Exército Cubano – Wikipédia, a enciclopédia livre

Exército Revolucionário

Emblema do Exército Revolucionário cubano desde agosto de 1988.
Estado  Cuba
Subordinação Forças Armadas Revolucionárias Cubanas
Missão Exército
Criação 1868; há 155 anos (originalmente)
1959; há 65 anos (forma atual)
História
Guerras/batalhas Revolução Cubana
Rebelião do Escambray
Invasão da Baía dos Porcos
Guerra das Areias
Guerra Civil na Guiné-Bissau
Guerra de Desgaste
Guerra Iemenita de 1972
Guerra do Yom Kippur
Guerra Civil Angolana
Guerra de Ogaden
Invasão de Granada
Comando
Comandante-em-chefe Miguel Díaz-Canel
Sede
Guarnição Havana

O Exército Cubano oficialmente Exército Revolucionário (em castelhano: Ejército Revolucionario) é o ramo terrestre das Forças Armadas Revolucionárias Cubanas sendo responsável pela guerra terrestre. Foi fundado em 1959, após a vitória comunista na Revolução Cubana.[1]

O Exército Revolucionário é dividido nos Comandos Ocidental, Central e Oriental, além da região militar autônoma da Ilha da Juventude.[2]

A força militar que surgiu depois da Guarda Rural foi criada em 1902 como o Exército Nacional de Cuba (em castelhano: Ejército Nacional de Cuba). Em 1933, o exército executaria a Revolta dos Sargentos, buscando melhores condições, e depondo o presidente Gerardo Machado sob a liderança do então Sargento Fulgencio Batista.[3] Em 1935, a força foi renomeada Exército Constitucional de Cuba (em castelhano: Ejército Constitucional de Cuba). Sob esta designação executou o golpe militar de 10 de março de 1952, - o Batistazo - colocando uma junta militar liderada por Batista no governo.[4]

O cuartelazo (quartelada) foi um feito de habilidade organizacional da Força, com o eixo da conspiração passando pelas instalações militares da capital; as quais caíram nas mãos dos conspiradores sem resistência. Tomando controle das guarnições de Havana, as forças armadas rebeldes avançaram sobre a própria capital, alcançaram as vias levando às áreas suburbanas da cidade e, por fim, capturaram os comandos provinciais.[5]

Esta tabela e feita com base em dados divulgados pelo governo cubanos e outras fontes.[6]

Nome País de origem Quantidade Notas
Tanques
T-54/T-55  União Soviética 800
T-62 380
PT-76 50
Veículo de combate de infantaria
BMP-1  União Soviética 120
Veículo blindado de transporte de pessoal
BTR-40  União Soviética 100
BTR-50 200
BTR-60 800
BTR-70 ?? Quantidade não determinada devido a falta

de informações fornecidas pelo governo cubano.

BTR-152 150
Artilharia autopropulsada
2S1 Gvozdika  União Soviética 60
2S3 Akatsiya 40
Lançador múltiplo de foguetes
BM-21 Grad  União Soviética ?? Quantidade não determinada devido a falta

de informações fornecidas pelo governo cubano.

P-15 Termit ?? Quantidade não determinada devido a falta

de informações fornecidas pelo governo cubano.

Referências

  1. Spiritus, Escambray Sancti (2 de dezembro de 2023). «Fuerzas Armadas Revolucionarias: Siempre en defensa de la Patria». Escambray (em espanhol). Consultado em 2 de janeiro de 2024 
  2. «Territorial Military Commands». Cuban Armed Forces Review (em inglês). Consultado em 2 de janeiro de 2024. Arquivado do original em 12 de janeiro de 2008 
  3. Aguilar, Luis E. (1972). Cuba 1933: Prologue to Revolution (em inglês). Ithaca, Nova York: Cornell University Press. p. 159–160. ISBN 978-0801406607. OCLC 226154. Já em 26 de agosto de 1933, a chamada "Junta de los Ocho", formada por sargentos insatisfeitos, começou a se reunir no clube de praças no quartel militar de Columbia. O resultado foi a formação da União Militar de Columbia. O programa desta junta visava organizar os escalões inferiores do exército, a fim de obter melhores condições e melhores oportunidades de promoção. Logo, percebendo a desorganização e fraqueza dos oficiais de alta patente, começaram a tramar uma insurreição geral. 
  4. Perez, Louis A. , Jr (1976). «The Civilian Interregnum, 1940-1952». Army Politics in Cuba, 1898-1958 (em inglês). Pittsburgh, Pennsylvania: University of Pittsburgh Press. p. 126-127. ISBN 978-0822976066. OCLC 1945402 
  5. Perez, Louis A. , Jr (1976). «The Restoration of Army Preeminence, 1952-1953». Army Politics in Cuba, 1898-1958 (em inglês). Pittsburgh, Pennsylvania: University of Pittsburgh Press. p. 128. ISBN 978-0822976066. OCLC 1945402 
  6. «2023 Cuba Military Strength». Global Firepower (em inglês). Consultado em 3 de janeiro de 2024