Junta militar – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Junta militar é um governo formado por altos comandantes das forças armadas de um país, normalmente após a tomada do poder por meio de um putsch ou golpe de estado.[1] A junta pode estar diretamente a cargo das funções de governo ou exercer nominalmente um papel consultivo, delegando o cargo político concreto a um de seus membros ou a outro representante.
Diferente das ditaduras carismáticas, centradas em um líder fortemente personalizado, as juntas respondem em geral a situações de forte instabilidade política, onde interesses ideológicos levam os setores mais conservadores a controlar o poder diretamente. A ameaça comunista motivou nominal ou realmente à tomada de poder por juntas militares em vários países, nas décadas de 1950, 1960 e 1970.
Exemplos de juntas militares
[editar | editar código-fonte]- Junta militar grega (1967-1974)
- Junta militar brasileira (1930, 1961, 1964, 1969)
- Junta militar portuguesa (1974-1975)
- Junta militar etíope (1974-1987)
- Junta militar argentina (1976-1983)
- Junta militar egípcia (2011-2012)
Países atualmente regidos por juntas militares
[editar | editar código-fonte]- Egito (desde 2013, após suspenderem a constituição e deporem o então presidente Mohamed Morsi)
- Sudão (desde 2019, após um golpe de estado contra Omar al-Bashir)
- Niger (desde 2023, depois do golpe de estado contra Mohamed Bazoum)
Referências
- ↑ Bounded Missions: Military Regimes and Democratization in the Southern Cone and Brazil. Craig L. Arceneaux. Penn State Press. ISBN 9780271021041 (2001)