de fevereiro de 1878 — 6 de junho de 1879)
- João Machado Pinheiro Correia de Melo, 1.º visconde de Pindela (5 de junho de 1879 — 28 de março de 1881)
- Jerónimo da Cunha Pimentel (7 de abril de 1881 — 11 de dezembro de 1884)
- D. José de Meneses e Távora de Rappach da Silveira e Castro, 2.º marquês de Valada, representante do título de conde de Caparica (11 de dezembro de 1884 — 21 de janeiro de 1886)
- Joaquim Peito de Carvalho (21 de janeiro de 1886 — 18 de fevereiro de 1886)
- António Alberto da Rocha Páris (25 de fevereiro de 1886 — 8 de outubro de 1886)
- João Machado Pinheiro Correia de Melo, 1.º visconde de Pindela (8 de outubro de 1886 — 20 de dezembro de 1888)
- Joaquim Pais de Abranches (20 de dezembro de 1888 — 13 de janeiro de 1890)
- Jerónimo da Cunha Pimentel (18 de janeiro de 1890 — 6 de novembro de 1890)
- José Frederico do Casal Ribeiro, 2.º conde de Casal Ribeiro (9 de novembro de 1890 — 18 de junho de 1891)
- Jerónimo da Cunha Pimentel (18 de junho de 1891 — 28 de janeiro de 1892)
- Adriano Carneiro de Sampaio (28 de janeiro de 1892 — 24 de novembro de 1892)
- António Bernardo da Fonseca Moniz (12 de janeiro de 1893 — 9 de março de 1893)
- José de Abreu do Couto de Amorim de Novais (9 de março de 1893 — 1 de setembro de 1894)
- Manuel Inácio de Amorim de Novais Leite (12 de setembro de 1894 — 31 de janeiro de 1895)
- João Feio de Magalhães Coutinho, 1.º barão e 1.º visconde da Torre (31 de janeiro de 1895 — 4 de fevereiro de 1897)
- Alexandre Ferreira Cabral Pais do Amaral (11 de fevereiro de 1897 — 24 de março de 1898)
- Álvaro de Mendonça Machado de Araújo (24 de março de 1898 — 23 de junho de 1900)
- João Feio de Magalhães Coutinho, 1.º barão e 1.º visconde da Torre (2 de julho de 1900 — 1 de junho de 1901)
- D. Tomás Maria de Almeida Manoel de Vilhena, 8.º conde de Vila Flor (1 de junho de 1901 — 18 de outubro de 1904)
- João Lobo Machado Cardoso do Amaral de Menezes, 2.º visconde de Paço de Nespereira (20 de outubro de 1904 — 22 de março de 1906)
- D. Tomás Maria de Almeida Manoel de Vilhena, 8.º conde de Vila Flor (23 de março de 1906 — 17 de maio de 1906)
- Manuel Inácio de Amorim de Novais Leite (5 de junho de 1906 — 15 de fevereiro de 1908)
- Francisco Botelho de Carvalho de Oliveira Leite (22 de fevereiro de 1908 — 21 de janeiro de 1909)
- Francisco de Campos de Azevedo Soares, 1.º visconde e 1.º conde de Carcavelos (17 de março de 1909 — 2 de março de 1910)
- Álvaro de Azeredo Leme Pinto e Melo (16 de abril de 1910 — 25 de junho de 1910)
- Francisco Botelho de Carvalho de Oliveira Leite (27 de junho de 1910 — 5 de outubro de 1910)
- Manuel Joaquim Rodrigues Monteiro (5 de outubro de 1910 — 7 de junho de 1913)
- João Lopes Soares (19 de junho de 1913 — 6 de abril de 1914)
- José Joaquim Álvares Pedreira de Moura (6 de abril de 1914 — 17 de agosto de 1914)
- Carlos Augusto de Oliveira (26 de setembro de 1914 — 5 de fevereiro de 1915)
- Miguel de Abreu (5 de fevereiro de 1915 — 24 de maio de 1915)
- Eduardo Cerqueira Machado da Cruz (24 de maio de 1915 — 13 de dezembro de 1917)
- Miguel de Abreu (13 de dezembro de 1917 — 9 de fevereiro de 1918)
- José Feria Dordio Teotónio (9 de fevereiro de 1918 — 13 de dezembro de 1918)
- Francisco de Pádua (13 de dezembro de 1918 — 28 de fevereiro de 1919)
- Alberto Álvaro Dias Pereira (28 de fevereiro de 1919 — 16 de junho de 1919)
- João Caetano da Fonseca e Lima (16 de junho de 1919 — 9 de novembro de 1920)
- João Rodrigues Baptista (9 de novembro de 1920 — 20 de maio de 1921)
- Armindo de Freitas Ribeiro de Faria (20 de maio de 1921 — 20 de junho de 1921)
- Alberto David Branquinho (20 de junho de 1921 — 13 de agosto de 1921)
- Artur Brandão (11 de outubro de 1921 — 14 de novembro de 1921)
- José Leão Ferreira da Silva (14 de novembro de 1921 — 9 de novembro de 1922)
- João Carrington Simões da Costa (15 de fevereiro de 1923 — 16 de novembro de 1923)
- Artur Brandão (20 de novembro de 1923 — 17 de dezembro de 1923)
- Vasco Martins Morgado (27 de dezembro de 1923 — 9 de agosto de 1924)
- João Evangelista de Meneses Pinheiro (16 de agosto de 1924 — 18 de setembro de 1925)
- Miguel Augusto Alves Ferreira (18 de setembro de 1925 — 8 de fevereiro de 1926)
- João Evangelista de Meneses Pinheiro (8 de fevereiro de 1926 — 11 de junho de 1926)
- José Ribeiro Barbosa (26 de junho de 1926 — 18 de abril de 1929)
- Francisco Filipe dos Santos Caravana (18 de abril de 1929 — 27 de fevereiro de 1930)
- Alfredo Balduíno de Seabra (12 de março de 1930 — 10 de dezembro de 1930)
- Artur José dos Santos (10 de dezembro de 1930 — 1 de agosto de 1931)
- Domingos José Soares (1 de agosto de 1931 — 1 de novembro de 1932)
- José Gomes de Matos da Graça (1 de novembro de 1932 — 30 de novembro de 1933)
- Lucínio Gonçalves Presa (2 de fevereiro de 1934 — 17 de dezembro de 1938)
- José Joaquim de Oliveira (26 de janeiro de 1939 — 9 de outubro de 1944)
- Henrique Cabral de Noronha e Meneses (9 de outubro de 1944 — 25 de fevereiro de 1947)
- Armando Neri Teixeira (18 de março de 1947 — 2 de julho de 1957)
- António Eduardo de Azevedo Abranches (4 de julho de 1957 — 3 de outubro de 1961) (faleceu)
- Francisco Leandro Pessoa Monteiro (2 de fevereiro de 1962 — 30 de novembro de 1968)
- António Maria dos Santos da Cunha (30 de novembro de 1968 — 26 de março de 1972 (faleceu)
- Francisco Carlos Leite Dourado (18 de abril de 1972 — 19 de março de 1973)
- Manuel Augusto de Ascenção de Azevedo (19 de março de 1973 — 25 de abril de 1974)
- José de Araújo Pereira de Sampaio (30 de setembro de 1974 — 18 de outubro de 1975)
- Eurico da Silva Teixeira de Melo (18 de outubro de 1975 — 22 de setembro de 1976)
- Parcídio de Matos Summavielle Soares (23 de setembro de 1976 — 14 de fevereiro de 1980)
- Fernando Alberto Ribeiro da Silva (21 de fevereiro de 1980 — 16 de dezembro de 1982)
- Artur de Sousa Lopes (11 de julho de 1983 — 16 de dezembro de 1985)
- Fernando Alberto de Matos Ribeiro da Silva (16 de dezembro de 1985 — 16 de novembro de 1995)
- Pedro Bacelar de Vasconcelos (16 de novembro de 1995 — 11 de novembro de 1999)
- Fernando Ribeiro Moniz (11 de novembro de 1999 — 13 de setembro de 2001)
- José Marcelino da Costa Pires (13 de setembro de 2001 — 14 de maio de 2002)
- Luís Cirilo Amorim de Campos Carvalho (14 de maio de 2002 — 29 de abril de 2003)
- José de Araújo (29 de abril de 2003 — 5 de abril de 2005)
- Fernando Ribeiro Moniz (5 de abril de 2005 — 8 de setembro de 2011)
Eleições
[editar | editar código-fonte]O distrito de Braga é o único em Portugal, desde as primeiras eleições para a Assembleia da República em 1976 até às mais recentes em 2024, onde o partido mais votado no círculo acabou por ser sempre o vencedor das legislativas.
Desde 1976, sempre que o PS venceu no círculo de Braga acabou por vencer as eleições e o mesmo aconteceu com o PSD - quando concorreu sozinho ou coligado.
Os socialistas venceram as eleições legislativas de 1976, 1983, 1995, 1999, 2005, 2009, 2019 e 2022 e, em todos estes anos, venceu o "cor-de-rosa" no distrito de Braga. Já o PSD venceu em 1979, 1980, 2015 e 2024 - nestes anos em pré-coligação - e em 1985, 1987, 1991, 2002 e 2011, sendo que em todas estas eleições o distrito de Braga foi "laranja".[5][6]
Política
[editar | editar código-fonte]Eleições legislativas
[editar | editar código-fonte]Ano | % | D | % | D | % | D | % | D | % | D | % | D | % | D | % | D | % | D | % | D | % | D | % | D | % | D | % | D | % | D | % | D |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
PPD/PSD | PS | CDS-PP | PCP/APU/CDU | MDP/CDE | UDP | AD | FRS | PRD | PSN | B.E. | PAN | PSD CDS | L | IL | CH | |||||||||||||||||
1975 | 37,7 | 7 | 27,4 | 5 | 18,0 | 3 | 3,7 | – | 2,9 | – | – | – | ||||||||||||||||||||
1976 | 28,7 | 5 | 32,1 | 6 | 25,3 | 4 | 4,1 | – | 1,0 | – | ||||||||||||||||||||||
1979 | AD | 30,2 | 5 | AD | 10,0 | 1 | APU | 1,4 | – | 51,8 | 9 | |||||||||||||||||||||
1980 | FRS | 8,4 | 1 | 0,9 | – | 54,8 | 9 | 29,3 | 5 | |||||||||||||||||||||||
1983 | 27,0 | 5 | 39,6 | 7 | 18,3 | 3 | 8,8 | 1 | 0,4 | – | ||||||||||||||||||||||
1985 | 32,8 | 6 | 21,8 | 4 | 14,0 | 2 | 8,5 | 1 | 0,7 | – | 16,8 | 3 | ||||||||||||||||||||
1987 | 53,3 | 10 | 25,9 | 5 | 5,9 | 1 | 6,1 | 1 | 0,3 | – | 0,7 | – | 3,3 | – | ||||||||||||||||||
1991 | 53,6 | 10 | 31,4 | 5 | 5,6 | 1 | 4,5 | – | – | – | 0,4 | – | 0,8 | – | ||||||||||||||||||
1995 | 38,2 | 7 | 42,9 | 8 | 10,7 | 1 | 4,5 | – | 0,5 | – | 0,3 | – | ||||||||||||||||||||
1999 | 36,8 | 7 | 44,3 | 8 | 8,8 | 1 | 5,4 | 1 | 0,4 | – | 1,2 | – | ||||||||||||||||||||
2002 | 44,5 | 9 | 37,4 | 8 | 9,3 | 1 | 4,4 | – | 1,7 | – | ||||||||||||||||||||||
2005 | 32,9 | 7 | 45,4 | 9 | 7,8 | 1 | 4,8 | 1 | 4,6 | – | ||||||||||||||||||||||
2009 | 30,8 | 6 | 41,7 | 9 | 9,7 | 2 | 4,6 | 1 | 7,8 | 1 | ||||||||||||||||||||||
2011 | 40,1 | 9 | 32,9 | 7 | 10,4 | 2 | 4,9 | 1 | 4,2 | – | 0,6 | – | ||||||||||||||||||||
2015 | CDS | 30,9 | 7 | PSD | 5,2 | 1 | 8,8 | 1 | 0,8 | – | 45,6 | 10 | 0,5 | – | ||||||||||||||||||
2019 | 34,1 | 8 | 36,4 | 8 | 4,1 | 1 | 4,0 | – | 8,9 | 2 | 2,6 | – | 0,7 | – | 0,8 | – | 0,7 | – | ||||||||||||||
2022 | 34,8 | 8 | 42,0 | 9 | 1,7 | – | 2,6 | – | 3,8 | – | 1,2 | – | 0,8 | – | 4,3 | 1 | 5,8 | 1 | ||||||||||||||
2024 | AD | 28,2 | 6 | AD | 1,8 | – | 33,2 | 8 | 3,8 | – | 1,4 | – | 2,3 | – | 6,1 | 1 | 16,9 | 4 |
Referências
- ↑ Portal do Instituto Nacional de Estatística; População residente (resultados preliminares) 2021
- ↑ Diário da República, 1.ª Série, n.º 19,Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias). Acedido a 20 de dezembro de 2014.
- ↑ «Portal do INE». www.ine.pt. Consultado em 28 de dezembro de 2023
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
- ↑ «Quem ganha em Braga forma Governo em Portugal»
- ↑ «Braga continua a ser o único distrito que "acertou" sempre no resultado das legislativas»