Estória – Wikipédia, a enciclopédia livre

A palavra estória é um neologismo proposto por João Ribeiro (membro da Academia Brasileira de Letras) em 1919, para designar, no campo do folclore, a narrativa popular, o conto tradicional.[1]

Alguns consideram o termo arcaico, por ter sido encontrado também em textos antigos, quando a grafia história ainda não havia sido consolidada na língua portuguesa.[1][2] O Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa Caldas Aulete classifica o termo como brasileirismo, afirmando que a palavra foi proposta, mas deve ser usada a forma história.[3]

O termo acabou por não ter uma aceitação generalizada, figurando em poucos dicionários portugueses e nem em todos brasileiros.[4] Apesar de ter sido usada na linguagem coloquial, o termo nunca figurou na norma culta.[5] Assim, é recomendável o uso da grafia história tanto para realidade como para ficção.[6]

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Referências

  1. a b Moreno, Cláudio. «A triste história de ESTÓRIA». Sua Língua. Consultado em 22 de julho de 2024. Arquivado do original em 28 de janeiro de 2021 
  2. Leal, Amadeu (2 de outubro de 2003). «História e estória». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Consultado em 22 de julho de 2024 
  3. «Estória». iDicionário Aulete. Consultado em 22 de julho de 2024. Arquivado do original em 19 de outubro de 2013 
  4. «Os vocábulos "estória" e "história"». Prontuário Ortográfico. Consultado em 22 de julho de 2024. Arquivado do original em 10 de novembro de 2011 
  5. Sérgio, Ricardo (10 de julho de 2010). «História ou estória? - Descomplicando a Língua». Recanto das Letras. Consultado em 22 de julho de 2024 
  6. «História ou estória». Academia de Revisão. Consultado em 22 de julho de 2024. Arquivado do original em 23 de junho de 2024 
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