Estádio Jornalista Mário Filho – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Maracanã
Sisbrace: [1]


Nomes
Nome Estádio Jornalista Mário Filho
Apelido O Maior do Mundo[2]
Templo do Futebol[3]
Maraca
A Casa do Inesquecível[4]
Características
Local Rua Professor Eurico Rabelo, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
Coordenadas 22°54'44.00"S 43°13'48.77"W
Gramado 90% de grama natural e 10% de grama sintética
Capacidade 78 838 espectadores
Construção
Data 2 de agosto de 1948
Custo Reconstruído: R$ 1,5 bilhão (duas etapas)
Inauguração
Data 16 de junho de 1950 (74 anos)[5]
Partida inaugural Seleção Carioca 1–3 Seleção Paulista
Primeiro gol Didi (Seleção Carioca)
Recordes
Público recorde 199 854 presentes (173 850 pagantes)
Data recorde 16 de julho de 1950
Partida com mais público Brasil 1–2 Uruguai
Outras informações
Remodelado 1999 a 2000
2005 a 2007
2010 a 2013[6]
Competições Campeonato Brasileiro (série A)
Copa do Brasil
Campeonato Carioca
Copa Libertadores da América
Proprietário Governo do Estado do Rio de Janeiro
Administrador Flamengo e Fluminense
Arquiteto Miguel Feldman, Waldir Ramos, Oscar Valdetaro, Rafael Galvão, Orlando Azevedo, Antônio Dias Carneiro e Pedro Paulo Bernardes Bastos

Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, ou carinhosamente como Maraca, é um estádio de futebol localizado no bairro de mesmo nome, na Zona Norte da cidade brasileira do Rio de Janeiro.[7] Foi inaugurado em 1950, inicialmente com o nome de Estádio Municipal,[8] durante o mandato do então general de divisão e prefeito do Distrito Federal do Rio de Janeiro Ângelo Mendes de Moraes, tendo sido utilizado na Copa do Mundo de Futebol daquele ano. Quando da sua inauguração, a capacidade oficial de 155 mil lugares fez o Maracanã superar o Hampden Park, de Glasgow, e se tornar o maior estádio do mundo na época.[8]

Desde então, o Maracanã foi palco de grandes momentos do futebol brasileiro e mundial, como o milésimo gol de Pelé, finais do Campeonato Brasileiro, Campeonato Carioca, Copa Libertadores da América, da primeira Copa do Mundo de Clubes da FIFA e da Copa América de 2021, além de competições internacionais e partidas da Seleção Brasileira.

O estádio foi um dos locais de competição dos Jogos Pan-Americanos de 2007, recebendo o futebol, as cerimônias de abertura e de encerramento. Igualmente sediou as partidas de futebol e as cerimônias de abertura e de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, ambos eventos realizados na cidade do Rio de Janeiro.[9] Foi também o palco das partidas finais da Copa das Confederações FIFA de 2013 e da Copa do Mundo FIFA de 2014.[10] Receberá também algumas partidas, incluindo a inaugural e o encerramento da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027.[11]

Ao longo do tempo, no entanto, o estádio passou a assumir caráter de espaço multiúso ao receber outros eventos como espetáculos e partidas de outros esportes, como o voleibol em uma oportunidade. Após diversas obras de modernização, a capacidade do estádio é de 78 838 espectadores, sendo o maior estádio do Brasil.

O nome oficial do estádio, Mário Filho, foi dado em homenagem ao falecido jornalista pernambucano, irmão de Nelson Rodrigues, considerado o idealizador do Maracanã.[12][13] Pelo amplo suporte, Mário Filho era chamado na época de "namorado do estádio".[14]

Já o nome popular é oriundo do Rio Maracanã, que cruza a Tijuca passando por São Cristóvão, desaguando no Canal do Mangue antes do deságue na Baía de Guanabara. Em língua tupi, a palavra maracanã significa "semelhante a um chocalho".[7]

Antes da construção do estádio, existia, no local, grande quantidade de aves vindas do norte do país chamadas maracanã-guaçu.[7] Devido à construção do estádio, foi criado o bairro do Maracanã, onde o estádio fica localizado, originalmente parte do bairro da Tijuca.

Projeto, construção e inauguração

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Marechal Ângelo Mendes de Moraes, Prefeito do Distrito Federal do Rio de Janeiro na época da construção do estádio.

A construção do estádio foi muito criticada por Carlos Lacerda, na época deputado federal e inimigo político do durante mandato do então General de Divisão e Prefeito do Distrito Federal do Rio de Janeiro, Marechal Ângelo Mendes de Moraes, pelos gastos e, também, devido à localização escolhida para o estádio, defendendo que o mesmo fosse construído em Jacarepaguá.[15] Ainda assim, apoiado pelo jornalista Mário Rodrigues Filho, Mendes de Morais conseguiu levar o projeto para frente.

Após vários debates políticos sobre onde ele seria construído, decidiu-se que ele deveria ser localizado no centro geométrico da cidade, local de acesso fácil por vários meios de transporte.[8] Assim, o espaço escolhido pertencia ao Derby Club, onde eram realizadas corridas de cavalo até a década de 1920, quando perdeu espaço para o Hipódromo da Gávea.[8]

A concorrência para as obras foi aberta pela prefeitura do Rio de Janeiro em 1947, tendo como projeto arquitetônico vencedor o apresentado por Miguel Feldman, Waldir Ramos, Raphael Galvão, Oscar Valdetaro, Orlando Azevedo, Pedro Paulo Bernardes Bastos e Antônio Dias Carneiro.[16]

O projeto vencedor previa um estádio para 155 250 pessoas, sendo 93 mil lugares com assento, 31 mil lugares para pessoas em pé, 30 mil cadeiras cativas, 500 lugares para a tribuna de honra e 250 para camarotes. O estádio ainda contaria com tribuna de imprensa com espaço para vinte cabines de transmissão, trinta e dois grupos de sanitários e trinta e dois bares. No total, a área coberta do estádio atingiria 150 mil metros quadrados, com altura total de 24 metros.[14] As obras iniciaram-se em 2 de agosto de 1948, data do lançamento da pedra fundamental.[2] Trabalharam na construção cerca de 1 500 homens, tendo se somado a estes mais 2 000 nos últimos meses de trabalho. Apesar de ter entrado em uso em 1950, as obras só ficaram completas em 1965.[16] Para a construção foram utilizados 500 mil sacos de cimento, o equivalente a três vezes a altura do Corcovado, e ferro em barras suficientes para duas voltas ao redor da Terra.[17]

Em seu projeto original, o Maracanã tinha seu formato oval, medindo 317 metros em seu eixo maior e 279 metros no menor. Media 32 metros de altura, o que corresponde a um prédio de seis andares, e a distância entre o espectador mais distante o centro do campo era de 126 metros. A cobertura protegia parcialmente as arquibancadas em toda a sua circunferência. Na cobertura foram montados os refletores, que funcionavam a vapor de mercúrio.[16] Quando da sua inauguração, a capacidade oficial de 155 mil lugares fez o Maracanã superar o Estádio Queen Park (hoje chamado Hampden Park), de Glasgow, e se tornar o maior estádio do mundo na época.[8]

Desde 1962, até as reformas realizadas na década de 2000, a medida do gramado era de 110 por 75 metros.[18] Havia um fosso que separava o campo das cadeiras inferiores que media três metros de profundidade com bordas em desnível.[16] O acesso ao gramado dava-se por meio de quatro túneis subterrâneos que começavam nos vestiários. Existiam cinco vestiários no estádio, sendo utilizados normalmente apenas três, um para cada time que disputa uma partida de futebol e outro para a arbitragem.

No total, foram 665 dias de obras.[8] Sua inauguração, ainda com o nome de Estádio Municipal,[8] deu-se com a realização de uma partida de futebol amistosa entre seleções do Rio de Janeiro e São Paulo no dia 16 de junho de 1950, vencida pelos paulistas por 3 a 1. O meio-campista da equipe carioca Didi, do Fluminense, foi o primeiro autor de um gol no estádio[7][19] e o goleiro Osvaldo Pisoni foi o primeira a levar um gol.[20]

Jogo de inauguração do Estádio do Maracanã, pouco antes da Copa do Mundo de 1950. Arquivo Nacional.

Décadas de 1950 e 1960

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Selo comemorativo da inauguração do Maracanã e da Copa do Mundo FIFA de 1950

Na Copa do Mundo FIFA de 1950, intenção principal para a construção do estádio, abrigou oito jogos da competição e onde ocorreu a primeira partida oficial do estádio, em 24 de junho, com vitória do Brasil sobre o México por 4 a 0, com dois gols de Ademir, um de Baltasar e outro de Jair Rosa Pinto. O jogo contou com a arbitragem do inglês George Reader.[21] A Seleção Brasileira disputou no Maracanã cinco partidas, de seis durante toda a Copa. Na partida final, foi registrado oficialmente o público recorde de 199 854 torcedores presentes (173 850 pagantes). Nesta decisão, o Brasil foi derrotado de virada por 2 a 1 para o Uruguai. A derrota em solo nacional ficou marcada na história do povo brasileiro, sendo conhecida popularmente como o Maracanazo.

O primeiro Campeonato Carioca de Futebol com a presença do Maracanã deu-se após a Copa do Mundo, também em 1950, último ano da década de 1940. O campeão do ano anterior, o Vasco chegava juntamente com o America para o último jogo, em 28 de janeiro de 1951, com chances de ser campeão apenas com o empate. Ademir Menezes fez os dois gols do Vasco, que venceu por 2 a 1 (Maneco descontou para o America) levando o chamado Expresso da Vitória ao nono título estadual, incluídos nesta conta títulos pelos Torneios Municipal e Extra,[22] no último ano da década de 1940. Ainda abalada pela derrota na Copa do Mundo de 1950, a população carioca não compareceu em massa neste primeiro Campeonato Carioca realizado no grande estádio, quando a única partida que ultrapassou 100 mil espectadores foi justamente a partida final. Nesta década o Vasco seria ainda campeão carioca em 1952, 1956 e 1958, após o que só seria campeão carioca novamente em 1970.

Rapidamente, o Estádio Jornalista Mário Filho tornava-se o principal palco do futebol do Rio de Janeiro. Em 1951, já na década de 1950, foi realizada a primeira partida noturna do estádio. Neste mesmo ano, foi realizada a primeira Copa Rio, uma competição que reunia os principais clubes do planeta. Palmeiras, de São Paulo, e Juventus, da Itália, fizeram a final, com o time brasileiro sagrando-se campeão. No ano de 1952, realizou-se a segunda Copa Rio, com o Fluminense conquistando o título ao derrotar o Corinthians na disputa dos jogos finais. Em janeiro de 1952, o Fluminense conquistou o seu primeiro Campeonato Carioca no Maracanã, referente ao ano de 1951, ao vencer o Bangu nos jogos finais.

Estátua do Bellini na entrada do estádio

Já o Flamengo sagrou-se o primeiro tricampeão carioca após a construção do Maracanã, ao vencer os campeonatos de 1953, 1954 e 1955. Em 1954, a Seleção Brasileira voltou a jogar no estádio, o que não fazia desde a final de 1950.[23] A partida, contra o Chile, foi válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1954 e terminou com uma vitória brasileira por 1 a 0. Foi a primeira vez que o Brasil atuou no Maracanã com a camisa amarela ao invés da branca utilizada em 1950.[23] Em 1957, o Maracanã foi palco da maior goleada em uma final da história do Campeonato Carioca. Com cinco gols de Paulinho Valentim e outro de Garrincha, o Botafogo aplicou 6 a 2 no Fluminense, que descontou com Escurinho e Waldo.[24] Neste mesmo ano o Fluminense foi campeão invicto do Torneio Rio-São Paulo, quebrando a hegemonia paulista nesta competição, sendo bicampeão em 1960, neste ano com apenas uma derrota, além de sagrar-se campeão carioca em 1959, igualmente com apenas uma derrota.

No ano de 1960, foi criado o Estado da Guanabara e o America foi campeão carioca ao bater o Fluminense na final por 2 a 1, perante 98.099 pagantes. Em 1961, o Flamengo venceu o Torneio Rio-São Paulo, e em 1962 o Botafogo venceu esta competição. Nesta época, era comum a realização de partidas importantes de um clube com sede fora da cidade, o Santos, de Pelé. No Maracanã, o time disputou, contra o Botafogo, clube com o qual fazia um dos principais clássicos do mundo à época, finais da Taça Brasil de 1962, do Torneio Rio-São Paulo e semifinais da Copa Libertadores da América de 1963, quando milhares de torcedores de outros clubes iam assistir ao grande jogo do Brasil durante alguns anos. O estádio foi o local onde o Santos mandou seus jogos das decisões da Copa Intercontinental de 1962 e 1963, sendo campeão em todas estas ocasiões.[carece de fontes?]

No dia 15 de dezembro de 1963, em outra final de Campeonato Carioca, desta vez entre o Flamengo e o Fluminense (clássico conhecido como Fla-Flu), registrou-se o maior público de uma partida entre clubes no mundo, 194 603 presentes (177 656 pagantes).[carece de fontes?] Porém, o recorde de público pagante oficial da história do Maracanã (entre seleções nacionais) é de 183 341 pagantes (195 513 presentes), registrado em 31 de agosto de 1969, na partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1970, disputado entre a Brasil e a Paraguai, cujo resultado final foi de 1 a 0 para os brasileiros,[25] com a final do Campeonato Carioca de 1969, vencida pelo Fluminense por 3 a 2 contra o Flamengo, tendo levado mais de 171 mil pagantes ao grande estádio.

Em 1964, o título do Torneio Rio-São Paulo foi dividido entre Botafogo e Santos. Ainda em 1964, Botafogo, Vasco da Gama, Corinthians e Santos foram declarados campeões pela CBD,[carece de fontes?] assim como em 1966 foram declarados quatro campeões por medida administrativa, mesmo ano em que o Fluminense foi campeão carioca ao derrotar o Bangu nas partidas finais, Bangu este, que se sagraria campeão carioca em 1966 ao golear o Flamengo. Em 1969, o Botafogo derrotou, no último jogo da final da Taça Brasil de 1968, o Fortaleza por 4 a 0, sagrando-se assim campeão do torneio e o primeiro clube carioca campeão de uma competição nacional no futebol.[26] Ainda neste ano, em 19 de novembro, Pelé marcou o milésimo gol de sua carreira de futebolista, em uma partida contra o Vasco da Gama, de pênalti sobre o goleiro Andrada. O Santos, time do artilheiro, venceu a partida por 2 a 1.

Década de 1970

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Fotografia aérea do estádio em 1976.
Marca dos pés de Pelé na Calçada da Fama do estádio.

O Fluminense venceu o Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 1970, ao empatar com o Atlético Mineiro, perante 112 403 pagantes, por 1 a 1. Em 1971, pelo primeiro Campeonato Nacional de Clubes organizado pela CBD com este nome até 1974, e "Brasileiro" a partir de 1989, o triangular final contaria com Botafogo, Atlético Mineiro e São Paulo. A última partida estava marcada para o Maracanã, envolvendo Botafogo, que precisava vencer por três gols de diferença para ser campeão, e Atlético Mineiro, que jogava por um empate. Com um gol de Dadá Maravilha, o Atlético sagrou-se o primeiro campeão nacional de clubes. No Estadual, o Botafogo foi derrotado pelo Fluminense com um polêmico gol de Lula, faltando poucos minutos para o término do jogo. Nesse ano também, Pelé fez seu jogo de despedida com a camisa da Seleção Brasileira, com o Vasco sendo campeão brasileiro de 1974 ao derrotar o Cruzeiro.

Na década de 1970, o Fluminense apresentava a sua Máquina Tricolor, liderada, principalmente, por grandes jogadores que fizeram sucesso em outros clubes, como Rivellino, Paulo Cézar Caju, Gérson, entre outros. Um dos melhores times da história do Fluminense ganhou os campeonatos estaduais em 1975 e 1976, anos em que também foi semifinalista do Brasileirão, empatando nas semifinais com o Corinthians em 1 a 1, vindo a perder a classificação para as finais nos pênaltis, evento conhecido como a invasão Corinthiana, quando as torcidas cariocas rivais do Fluminense se uniram a torcida corintiana e dividiram as arquibancadas. Ainda na década de 1970, o Fluminense foi campeão carioca em 1971, 1973 e 1980. A década de 1970 por muito pouco que não foi quase inteira dominada pelo Fluminense e pelo Flamengo. Com exceção de 1970 e 1977, quando o Vasco ganhou, o Fluminense e o Flamengo dividiram igualmente o resto da década. O Flamengo foi campeão carioca (1972, 1974, 1978 e 1979).

No dia 1º de fevereiro de 1979, no jogo América-RJ 0 x 4 Flamengo, foi inaugurado um placar que marcou época no estádio. A tela eletrônica divertiu e informou o público por 28 anos.[8] Antes, o estádio utilizava um placar manual, onde sequer cabiam os nomes completos dos times.[8]

Década de 1980

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Na década de 1980, Zico e outros craques ajudaram o Flamengo em sua ascensão, tendo sido campeão carioca em 1981 e 1986, além de campeão brasileiro em 1980, 1982, 1983 e em 1987, a Copa União; O time mandou os jogos destas campanhas no estádio, assim como os jogos da campanha que o levou à conquista da Copa Libertadores da América em 1981. O Vasco da Gama, liderado por Roberto Dinamite, campeão carioca em 1982, 1987 e 1988, além de campeão brasileiro em 1989. Na década de 1980, o Fluminense foi campeão carioca em 1983, 1984 e 1985, além de Campeonato Brasileiro de Futebol de 1984 ao vencer o Vasco na final carioca, a primeira final de Campeonato Brasileiro entre times da mesma cidade, o Rio de Janeiro. O America conquistou, no ano de 1982, o Torneio dos Campeões e a Taça Rio. O Bangu também teve seus momentos de grandeza no maior do mundo nesta década. Em 1985, o time chegou à final do Campeonato Brasileiro contra o Coritiba, com o Maracanã recebendo mais de 90.000 espectadores. Após empate no tempo normal em 1 a 1 e a persistência do resultado na prorrogação, o time do Paraná sagrou-se campeão ao bater o Bangu por 6 a 5 nos pênaltis.[27] O Bangu ainda foi campeão invicto da Taça Rio, em 1987. Em 1987 e 1988, o Vasco da Gama venceu o Campeonato Carioca duas vezes sobre o Flamengo. Na última ocasião, por 1 a 0, com um gol de Cocada, que entrou aos 41'/2ºT, marcou aos 44', e foi expulso em seguida pela comemoração.[28] Em 1989, o Botafogo dava fim a um período de 21 anos sem títulos ao bater, após um 0 a 0 no primeiro jogo, o Flamengo na final do Campeonato Carioca; Maurício fez o único gol do jogo. Neste mesmo ano, a Seleção Brasileira conquistou a Copa América realizada no Brasil, derrotando o Uruguai na decisão, e o Vasco sagrou-se campeão brasileiro.

Com o intuito de melhorar um pouco a visão dos torcedores que ocupavam os lugares mais baratos do estádio, a Geral do estádio foi reformada e teve seu piso elevado em 25 centímetros em 1983.[8] Também para dar mais conforto aos torcedores, as rampas de acesso às arquibancadas ficaram mais largas.[8]

Década de 1990

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Já com pouco mais de 4 décadas de idade, os engenheiros instalaram novas colunas de sustentação abaixo das arquibancadas, já que as estruturas do Maracanã tremiam muito.[8]

A partir da final do Campeonato Brasileiro de 1992, entre Flamengo e Botafogo, em que o Flamengo conquistou o seu quarto título nacional, o estádio teve sua capacidade reduzida, passando por reformas sucessivas durante a década de 1990 e os primeiros anos do século XXI, diminuindo em muito os grandes públicos registrados na história deste estádio. No segundo jogo da final, uma parte da grade da arquibancada cedeu entre os torcedores do Flamengo, quando foram registradas mortes e ferimentos. Por conta desse fato, o estádio ficou fechado durante um período para que fossem feitas algumas reformas estruturais mais significativas.[8]

Em 1993, o Botafogo conquistou a Copa Conmebol sobre o Peñarol do Uruguai nos pênaltis por 3 a 1, após dois empates em 2 a 2 nas partidas finais. O centenário da fundação do Clube de Regatas do Flamengo foi em 1995 e, neste ano, porém, na decisão do Campeonato Carioca, o Fluminense derrotou o Flamengo na final com um gol de barriga de Renato Gaúcho. O Botafogo realizou, também em 1995, o primeiro jogo da final do Campeonato Brasileiro contra o Santos no estádio, vencendo a partida por 2 a 1. Na partida seguinte, no Pacaembu, o clube sagrou-se campeão brasileiro daquele ano. Dois anos depois, o Vasco conquistou sobre o Palmeiras o título do Brasileirão de 1997 no Maracanã ao empatar, em 0 a 0, o jogo. Em 27 de junho de 1999, na final da Copa do Brasil de Futebol, o Botafogo recebeu 101 581 torcedores (90 917 pagantes), que viram a equipe, que precisava vencer, empatar em 0 a 0 com o Juventude, que se sagrou campeão daquela edição.[29] Aquela seria a última vez em que o estádio receberia mais de 100 mil torcedores. O último jogo da história do Maracanã com 100 mil pagantes foi um Vasco 3 x 0 Fluminense, 21 de março de 1999. Havia 105,5 mil torcedores que pagaram ingressos.[30]

Estádio após as obras de 2000 em partida do Flamengo.

Depois de uma ampla reforma ocorrida em 1999, visando a realização do Mundial de Clubes FIFA de 2000 no Brasil, o estádio teve sua capacidade reduzida para 103 022 pessoas, pois foram instalados assentos individuais no anel superior, que foram divididos em três setores. Além disso, ainda ganhou camarotes, novas cabines na área de imprensa e teve o setor de cadeiras especiais ampliado.[8] Por conta dessas mudanças, o Maracanã deixou de ser o maior estádio do mundo, sendo capaz de receber menos torcedores em relação ao Estádio Azteca, no México. Durante o Campeonato Mundial de Clubes da FIFA 2000, o Maracanã recebeu partidas do Grupo B, que contava com o brasileiro Vasco, o inglês Manchester United, o mexicano Necaxa e o australiano South Melbourne. Classificam-se para a final, que também seria no Maracanã, Vasco e outro brasileiro, o Corinthians. Na final, após empate no tempo regulamentar por 0 a 0, o Corinthians sagrou-se campeão do mundo ao vencer por 4 a 3 nos pênaltis.

Em 2001, após a queda do alambrando no Estádio São Januário na decisão da Copa João Havelange entre Vasco e São Caetano em dezembro de 2000, o último jogo da decisão do campeonato foi remarcado para o Maracanã por medidas de segurança. O Vasco consagrou-se campeão brasileiro pela quarta vez ao vencer a partida por 3 a 1, com gols de Juninho Pernambucano, Jorginho Paulista e Romário, com Adãozinho descontando para o time paulista. No Campeonato Carioca de Futebol de 2001, o Flamengo obteria seu quarto tricampeonato estadual, derrotando o Vasco pela terceira vez seguida na final. O rubro-negro venceu o último jogo por 3 a 1, com um gol de falta de Petković aos 43 minutos do segundo tempo.

No ano de 2002, foi realizado, com equipes grandes utilizando reservas e jovens das categorias de base devido à disputa do Torneio Rio-São Paulo, o Campeonato Carioca, conhecido como Caixão, por conta do apelido do presidente da federação carioca ser "Caixa D'Água". Em um dos jogos semifinais, o goleiro do Bangu, Eduardo, fez, de cabeça, um gol contra o Americano que foi anulado. Eliminado, o Bangu entrou na justiça pedindo a anulação da partida. O campeonato que foi vencido pelo Fluminense sobre o Americano ficou por quase sete anos sub judice (pois não era julgado pela entidade que teve como dirigente Rubem Lopes, dirigente do Bangu, até a confirmação do título tricolor pelo Tribunal de Justiça Desportiva em abril de 2009, pois como se sabe, eventuais erros de arbitragem não anulam partidas.

Em 2003 e 2004, o Flamengo chegou à final da Copa do Brasil nas duas ocasiões. Na primeira oportunidade, empatou em 1 a 1, o primeiro jogo para o Cruzeiro, que terminou campeão ao derrotar o adversário no Mineirão por 3 a 1. No ano seguinte, contra o Santo André, o Flamengo foi derrotado no último jogo, realizado no Maracanã, por 2 a 0, e perderia o título para o time paulista. Na final do Campeonato Carioca de 2005, o Fluminense bateu o Volta Redonda por 3 a 1,[31] em jogo marcado pela compra antecipada de três atletas do clube do interior pelo time de Laranjeiras, ao final do primeiro turno, quando não se supunha que os clubes pudessem se encontrar na final.[32]

Jogos Pan-Americanos de 2007

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A pira pan-americana no Maracanã reformado.
Cerimônia de abertura dos Jogos Pan-americanos de 2007.
Maracanã em 2009

O Maracanã ficou fechado entre abril de 2005 e janeiro de 2006 para obras visando à instalação de cadeiras em todo o seu interior e a realização dos Jogos Pan-americanos de 2007. Com isto, foi realizado o rebaixamento do nível do campo e implantação de cadeiras no lugar da antiga "geral", área mais próxima ao campo onde os espectadores assistiam às partidas em pé. Além de ocupar o setor da geral, as novas cadeiras expandiram o conhecido "setor das cadeiras", existente atrás da geral. Apesar de ter sido aberto no início de 2006, as obras só encerraram-se em dezembro daquele mesmo ano e sua reinauguração deu-se em 2007 apenas. Neste mesmo ano, ocorreu a construção de novas rampas de acesso para as cadeiras e arquibancadas. O placar eletrônico também foi trocado por um colorido e em LCD. Telões também foram instalados na cobertura do estádio, sobre o setor verde das arquibancadas, possibilitando a visualização dos eventos ao vivo.

A reabertura do estádio em 2006, sem a utilização das cadeiras inferiores (antiga geral) devido às obras inacabadas, o Botafogo goleou o Vasco da Gama por 5 a 3, em jogo válido pelo Campeonato Carioca. Neste torneio, o Botafogo saiu campeão, levando ainda um troféu em homenagem à centésima edição do campeonato. Na Copa do Brasil de 2006, a final foi entre dois cariocas, Flamengo e Vasco fizeram a final em dois jogos. Na primeira partida realizada no dia 19 de julho, o Flamengo derrotou o Vasco por 2 a 0. Na segunda e decisiva, a 26 de julho, o Flamengo voltou a derrotar o Vasco, desta vez por 1 a 0 sagrando-se campeão pela segunda vez da competição.

No início de 2007, quando as cadeiras inferiores começaram a ser efetivamente utilizadas, o estádio foi palco de algumas partidas do Flamengo válidas pela Copa Libertadores da América, após ter vencido as três partidas da primeira fase no Maracanã, o rubro-negro venceu Defensor do Uruguai por 2 a 0, mas o resultado não foi suficiente para o clube seguir na competição. No mesmo ano, o Maracanã voltou a ser palco de uma final da Copa do Brasil. Desta vez, o representante do Rio de Janeiro foi o Fluminense que enfrentou o Figueirense na primeira partida no dia 30 de maio para 64.664 torcedores. O jogo terminou empatado em 1 a 1, e o Fluminense sagrou-se campeão no segundo jogo, em Florianópolis.

Em 2007, foi palco das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro. Ao contrário do que se especulava a pira pan-americana ficou acesa dentro do estádio. Também recebeu as partidas de futebol do evento a partir da segunda fase da competição, as partidas eram disputadas no Estádio Olímpico João Havelange, no Miécimo da Silva e no CFZ. Na categoria masculina, disputada por atletas com menos de vinte anos, A Seleção Sub-17 do Brasil foi eliminada, na 1ª fase, no estádio, pela Seleção Equatoriana de Futebol ao perder de 4 a 2. Os "carrascos" do Brasil iriam ser campeões ao derrotarem, na final, a Jamaica por 2 a 1, com um gol de Edmundo Zura 39 minutos do segundo tempo de pênalti. Pelo torneio feminino, o Brasil ganhou a medalha de ouro ao vencer na final os Estados Unidos por 5 a 0, com dois gols de Marta, Cristiane marcando dois também e um de Daniela Alves.

Após o término do Pan, o Botafogo deixava de mandar seus jogos no estádio pois arrendou o Estádio Olímpico João Havelange, construído para o evento. No Campeonato Brasileiro de Futebol de 2007, o Clube de Regatas do Flamengo, que era vice-lanterna da competição, conseguiu uma vaga na Taça Libertadores da América de 2008, batendo rodada após rodada o recorde de público do campeonato. No último jogo como mandante, 87 795 pessoas (82 044 pagantes) compareceram para ver o rubro-negro vencer o Atlético Paranaense por 2 a 0.[33]

Em 2008, o Maracanã foi, pela primeira vez, palco de um jogo final da Taça Libertadores da América. Curiosamente, a decisão foi marcada pela presença de dois times que, até então, não tinham chegado a esse ponto: Fluminense e LDU, do Equador. Após vitória do time tricolor no tempo normal e prorrogação, o time equatoriano sagrou-se campeão nos pênaltis, por 3 a 1, diante de 86 027 torcedores (78 918 pagantes).[34] Em 2009, o Flamengo foi campeão brasileiro no grande estádio, e em 2010 o Fluminense conquistou o segundo título nacional seguido do Estado do Rio de Janeiro, tendo disputado várias partidas no Maracanã, que seria fechado durante a competição em função de obras visando a Copa do Mundo FIFA de 2014.

Vista interna do estádio com uma pequena torcida, minutos antes do primeiro jogo do Campeonato Brasileiro de 2010, entre Flamengo e São Paulo e anos antes da reforma.

Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016

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Reforma do estádio em 2012
Vista interna do Maracanã em abril de 2013
Imagem aérea do estádio à noite em setembro de 2015

O Maracanã foi uma das sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014 que foi realizada no Brasil.[35] O estádio recebeu sete jogos, incluindo a final do evento. Tornou-se então o segundo estádio do mundo a receber duas finais de Copa — o primeiro tendo sido o Estádio Azteca, no México, que recebeu as decisões da Copa do Mundo FIFA de 1970 e da Copa do Mundo FIFA de 1986 — e o quarto a sediar tanto uma final da Copa do Mundo e as Cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos, depois do Estádio Olímpico de Munique, em Munique na Alemanha, que sediou as cerimônias dos Jogos Olímpicos de Verão de 1972 e a final da Copa do Mundo FIFA de 1974; do Estádio Olímpico de Roma, que sediou as cerimônias dos Jogos Olímpicos de Verão de 1960 e a final da Copa do Mundo FIFA de 1990 e do Estádio Olímpico de Berlim, que sediou as cerimônias dos Jogos Olímpicos de Verão de 1936 e a final da Copa do Mundo FIFA de 2006.

Para a Copa do Mundo de 2014, foi executado um projeto que substituiu a cobertura original do estádio, de concreto, que foi inteiramente demolida. A nova membrana tensionada cobre 95% dos assentos. Além disso, o tom acinzentado voltará a ser a principal cor externa do estádio, que passou a possuir um único nível de assentos em substituição aos dois anéis originais. As novas cadeiras seguem um padrão de cores, com o amarelo próximo do campo, seguido por tons de azul e branco distribuídos quase aleatoriamente em setores mesclados.

Os camarotes, instalados acima da atual arquibancada para o Mundial de Clubes de 2000, foram demolidos e deram lugar a uma nova arquibancada, e a dimensão do campo passou a ser 105 por 68 m.[36][37][38] O mesmo projeto foi a base para as cerimônias dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 e também dos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016. Durante os Jogos Olímpicos, o estádio sediou os Jogos de futebol, incluindo as finais masculina e feminina.[39]

Imbróglio pós-Olimpíadas

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Em janeiro de 2017 o estádio se encontrava em total abandono devido a um imbróglio envolvendo o governo do estado do Rio de Janeiro, o consórcio Maracanã S/A e o Comitê Organizador Rio-2016 para Olimpíada e Paralimpíada. Em 2013 o consórcio Maracanã S/A ganhou uma licitação do governo do estado do Rio para exploração comercial e administração do estádio por 35 anos. Em março de 2016, o consórcio cedeu o estádio ao Comitê Organizador Rio-2016 para Olimpíada e Paralimpíada, sendo que no momento da devolução, o Maracanã S/A não aceitou o estádio de volta avaliando que o Maracanã não estava na mesma condição em que foi cedido.[40] Como consórcio Maracanã S/A não quis mais administrar o estádio, o governo do Rio então encomendou um estudo sobre um novo processo de licitação. Abandonado e sem cuidados o busto em bronze de Mário Filho, patrono do estádio, além de dois monitores de televisões foram roubados do estádio.[41]

Gramado do Maracanã em dezembro de 2016.
Gramado em fevereiro de 2017.

Depois de abandonado durante meses, o Estádio Jornalista Mario Filho reabriu suas portas em março de 2017, para a Copa Libertadores daquele ano, sob responsabilidade temporária do Flamengo. O clube costurou um acordo com a Odebrecht e concordou em pagar por todos os reparos que precisavam ser feitos para que o estádio ficasse em condições para receber jogos de futebol profissional. A Odebrecht não havia pagado as contas de luz referentes a outubro, novembro, dezembro e janeiro. O valor devido pela empreiteira à Light, a fornecedora de energia elétrica carioca, chegou a 1,35 milhão de reais. Na fase final do Campeonato Brasileiro de 2016, Flamengo e Fluminense já havia pago os custos que não eram de suas competências para poder usar o estádio. A diretoria rubro-negra, por dois jogos, desembolsou 570 mil reais em reparos que cabiam à Odebrecht.[42]

Em março, o Grupo Lagardère fez um memorando de entendimento com a Odebrecht para comprar a concessão do Maracanã e foi a única empresa que ainda estava interessada na operação, depois que a britânica CSM e o grupo francês GL Events terem retirado sua intenção de compra, argumentando falta de "garantias adequadas e de segurança jurídica e contratual". Em maio, no entanto, a Lagardère desistiu da compra e também alegou "insegurança jurídica". O Governo do Rio de Janeiro deixou aberta a possibilidade de realizar uma nova licitação, o que motivou a decisão da empresa francesa, que já tinha funcionários trabalhando no estádio. O Flamengo é a favor de uma nova licitação para o controle compartilhado da arena com o Fluminense, mas também avalia construir um estádio próprio. Outra opção para a manutenção do estádio seria passar para as mãos do município, como sugeriu o prefeito Marcelo Crivella.[43]

Panorama do interior do estádio em 2016.

Em 18 de março de 2019, o Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, anunciou a caducidade da concessão, isto é, o cancelamento de todos os contratos com o Consórcio Maracanã, assim como informou também que o Estado o administrará inicialmente a pedido dos clubes, e em até dois meses será feita nova licitação.[44]

Em 05 de abril de 2019, após apresentarem uma proposta de gestão em conjunto do estádio,[45] Flamengo e Fluminense foram os escolhidos pelo Governo do Rio para administrar o Maracanã pelos próximos seis meses.[46] Para isso, os dois clubes criaram a sociedade anônima "Fla-Flu S.A.", aberta especialmente para administrar o Maracanã e todo o seu complexo.[47]

Uma semana após o governo do estado do Rio escolher o Flamengo e o Fluminense para administrarem o estádio, o Vasco da Gama entrou com um pedido, junto ao Ministério Público do Rio MP para anular o procedimento que definiu os dois clubes como administradores provisórios do Maracanã.[48] O órgão, porém, manifestou-se ser contra o pedido do Vasco da Gama por entender não ter havido ilegalidade ou ato lesivo ao erário público.[49]

Torcida do Fluminense, no setor Norte do Maracanã. Partida entre Fluminense e Argentinos Juniors, pelas oitavas de final da Libertadores de 2023.
Vista aérea noturna do estádio em 2013
Arquibancadas do estádio

Localizado no bairro do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro, o estádio tem seu endereço oficial a rua Professor Eurico Rabelo, sem número. Em seus arredores, encontram-se a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o CEFET Celso Suckow da Fonseca e a sede a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. Além disso, o estádio possui em suas redondezas uma série de bares e pequenos restaurantes, onde os torcedores costumam marcar encontros antes e depois dos eventos.[carece de fontes?]

A estrutura de acesso ao Maracanã, por meios de transporte, dá-se pela existência de uma estação de trem e metrô na avenida Radial Oeste, em frente ao estádio. Para andar da estação até a entrada do estádio, existe uma passarela para atravessar a avenida. O estádio também conta com estacionamento próprio, porém, devido ao baixo número de vagas, é comum o estacionamento por parte de torcedores tanto nas calçadas das ruas quanto no estacionamento da UERJ. O Maracanã ainda possui uma ciclovia que o circula externamente, onde são frequentes passeios de bicicleta, caminhadas e cooper realizados pelos moradores do bairro.[carece de fontes?]

O acesso para o público ao interior do estádio dá-se por quatro entradas, duas para o setor das arquibancadas e duas para o das cadeiras inferiores. Para as arquibancadas, as entradas são popularmente conhecidas como "Bellini", devido à presença de uma estátua que homenageia o futebolista Bellini, capitão da Seleção Brasileira vencedora da Copa do Mundo de 1958, e "UERJ", do lado oposto, por causa da proximidade com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Esta entrada é por onde os espectadores tem acesso ao metrô. As entradas pelas cadeiras dão-se pelos portões 18, próximo à entrada do museu do Maracanã, e entre o Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Maracanãzinho, e 19, do lado oposto.

Com várias bilheterias, atualmente abrem apenas as bilheterias de número 5, 8 e, em partidas de grande público, 9.[50]

Setorização

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Panorama do interior do estádio durante a cerimônia de encerramento da Copa do Mundo FIFA de 2014

O estádio do Maracanã possui três níveis para os seus espectadores, o inferior, o superior e o dos camarotes. A partir da conclusão das obras que introduziram cadeiras em todo o nível inferior, aquela área ficou conhecida como o setor das "cadeiras inferiores" ou "antiga geral". Possui cadeiras na cor azul e, juntamente com o setor das cadeiras especiais, são as únicas em que o banco não é preso ao chão, dando espaço para as pernas do espectador não formarem um ângulo agudo em relação ao seu tronco, e possuem braço. No andar de cima, localiza-se as chamadas arquibancadas, as cadeiras especiais, a tribuna de honra e as cabines de imprensa. As arquibancadas dividem-se em cores, desde o ano 2000, nos setores verde, com assentos sem encosto, mais populares, onde se localizam as torcidas organizadas dos clubes de futebol, com vista para trás dos gols; amarelo, setores populares onde as cadeiras passam a ter a assento, também com vista para trás dos gols; e branco, que, ao contrário dos outros dois setores, possui vista central (ou lateral) para o campo, de frente para as cabines de imprensa, também contando com cadeiras com encosto. As cadeiras especiais, lugares mais nobres e caros do estádio, possuem cadeiras azuis. Neste setor, encontram-se também as cadeiras perpétuas, que foram compradas ao longo dos anos e são propriedades de seus titular. As tribunas de honra são designadas para autoridades presentes ao evento.[carece de fontes?]

Em outubro de 2019 foi sancionada a Lei nº 8575.[51] O texto autoriza a realização de obras de segurança para a retirada das cadeiras dos setores Norte e Sul na parte inferior da arquibancada a fim de recriar os setores populares nos moldes originais da "geral".

Os camarotes, localizados acima das arquibancadas, possuem visão ampla para o campo. Possuem vidros que separam fisicamente do setor abaixo e contam com bares, televisão e ar condicionado para seus frequentadores. Normalmente, são alugados por grandes empresas que convidam seus sócios, funcionários e parceiros para assistirem aos eventos. O acesso ao local dá-se de automóvel, que sobe uma rampa feita especialmente para isto. Antes das obras de modernização, o setor das arquibancadas, até 2000, não possuía cadeiras. Bem como o setor da geral, até 2005, localizado no nível inferior, onde os torcedores assistiam às partidas em pé. No nível inferior também existia o setor das cadeiras, única com assentos a preços populares. O atual setor das cadeiras especiais era denominado cadeiras numeradas e o valor de sua entrada era o mais caro.[carece de fontes?]

Prêmios e indicações

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O projeto de reforma do "Maracanã" para o "Novo Maracanã" ganhou o prêmio “Mipim AR Future Project Awards”, promovida pela revista de arquitetura inglesa “The Architectural Review”.[52] Em 2014, o estádio foi indicado ao prêmio do site “StadiumDB” como melhor obra concluída em 2013 entre os campos de futebol.[53] Em maio de 2015, o Novo Maracanã foi anunciado como indicado ao prêmio "The Stadium Business" na categoria “melhor instalação do ano”.[54][55]

Complexo esportivo

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Interior do Maracanãzinho

O Complexo Esportivo do Maracanã é formado, além do Estádio e do estacionamento ao seu redor, de um ginásio poli-esportivo, de um parque aquático e de uma pista de atletismo.[56] O Parque Aquático Júlio Delamare, o Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Maracanãzinho, um ginásio poli-esportivo inaugurado em 1954 com capacidade para de 8 257 espectadores, foram uma das sedes dos Jogos Pan-americanos de 2007, abrigando as competições de Futebol, Pólo Aquático e Vôlei. Em 2020, o complexo esportivo abrigou um hospital de campanha que o Governo do Estado do Rio de Janeiro construiu para abrigar pessoas acometidas pela Covid-19.[57]

Calçada da Fama e Museu do Futebol

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Camisa de Pelé no Museu do Futebol

O estádio conta no nível térreo, próximo à entrada para as cadeiras especial, com a "Calçada da Fama", inaugurado à data do cinquentenário do Maracanã, em 2000. Futebolistas como Pelé, Zico, Jairzinho, Roberto Dinamite, Rivellino, Zagallo, Amarildo, Eusébio, Franz Beckenbauer, Romerito,[58][59] entre outros que atuaram no Maracanã possuem a marca de seus pés representados em cimento. Uma curiosidade do local é que os goleiros, como Manga, possuem suas mãos marcadas, e Garrincha, falecido à época da inauguração, tem um estande especial com um par de suas chuteiras e uma camisa.

O museu do estádio, intitulado Museu de Esportes Mané Garrincha, mas conhecido simplesmente por Museu do Futebol, foi inaugurado em 2006 e conta a história do Maracanã, do futebol do Rio de Janeiro e da Seleção Brasileira de Futebol. Lá, é possível se encontrar a bola do milésimo gol de Pelé, uniformes da seleção e fotos dos campeões mundiais, além de um vídeo que mostra, através de uma maquete eletrônica, como ficou o novo Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.

Bustos e estátuas

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Busto de Garrincha no Maracanã.

Dentro do Maracanã, ou nos seus arredores, é possível se encontrar alguns bustos e estátuas. Entre os bustos, encontram-se a do ex-jogador e técnico Zagallo, a do eterno anjo das pernas tortas, Garrincha, e a do jornalista Mario Filho, que empresta seu nome ao estádio. Já com relação à estátuas, tem-se a do ex-jogador Zico (maior artilheiro do estádio),[60] e a famosa Estátua do Bellini, capitão da seleção brasileira na Copa do Mundo FIFA de 1958. Esta estátua de bronze, representa um jogador simbólico erguendo a Taça Jules Rimet. Apesar do rosto não lembrar em nada as feições do capitão do selecionado de 58, a obra foi assim apelidada pelos torcedores. Este monumento fica localizado em frente à entrada principal. Foi confeccionado pelo artista plástico Matheus Fernandes e inaugurado em 13 de novembro de 1960, como uma homenagem à conquista do título mundial na Suécia, dois anos antes.[61] Após as reformas para a Copa do Mundo de 2014, o estádio ganhará em seu interior, uma estátua em homenagem ao Pelé.[62]

Um dos atos da cerimônia de encerramento, no Estádio do Maracanã, da Copa do Mundo FIFA de 2014
Estádio do Maracanã durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016

O Maracanã já recebeu 278 partidas com mais de 100 mil presentes, das quais 214 aconteceram no Maraca. Destas, em 175 vezes foram mais de 100 mil pagantes, das quais, o Flamengo estava em campo 91 vezes, ou 52%. O Vasco figurava no gramado 58 vezes e a seleção brasileira 35.[30] O maior público de uma equipe de fora da cidade do Rio de Janeiro foi registrado na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976 entre Fluminense e Corinthians, no episódio que ficou conhecido por Invasão corintiana. Entre 50 a 70 mil dos 146 043 pagantes torciam para o Corinthians, que venceu o confronto nos pênaltis.[63][64][65]

O Maracanã teve Zico como seu maior artilheiro, jogador que atuou a maioria das vezes no estádio pelo Flamengo. Ele marcou 333 gols nas 435 partidas que disputou no estádio.[66] Zico também foi o jogador que mais marcou gols em uma única partida no Maracanã, foram 6 gols, na goleada de 7 a 1 do Flamengo sobre o Goytacaz, pelo campeonato carioca de 1979. Já Pelé é o jogador que mais marcou gols no Maracanã com a camisa da Seleção Brasileira, 30 gols em 22 partidas. O Maracanã foi palco do milésimo gol da carreira de Pelé (Vasco 1 a 2 Santos, em 19 de novembro de 1969) e também da despedida do Rei do Futebol da Seleção Brasileira (Brasil 2 a 2 Iugoslávia, em 18 de julho de 1971).

As maiores goleadas da história do Maracanã foram Flamengo 12 a 2 São Cristóvão, pelo Campeonato Carioca de 1956,[carece de fontes?] e Espanha 10 a 0 Taiti, pela Copa das Confederações de 2013.[67]

As cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Pan-Americanos de 2007 também foram no estádio.[68] No estádio também ocorreram as cerimônias de abertura e de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, o que fez do estádio o único local na história das cerimônias dos Jogos Olímpicos de Verão a não realizar um único evento de atletismo (atletismo) durante o evento. Durante os Jogos, o estádio sediou quatro partidas de futebol: as semifinais e finais masculinas e femininas.[69]

O estádio também já recebeu vários festivais, como o Rock in Rio, e espetáculos musicais de bandas e cantores como Paul McCartney (público de 185 mil pessoas), Tina Turner (180 mil pessoas) Frank Sinatra (175 mil pessoas), KISS (137 mil pessoas), The Rolling Stones (141 mil pessoas), Madonna (70 mil pessoas), entre outros.[70]

Impacto cultural

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O Maracanã é senão o, um dos estádios mais mencionados na música popular brasileira. A primeira foi Colosso do Maracanã, composição em 1950 por Ari Machado e Anthony Sergi, mais conhecido como Totó. Mas a mais famosa delas é o samba O Campeão (Meu time), composta e gravada por Neguinho da Beija-Flor em 1979.[71] O Maracanã também é lembrado na música "Praia e sol", samba-rock da parceria do músico Bebeto com Adilson Silva, de 1982.[71] Em 1958, o compositor paulista Denis Brean, em parceria com o conterrâneo Osvaldo Guilherme, lançou o tema "Vingamos Maracanã" com o toque da Orquestra Columbia para celebrar a vitória do Brasil na Copa do Mundo da Suécia.[71] "Maracanã" (1997), de Francis Hime e Paulo César Pinheiro;[71] "Domingo tem Maracanã", de 1995 do cantor Pedro Paulo;[71] "Mar de Maracanã", de Guinga e Edu Kneip lançada por Guinga em 2007;[71] "A bola do Maracanã", de 1963 de Gracia e Chavito;[71] "A bola", de Moraes Moreira no álbum infantil Casa de brinquedos (1983);[71] "Saudades do Galinho", de Moraes Moreira;[71] e "Bola no pé", pseudo-samba gravado por Fagner em 1985, todos citam o estádio.[71]

O Maracanã, seja como tema central ou como parte do enredo, aparece nos seguintes filmes: Máscara da Traição (1969); Os Trapalhões e o Rei do Futebol (1986); Geral (2010); Maracanã, o Filme (2014) e Geraldinos (2015).[carece de fontes?]

Além disso, o Maracanã também foi palco de grandes shows musicais.[72][73] Os cinco maiores públicos já registrados foram: Tina Turner (Break Every Rule Tour, 16/01/1988, 200.000 pessoas),[74] A-ha (Rock in Rio II, 26/01/1991, 198.000 pessoas),[75] Paul McCartney (The Paul McCartney World Tour, 21/04/1990, 184.000 pagantes),[76] Diante do Trono (Brasil Diante do Trono 1, 01/12/2001, 180.000 pessoas)[77] e Frank Sinatra (Frank Sinatra, 26/01/1980, 140.000 pessoas).[78] Artistas como KISS, Madonna, The Police, Backstreet Boys, Sandy & Junior e Roberto Carlos também entram nesse seleta lista.[72][73]

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Precedido por
Stade de Colombes
Paris
Copa do Mundo FIFA
Final

1950
Sucedido por
Wankdorfstadion
Berna
Precedido por
Soccer City
Johanesburgo
Copa do Mundo FIFA
Final

2014
Sucedido por
Estádio Luzhniki
Moscou
Precedido por
Estádio Monumental "U"
Lima
Copa Libertadores da América
Final

2020
Sucedido por
Estádio Centenario
Montevidéu
Precedido por
Estádio Monumental
Guayaquil
Copa Libertadores da América
Final

2023
Sucedido por
a definir

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