Eleições estaduais em Minas Gerais em 2002 – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Eleições estaduais em Minas Gerais em 2002 | ||||
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6 de outubro de 2002 (Decisão em primeiro turno) | ||||
Candidato | Aécio Neves | Nilmário Miranda | ||
Partido | PSDB | PT | ||
Natural de | Belo Horizonte, MG | Teófilo Otoni, MG | ||
Vice | Clésio Andrade | Danuza Bias Fortes Carneiro | ||
Votos | 5.282.043 | 2.813.857 | ||
Porcentagem | 57,68% | 30,72% | ||
Candidato mais votado por município no 1º turno (853): Aécio Neves (806) Nilmário (30) Newton Cardoso (17) | ||||
Titular Eleito | ||||
As eleições estaduais em Minas Gerais aconteceram em 6 de outubro como parte das eleições gerais no Distrito Federal e em 26 estados. Foram eleitos o governador Aécio Neves, o vice-governador Clésio Andrade, os senadores Eduardo Azeredo e Hélio Costa, 53 deputados federais e 77 estaduais.[1] Como o candidato a governador mais votado superou a metade mais um dos votos válidos, o pleito foi decidido em primeiro turno e conforme a Constituição a posse do governador e do vice-governador se daria em 1º de janeiro de 2003 para quatro anos de mandato já sob a égide da reeleição.[2][3][nota 1]
Natural de Belo Horizonte e diplomado em Economia na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em 1984, Aécio Neves fora antes oficial de gabinete no Conselho Administrativo de Defesa Econômica durante a gestão de Armando Falcão como ministro da Justiça no Governo Ernesto Geisel.[4] Neto de Tancredo Neves, foi seu secretário particular quando o mesmo governou Minas Gerais e manteve o posto quando o avô foi eleito presidente da República em 1985. Internado na véspera da posse, Tancredo Neves faleceu em 21 de abril daquele ano e José Sarney foi efetivado como presidente. Logo depois, Aécio Neves assumiu o cargo de diretor de Loterias da Caixa Econômica Federal. Filho de Aécio Cunha, foi eleito deputado federal via PMDB em 1986 e participou da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição de 1988 sendo reeleito pelo PSDB em 1990. Voto favorável ao impeachment de Fernando Collor em 1992,[5] renovou o mandato parlamentar em 1994 e 1998. Eleito presidente da Câmara dos Deputados em 2001, renunciou ao mandato após sua eleição como governador de Minas Gerais em 2002, vinte anos após a vitória de seu avô para o mesmo cargo.[4]
Graduado em Administração na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, o empresário Clésio Andrade nasceu em Juatuba. Presidente do Conselho Fiscal da Cooperativa de Transportes Coletivos de Belo Horizonte entre 1977 e 1978, presidiu o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte por cinco anos a partir de 1983 e foi fundador da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos em 1987 comandando-a por seis anos. Fundador e presidente da Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado de Minas Gerais, preside a Confederação Nacional do Transporte desde 1993. Filiado ao PFL, perdeu a eleição como candidato a vice-governador na chapa de Eduardo Azeredo em 1998, mas foi eleito presidente estadual do partido e elegeu-se vice-governador ao lado de Aécio Neves em 2002.[6]
Resultado da eleição para governador
[editar | editar código-fonte]Segundo o Tribunal Superior Eleitoral houve 9.158.182 votos nominais (87,11%), 546.052 votos em branco (5,19%) e 809.848 votos nulos (7,70%) resultando no comparecimento de 10.514.082 eleitores.[1][nota 2]
Candidatos a governador do estado | Candidatos a vice-governador | Número | Coligação | Votação | Percentual |
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Aécio Neves PSDB | Clésio Andrade PFL | (PSDB, PFL, PPB, PV, PSL, PTN, PAN, PRTB, PHS) | |||
Nilmário Miranda PT | Danuza Bias Fortes PL | (PT, PL, PCdoB, PMN, PCB) | |||
Newton Cardoso PMDB | Maria Elvira Ferreira PMDB | ||||
Margarida Vieira PSB | Cláudio Maciel PSB | ||||
Carlos Filho PSTU | Vanessa Portugal PSTU | ||||
Eustáquio Gomes de Faria PCO | Gilson Ribeiro PCO | ||||
Marco Aurélio Carone[nota 3] PSDC | José Vieira Lima PSDC | ||||
Arnaldo José de Oliveira[nota 4] PSD | Albano Felipe PSD | ||||
Danilo Simões[nota 4] PTC | João Virgílio PTC |
Senadores eleitos
[editar | editar código-fonte]Eduardo Azeredo
[editar | editar código-fonte]Natural de Belo Horizonte e graduado em Engenharia Mecânica na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em 1971 com extensão em Engenharia Econômica pela Fundação Dom Cabral,[7] Eduardo Azeredo cursou Análise de Sistemas na IBM Brasil.[8] Presidente da Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais nos governos Tancredo Neves e Hélio Garcia e também da Associação Brasileira de Empresas Estaduais de Processamento de Dados, assumiu a superintendência da DATAMEC em Minas Gerais. Filho de Renato Azeredo, ingressou no PSDB sendo eleito vice-prefeito da capital mineira na chapa de Pimenta da Veiga em 1988.[9] Presidente da Empresa de Processamento de Dados de Belo Horizonte, assumiu a prefeitura quando o titular renunciou para disputar o governo mineiro em 1990.[8] Eleito governador de Minas Gerais em 1994, foi derrotado por Itamar Franco ao tentar a reeleição em 1998, porém elegeu-se senador em 2002.[10]
Hélio Costa
[editar | editar código-fonte]Mineiro de Barbacena, o jornalista Hélio Costa iniciou sua carreira na atual Rádio Globo Barbacena AM e a seguir trabalhou em empresas dos Diários Associados como Diário da Tarde, Estado de Minas e TV Itacolomi além de emissoras como a Rádio Itatiaia e a Rádio Inconfidência até que, em 1967, venceu um concurso e foi trabalhar nos Estados Unidos como locutor da Voz da América.[11] Graduado em Ciência e Artes pela Universidade de Maryland com cursos de correspondente internacional e produção de TV na Universidade Católica da América em Washington. Contratado pela Rede Globo em setembro de 1972, é lembrado por suas matérias no Fantástico e como apresentador da primeira versão do Linha Direta.[11] Eleito deputado federal pelo PMDB em 1986, assinou a Carta Magna de 1988. Apoiou Fernando Collor na eleição presidencial de 1989 e após filiar-se ao PRN perdeu a eleição para o governo mineiro em 1990 e 1994 quando pertencia ao PP. Reeleito deputado federal via PFL em 1998, voltou ao PMDB e foi eleito senador em 2002, mandato do qual se licenciou em 2005 para exercer, durante cinco anos, o cargo de ministro das Comunicações no Governo Lula.[12][13]
Resultado da eleição para senador
[editar | editar código-fonte]Segundo o Tribunal Superior Eleitoral houve 5.532.216 votos nominais (52,62%), 1.846.420 votos em branco (17,56%) e 3.135.446 votos nulos (29,82%) resultando no comparecimento de 10.514.082 eleitores.[1][nota 2]
Candidatos a senador da República | Candidatos a suplente de senador | Número | Coligação | Votação | Percentual |
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Eduardo Azeredo PSDB | Luiz Guaritá Neto PSDB Luiz Márcio Santos PSDB | (PSDB, PFL, PPB, PV, PSL, PTN, PAN, PRTB, PHS) | |||
Hélio Costa PMDB | Wellington Salgado PMDB Carlos Fioravanti PMDB | ||||
Tilden Santiago PT | Josemar da Silva PMN Edson Melgaço PL | (PT, PL, PCdoB, PMN, PCB) | |||
Zezé Perrella PFL | Virgílio Galassi PFL José Bonifácio Filho PFL | (PSDB, PFL, PPB, PV, PSL, PTN, PAN, PRTB, PHS) | |||
Mário de Oliveira PST | Antônio Faria de Alcântara PST Antônio Augusto de Faria PST | ||||
Sebastião Quintão PSB | Maria das Dores Manoel PSB Antônio Couto de Andrade PSB | ||||
Israel Pinheiro Filho PDT | José Barreto Miranda PTB Sérgio Ferreira de Castro PTB | (PPS, PDT, PTB) | |||
Soraya Menezes PSTU | Joana d’Arc Gomes PSTU Mário Lúcio Alves PSTU | ||||
Negra Ângela Peres PCO | Terezinha Alves de Oliveira PCO Raimunda Cordeiro PCO | ||||
Marcos Sant'Anna PPS | Paulo Heslander PPS Mozart Máximo Filho PPS | (PPS, PDT, PTB) | |||
Amós Lopes PSTU | José João Silva PSTU Horoni Martins Rosa PSTU | ||||
Cassiano Ricardo PTC | Natanael Costa PTC Adilson da Silva PTC | ||||
Tibé Resende PRP | Ana Maria Coutinho Gomes PRP Leonídio Manoel Filho PRP | ||||
Camilo dos Santos PSD | Toninho dos Santos PSD Basílio Amorim PSD | ||||
Ângelo Elmo de Melo PTC | Cecília Regina Bruno Costa PTC Maria Heloísa Bruno Costa PTC | ||||
Rodrigo Paiva[nota 3] PL | Weder Reis Braz PL Leandro Paiva PL | (PT, PL, PCdoB, PMN, PCB) |
Deputados federais eleitos
[editar | editar código-fonte]São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.[14][3]
Representação eleita
PT: 11PSDB: 8PFL: 7PMDB: 6PPB: 4PL: 4PPS: 3PST: 2PTB: 2PDT: 2PSL: 1PCdoB: 1PSB: 1PV: 1
Fonteː[1]
Deputados estaduais eleitos
[editar | editar código-fonte]Foram escolhidos 77 deputados estaduais para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais.[1][3]
Representação eleita
PT: 15PSDB: 13PMDB: 8PL: 7PPB: 5PDT: 5PFL: 5PTB: 5PSB: 4PSD: 2PST: 2PRTB: 2PPS: 2PCdoB: 1PV: 1
Fonteː[1]
Pesquisas
[editar | editar código-fonte]Governador
[editar | editar código-fonte]Data | Instituto | Aécio Neves (PSDB) | Nilmário Miranda (PT) | Newton Cardoso (PMDB) | Margarida Vieira (PSB) | Carlos Filho (PSTU) | Eustáquio Faria (PCO) | Marco Aurélio Carone (PSDC) | Arnaldo Oliveira (PSD) | Danilo Simões (PTC) | Brancos e Nulos | Indecisos |
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16/08/2002 [a] | Datafolha | 38% | 4% | 20% | 3% | 1% | 1% | 2% | 1% | 1% | 10% | 19% |
26/08/2002 [b] | Ibope | 42% | 4% | 16% | 1% | 0% | 0% | 1% | 1% | 0% | 7% | 28% |
01/09/2002 [c] | Sensus | 48,4% | 8,1% | 16,6% | 1,7% | 0,6% | 0,6% | 0,9% | 0,8% | 0,7% | 21,6% | - |
09/09/2002 [d] | Datafolha | 50% | 10% | 15% | 3% | 0% | 0% | 1% | 1% | 1% | 6% | 13% |
15/09/2002 [e] | Sensus | 53,8% | 12,1% | 12,9% | 1,3% | 0,7% | 0,5% | 0,5% | 0,5% | 0,5% | 17,4% | - |
22/09/2002 [e] | Sensus | 54,9% | 11,9% | 14% | 0,2% | 0,3% | 1,2% | 0,4% | 0,4% | 0,2% | 15,9% | - |
27/09/2002 [f] | Datafolha | 55% | 12% | 13% | 2% | 0% | 0% | 1% | 0% | 0% | 6% | 11% |
02/10/2002 [g] | Datafolha | 55% | 15% | 11% | 3% | 1% | 1% | 1% | 0% | 1% | 4% | 9% |
05/10/2002 [h] | Datafolha | 53% | 17% | 12% | 3% | 0% | 0% | 1% | 0% | 0% | 6% | 8% |
05/10/2002 [i] | Datafolha – Votos Válidos | 61% | 20% | 14% | 4% | 0% | 0% | 1% | 0% | 0% | - | - |
Senador
[editar | editar código-fonte]Data | Instituto | Eduardo Azeredo (PSDB) | Hélio Costa (PMDB) | Zezé Perrella (PFL) | Tilden Santiago (PT) | Mário de Oliveira (PST) | Sebastião Quintão (PSB) | Israel Pinheiro Filho (PDT) | Brancos e Nulos | Indecisos |
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09/09/2002 [a] | Datafolha | 39% | 40% | 14% | 4% | 4% | 3% | 4% | 5% | 18% |
15/09/2002 [b] | Sensus | 44,3% | 37,7% | 24,7% | 15,5% | 3,1% | 2,5% | 4,1% | 5% | 18% |
27/09/2002 [c] | Datafolha | 39% | 40% | 28% | 17% | 4% | 3% | 3% | 14% | 30% |
02/10/2002 [d] | Datafolha | 40% | 37% | 29% | 20% | 5% | 4% | 3% | 14% | 30% |
05/10/2002 [e] | Datafolha | 39% | 36% | 29% | 22% | 6% | 4% | 2% | - | - |
a – Amós Lopes (PSTU), Camilo dos Santos (PSD), Cassiano Ricardo (PTC) e Edwaldo Sérgio (PSDC) pontuaram apenas 1%. Angelo Elmo de Melo (PTC), Negra Ângela (PCO), Rodrigo Paiva (PL), Soraya Menezes (PSTU) e Tibé Resende (PRP) não pontuaram.
b – Rodrigo Paiva (PL) alcançou 2,3%. Edwaldo Sérgio (PSDC) e Negra Ângela (PCO) pontuaram 1,3%. Soraya Menezes (PSTU) pontuou 1%. Amós Lopes (PSTU), Angelo Elmo de Melo (PTC), Camilo dos Santos (PSD), Cassiano Ricardo (PTC) e Tibé Resende (PRP) pontuaram menos de 1%.
c - Negra Ângela (PCO) pontuou 2%. Camilo dos Santos (PSD), Cassiano Ricardo (PTC), Edwaldo Sérgio (PSDC) e Rodrigo Paiva (PL) pontuaram apenas 1%. Amós Lopes (PSTU), Angelo Elmo de Melo (PTC), Soraya Menezes (PSTU) e Tibé Resende (PRP) não pontuaram.
d - Negra Ângela (PCO) pontuou 2%. Camilo dos Santos (PSD), Edwaldo Sérgio (PSDC), Rodrigo Paiva (PL) e Soraya Menezes (PSTU) pontuaram apenas 1%. Amós Lopes (PSTU), Angelo Elmo de Melo (PTC), Cassiano Ricardo (PTC) e Tibé Resende (PRP) não pontuaram.
e - Camilo dos Santos (PSD), Negra Ângela (PCO), Rodrigo Paiva (PL) e Soraya Menezes (PSTU) pontuaram apenas 1%. Amós Lopes (PSTU), Angelo Elmo de Melo (PTC), Cassiano Ricardo (PTC), Edwaldo Sérgio (PSDC) e Tibé Resende (PRP) não pontuaram.
Notas
- ↑ A posse dos parlamentares eleitos ocorreria em 1º de fevereiro de 2003.
- ↑ a b Além do comparecimento de 10.514.082 eleitores (82,91%), houve uma abstenção de 2.166.502 eleitores (17,09%) somando 12.680.584 inscritos aptos a votar.
- ↑ a b Teve sua candidatura impugnada pelo Ministério Público Eleitoral e ao final do processo teve o registro indeferido.
- ↑ a b O candidato em questão renunciou à sua condição de postulante ao governo estadual ou a uma cadeira de senador.
- ↑ a b c d Em 2004 Odelmo Leão, Anderson Adauto e Athos Avelino foram eleitos prefeitos em Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, respectivamente, enquanto Ronaldo Vasconcelos foi eleito vice-prefeito de Belo Horizonte. A seguir Romel Anízio, Carlos Mota, Ademir Camilo e Vadinho Baião ocuparam as cadeiras parlamentares em aberto.
- ↑ Homônimo do fotógrafo brasileiro João Bittar.
- ↑ Homônimo do futebolista brasileiro Márcio Passos.
Referências
- ↑ a b c d e f «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 11 de dezembro de 2017
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Constituição de 1988». Consultado em 11 de dezembro de 2017
- ↑ a b c BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 9.504 de 30/09/1997». Consultado em 11 de dezembro de 2017
- ↑ a b BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Aécio Neves». Consultado em 12 de dezembro de 2017
- ↑ «Governistas tentaram evitar implosão (online). Folha de S.Paulo, São Paulo (SP), 30/09/1992. Brasil, p. 1-8.». Consultado em 12 de dezembro de 2017
- ↑ Vice de Aécio não quer Serra (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 10/10/2002. Política, p. A-5. Página visitada em 12 de dezembro de 2017.
- ↑ «Biografia de Eduardo Azeredo na página oficial do governo mineiro». Consultado em 12 de dezembro de 2017
- ↑ a b BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Eduardo Azeredo». Consultado em 12 de dezembro de 2017
- ↑ Pimenta afirma que derrotará Newton no voto (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 06/08/1988. Brasil, p. 4. Página visitada em 12 de dezembro de 2017.
- ↑ BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Eduardo Azeredo». Consultado em 12 de dezembro de 2017
- ↑ a b «Biografia de Hélio Costa no Memória Globo». Consultado em 12 de dezembro de 2017
- ↑ BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Hélio Costa». Consultado em 12 de dezembro de 2017
- ↑ BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Hélio Costa». Consultado em 12 de dezembro de 2017
- ↑ «Página oficial da Câmara dos Deputados». Consultado em 11 de dezembro de 2017. Arquivado do original em 2 de outubro de 2013