Eletropositividade – Wikipédia, a enciclopédia livre
A eletropositividade, também denominada de caráter metálico, é uma propriedade periódica que relaciona a tendência de um átomo em perder elétrons.[1] Opõe-se à eletronegatividade.
Os valores da eletropositividade são determinados quando os átomos estão combinados. Por isso, para os gases nobres, que em condições normais são inertes, não apresentam valor de eletropositividade.
A eletropositividade de um átomo está intimamente relacionada com o seu raio atômico. Assim:
- Quanto menor o raio atômico, maior a atração que o núcleo do átomo exerce sobre o elétron que vai adquirir, portanto menor a sua eletropositividade. Como consequência, esta propriedade tende a crescer na tabela periódica:
- Nos períodos: a eletropositividade cresce da direita para a esquerda,
- Nos grupos: a eletropositividade cresce de cima para baixo.[2]
Concluindo-se que o elemento mais eletropositivo da tabela é o frâncio, de número atômico 87.[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ eletropositividade in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2019. [consult. 2019-03-30 06:23:22]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/eletropositividade
- ↑ «Eletropositividade. Elementos químicos e a Eletropositividade». Mundo Educação. Consultado em 29 de janeiro de 2021
- ↑ Júlio Carlos Afonso (13 de janeiro de 2012). «Frâncio» (PDF). Química Nova Escola. Consultado em 6 de janeiro de 2023