Embraer EMB-821 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Embraer EMB-821 Carajá
Avião
Embraer EMB-821
Descrição
Tipo / Missão Avião de transporte executivo, turismo e táxi aéreo
País de origem  Brasil
Fabricante Embraer, sob licença da Piper Aircraft
Período de produção 19842000
Desenvolvido de EMB-820 "Navajo"
Primeiro voo em 1984
Variantes Embraer EMB-820C Carajá
Tripulação 1
Passageiros 7
Carga útil 1 351 kg (2 980 lb)
Especificações
Dimensões
Comprimento 10,55 m (34,6 ft)
Envergadura 12,39 m (40,6 ft)
Altura 3,96 m (13,0 ft)
Peso(s)
Peso vazio 2 300 kg (5 070 lb)
Peso carregado 3 651 kg (8 050 lb)
Peso máx. de decolagem 3 629 kg (8 000 lb)
Propulsão
Motor(es) 2 x Pratt & Whitney Canada PT6
Potência (por motor) 550 hp (410 kW)
Performance
Velocidade máxima 445 km/h (240 kn)
Velocidade de cruzeiro 400 km/h (216 kn)
Alcance (MTOW) 1 380 km (857 mi)
Autonomia Aprox. 4 h(s)
Teto máximo 7 315 m (24 000 ft)

O Embraer EMB-821 "Carajá" é um avião bimotor turboélice comercial produzido no Brasil pela Embraer e, posteriormente, por sua subsidiária Neiva, sob licença da norte-americana Piper Aircraft.[1]

Trata-se de uma remodelação do Embraer EMB-820 "Navajo", que por sua vez era a versão do Piper PA-31 Navajo Chieftain.

Em 1984, a Embraer apresentou o projeto do Carajá, cuja principal alteração foi a substituição dos motores a pistão Lycoming, de 350 hp cada, que usavam gasolina de aviação, por dois motores turboélice Pratt & Whitney PT6, de 550 HP, movidos a querosene de aviação. A mudança visava os clientes da aviação executiva.

O novo bimotor turboélice foi desenhado para transportar até oito passageiros e foi apresentado em 27 de outubro de 1984, durante a "I Revoada Nacional de Velhas Águias", no Aeroporto de Bacacheri, em Curitiba.

Em 1986, a Embraer lançou a venda da aeronave pelo sistema de consórcio, o que resultou na comercialização de 28 unidades em menos de dois meses.[2]

Teve grande aceitação no mercado de táxi aéreo.

Acabou apelidado de "Carajato" em função da sua performance e velocidade.

Referências