Epístola pastoral – Wikipédia, a enciclopédia livre

A epístola pastoral é um livro canônico do Novo Testamento escrito por Paulo de Tarso. São três e agrupados desde os primeiros séculos do cristianismo num só corpus; Primeira Epístola a Timóteo e Segunda Epístola a Timóteo, dirigidas a Timóteo de Éfeso, e a epístola para Tito de Creta.

Foram chamadas pela primeira vez de "Epístolas Pastorais" no século XVIII.[1] O título é apenas parcialmente uma descrição do seu conteúdo, pois não é um livro estritamente pastoral no sentido de fornecer instrução sobre o cuidado das almas. A designação de pastoral é por serem dirigidos a pessoas que tinham responsabilidades pastorais. Diferentemente das demais epístolas paulinas que se destinam a uma igreja ou grupo de igrejas.

Não há nada que indique que foram escritos na mesma data ou no mesmo local, ou que o autor pretendesse que fossem um conjunto, entretanto, estudos contemporâneos indicam que devem ser tratadas como um grupo. Foram possivelmente escritas no período do fim da vida do apóstolo Paulo, e apresentam seu pensamento para o preparo de Timóteo e Tito a fim de continuarem sua evangelização. Por este motivo, introduz uma diferente espécie de correspondência na literatura paulina em comparação com as demais epístolas anteriores.

Referências

  1. por D.N. Berdot em 1703, seguido por Paul Anton, em 1726. conf. Donald Gutherie, em The Pastoral Epistles (p.11)


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