Parque Estadual do Rio Corrente – Wikipédia, a enciclopédia livre
Parque Estadual do Rio Corrente | |
---|---|
País | Brasil |
Estado | Minas Gerais |
Dados | |
Área | [1] | 5 065 hectares (50,7 km2)
Criação | 17 de dezembro de 1998 (25 anos)[1] |
Gestão | Instituto Estadual de Florestas |
O Parque Estadual do Rio Corrente é uma reserva ambiental localizada no município de Açucena, Minas Gerais. Está localizado no domínio do bioma Mata Atlântica e tem por finalidade proteger um trecho do rio Corrente Grande, suas margens e florestas remanescentes.[2]
Características gerais
[editar | editar código-fonte]Abriga mais de 20 nascentes que formam afluentes de importantes cursos hídricos locais, como o ribeirão São Mateus e vários outros que também deságuam no Rio Corrente Grande, afluente do Rio Doce. O relevo é composto por colinas e morros. A fauna é composta por espécimes como o mutum do sudeste, siriema, paca, capivara, jacu, raposa e outras espécies que necessitam de ambientes florestais preservados para sobreviverem. Na região são encontradas espécies arbóreas, como o ipê, a quaresmeira, a sapucaia e até mesmo cedros e jacarandás.[2]
Ocupação
[editar | editar código-fonte]Na mesma época em que índios pataxós ocuparam o Parque Estadual Serra da Candonga em Guanhães, outro grupo de índios vindos da mesma aldeia em Carmésia, Minas Gerais, ocupou o Parque Estadual do Rio Corrente buscando melhor condição de vida. Por tratar-se de um terreno montanhoso, os índios encontraram dificuldades para cultivar seu alimento. Além disso, há relatos de perseguição por fazendeiros locais, o que motivou a realização de reuniões a fim de discutir a possibilidade da instauração de uma reserva indígena no local.[3]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b «Parque Estadual do Rio Doce». Consultado em 8 de fevereiro de 2016
- ↑ a b «Instituto Estadual de Florestas - IEF - Parque Estadual do Rio Corrente». www.ief.mg.gov.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2016
- ↑ «Criação de reserva indígena no Parque Estadual do Rio Corrente é debatida na ALMG». 28 de março de 2015. Consultado em 8 de fevereiro de 2016