Economia da República Centro-Africana – Wikipédia, a enciclopédia livre

Economia da República Centro-Africana
Economia da República Centro-Africana
O algodão é um dos principais produtos exportados pelo país.
Moeda Franco CFA da África Central
Blocos comerciais OMC, União Africana
Estatísticas
PIB 3 468 milhões (2010) (170º lugar)
Variação do PIB 3,7% (2010)
PIB per capita 700 (2010)
PIB por setor agricultura 55%, indústria 20%, comércio e serviços 25%

(2001)

Inflação (IPC) 0,9% (2010)
Coeficiente de Gini 61,3 (1993)
Força de trabalho total 1 296 000 (2007)
Desemprego 8%(2001)
Principais indústrias mineração de ouro e diamante, extração de madeira, pecuária,

têxteis, calçados, montagem de bicicletas e motocicletas

Exterior
Exportações 146,7 milhões (2007)
Produtos exportados diamante, madeira, algodão, café, tabaco
Principais parceiros de exportação Bélgica 32,57%, República Popular da China 10,49%, Indonésia

10,36%, Marrocos 10,24%, República Democrática do Congo 6,87%, França 5,79%, (2009)

Importações 237,3 milhões (2010)
Produtos importados Alimentos, têxteis, produtos de petróleo, maquinaria, equipamentos elétricos, veículos a motor, produtos químicos, fármacos
Principais parceiros de importação Coreia do Sul 19,29%, França 11,95%, Estados Unidos 7,78%,

Camarões 7,39%, Países Baixos 6,77% (2009)

Dívida externa bruta 1 153 milhões (2007)
Finanças públicas
Receitas 334 milhões (2010)
Despesas 362 milhões (2010)
Fonte principal: The World Factbook
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

A República Centro-Africana é um dos países menos desenvolvidos do mundo com um PIB per capita de pouco mais de 700 dólares anuais,[1] deficientes comunicações e um sistema educativo e de formação quase inexistente. O grosso da população dedica-se à agricultura de subsistência e a extração de produtos florestais. A agricultura é responsável por mais da metade do produto interno bruto.[1] Para o próprio consumo cultiva-se milho, inhame, mandioca e banana. Para exportação cultiva-se café, algodão e tabaco.

O setor madeireiro, com uma exploração de recursos sem controle, constitui uma parte substancial das exportações. A extração mineral, a exceção dos diamantes, ouro e urânio, está inexplorada.

A indústria depende do setor mineiro e pequenas empresas; e o setor de serviços é, sobretudo, público. Os recursos energéticos próprios são escassos e o país depende do exterior, com exceção de algumas centrais hidroelétricas. O petróleo é importado de Camarões.

Os principais fatores que dificultam o desenvolvimento do país são sua posição central no continente, sem saída para o litoral, um sistema de transportes deficiente, uma mão de obra pouco qualificada, e o legado da falta de um planejamento macroeconômico. A luta entre o governo e fações rebeldes é outro complicador para a recuperação econômica. O turismo é a nova e crescente fonte de divisas.[1]

Comércio exterior

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Em 2020, o país foi o 195º maior exportador do mundo (US $ 69 milhões).[2][3] Já nas importações, em 2019, foi o 187º maior importador do mundo: US $ 302,2 milhões.[4]

Setor primário

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A República Centro-Africana produziu, em 2019[5]:

Além de produções menores de outros produtos agrícolas.[5]

A República Centro-Africana produziu, em 2019: 16 mil toneladas de mel; 97 mil toneladas de carne bovina; 25 mil toneladas de carne de cabra; 24 mil toneladas de carne de caça; 20 mil toneladas de carne suína; 82 milhões de litros de leite de vaca, entre outros.[6]

Setor secundário

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O Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2019, a República Centro-Africana tinha a 153ª indústria mais valiosa do mundo (US $ 413 milhões).[7]

Nas energias não-renováveis, em 2020, o país não produzia petróleo.[8] Em 2011, o país consumia 3,1 mil barris/dia (178º maior consumidor do mundo) [9][10][8]

O país é um dos 20 maiores produtores do mundo de ouro. Em 2017, o país havia produzido 60 toneladas.[11] Também são um produtor importante de diamante.