Estação Ecológica de Pirapitinga – Wikipédia, a enciclopédia livre
Estação Ecológica de Pirapitinga | |
---|---|
Categoria Ia da IUCN (Reserva Natural Estrita) | |
Localização | |
País | Brasil |
Estado | Minas Gerais |
Região Intermediária | Divinópolis |
Município | Morada Nova de Minas |
Dados | |
Área | 1 384,50 ha |
Criação | 20 de julho de 1987 (37 anos) |
Gestão | ICMBio |
Coordenadas | |
A Estação Ecológica de Pirapitinga (ESEC de Pirapitinga) é uma ilha artificial e unidade de conservação de proteção integral localizada dentro do bioma Cerrado no reservatório da Usina Hidrelétrica de Três Marias. É administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), sendo proibido a visitação pública, exceto para fins educacionais, e as visitas para fins de pesquisa científica devem ser previamente autorizadas.[1]
Origem do nome
[editar | editar código-fonte]O nome da estação ecológica foi proposto por Paulo Nogueira Neto, originalmente foram propostos dois nomes derivados da língua tupi, parapitinga, que significa rio sujo e pirapitinga, que significa peixe pintado.[2]
Acesso
[editar | editar código-fonte]O acesso é feito pelo município de Três Marias, por via aquática e terrestre, este segundo método somente disponível quando o volume do reservatório fica abaixo de 560 m durante a seca, época na qual a estação ecológica se torna uma peninsula.[2][3]
Fauna protegida
[editar | editar código-fonte]Segundo o ICMBio, as seguintes espécies se encontram protegidas dentro da estação ecológica:[4]
- Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)
- Jaguatirica (Leopardus pardalis)
- Onça-pintada (Panthera onca)
- Onça-parda (Puma concolor)
- Quati (Nasua nasua)
- Raposinha-do-campo (Lycalopex vetulus)
- Tatu-canastra (Priodontes maximus)
- Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)
- Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla)
- Paca (Cuniculus paca)
- Cutia (Dasyprocta azarae)
- Veado-catingueiro (Mazama gouazoubira)
- Cateto (Pecari tajacu)
- Lontra (Lontra longicaudis)
- Jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris)
- Morcegos (Xeronycteris vieirai; Carollia perspicillata; Phyllostomus discolor)
- Ema (Rhea americana)
- Cabeça-seca (Mycteria americana)
- Colhereiro (Platalea ajaja)
- Arara-canindé (Ara ararauna)
- Campainha-azul (Porphyrospiza caerulescens)
- Cigarra-do-campo (Neothraupis fasciata)
- Tapaculo-de-colarinho (Melanopareia torquata)
- Gralha-do-campo (Cyanocorax cristatellus)
- Batuqueiro (Saltatricula atricollis)
- Rã (Ameerega flavopicta)
Referências
- ↑ «LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000». www.planalto.gov.br. 2000. Consultado em 10 de outubro de 2020
- ↑ a b INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE, ICMBio (2013). Plano de Manejo da Estação Ecológica de Pirapitinga (PDF). Brasília: ICMBio. 217 páginas
- ↑ «CNUC». sistemas.mma.gov.br. Consultado em 10 de outubro de 2020
- ↑ «Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Esec de Pirapitinga». www.icmbio.gov.br. Consultado em 10 de outubro de 2020