Forças Armadas da Argentina – Wikipédia, a enciclopédia livre

Forças Armadas argentinas
Fuerzas Armadas argentinas

Bandeira de armas argentino.
País  Argentina
Ramos Exército
Marinha
Força Aérea
Lideranças
Comandante em chefe Presidente Javier Gerardo Milei
Ministro da Defesa Luis Petri
Chefe do Estado-maior General de brigada Xavier Isaac
Pessoal ativo 77 861[1]
Despesas
Orçamento US$ 5 bilhões (2012)
Percentual do PIB 1,1%
Indústria
Fornecedores estrangeiros  Estados Unidos
 França
 Alemanha
Espanha
 Israel
 Brasil
 Bélgica
 Rússia
 China
 Itália
A então presidente Cristina Fernández em uma reunião com o Estado-Maior das forças armadas.

As Forças Armadas da Argentina (em espanhol: Fuerzas Armadas argentinas) são a principal força de combate da República Argentina. O Comandante em chefe é o Presidente da Nação Argentina e seu Ministro da Defesa. Estão compostas pelo Exército, a Marinha e a Força Aérea.

Em 2007, o efetivo da Força Aérea era de 21 569 homens e mulheres. Do total de militares, 2 497 são oficiais, 9 394 são suboficiais e 1 718 são soldados voluntários.[2]

A República Argentina participa de operações de manutenção da paz das Nações Unidas (ONU) desde 1958. A Argentina colabora em mais de dois terços do número total de operações de paz da ONU desde o seu início e organizou mais de 40 000 militares argentinos em todo o mundo.[3]

A missão principal das Forças Armadas, nomeadamente da Marinha e da Força Aérea, Exército, é contribuir para a defesa nacional para salvaguardar e garantir permanentemente:

  • a soberania e independência;
  • a integridade territorial;
  • o direito à autodeterminação;
  • a vida e a liberdade dos habitantes;
  • e os recursos da Nação.

Também têm missões secundárias, que são as missões de paz da ONU, o desenvolvimento de atividades de cooperação regional e internacional destinadas a prevenir a guerra, e as missões de segurança interna do país nos termos prescritos pela Lei de Segurança Interna.[4]

Uma das atividades mais importantes relacionadas a este assunto são as campanhas antárticas. O Comando Conjunto Antártico assegura a logística e o funcionamento das bases antárticas em apoio à comunidade científica nacional e internacional e na prestação dos serviços e compromissos assumidos pelo Estado argentino.[5]

A República Argentina participa de operações de manutenção da paz da Organização das Nações Unidas (ONU) desde 1958. A Argentina colaborou em mais de dois terços de todas as operações de manutenção da paz da ONU desde seu início e teve mais de 40 000 militares argentinos em todo o mundo.[6]

Em 1995, foi criado o Centro Argentino de Treinamento Conjunto para Operações de Paz (CAECOPAZ) para treinar militares e civis para o desempenho de cargos em operações de manutenção da paz.[6]

As missões de paz da ONU nas quais as forças armadas colaboraram foram em Chipre, Iugoslávia, Kuwait, Bósnia, Líbia e Haiti. De 1999 a 2006, a Argentina manteve suas tropas em Kosovo[7] em operações da KFOR, onde as forças militares argentinas foram integradas a uma brigada italiana.

Referências

  1. «Datos estadísticos - Fuerzas Armadas» [Dados estatísticos - Forças Armadas] (em espanhol) 
  2. «Efetivo». Consultado em 15 de maio de 2014. Arquivado do original em 28 de fevereiro de 2009 
  3. Libro Blanco de la Defensa 2015 1ª ed. ed. [S.l.: s.n.] p. 228. ISBN 978-987-3689-22-2 
  4. fuerzas-armadas.mil.ar
  5. Libro Blanco de la Defensa 2015 (1.ª edición). 2015. p. 110. ISBN 978-987-3689-22-2
  6. a b Libro Blanco de la Defensa 2015 (1.ª edición). 2015. p. 228. ISBN 978-987-3689-22-2
  7. Clarín.com (8 de junho de 1999). «La Argentina enviará 250 cascos azules a Kosovo». www.clarin.com (em espanhol). Consultado em 24 de março de 2021 
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