Francisco de Azeredo Teixeira de Aguilar – Wikipédia, a enciclopédia livre
Francisco de Azeredo Teixeira de Aguilar (Vila Nova de Gaia, Vila Nova de Gaia, Cambade, 26 de Julho de 1828 — Porto, 4 de Outubro de 1918)[1], 2.º Visconde de Samodães e 2.º Conde de Samodães , bacharel em Matemática pela Universidade de Coimbra, Professor, Engenheiro Civil e Militar, Presidente da Câmara Municipal do Porto. Foi também um conhecido escritor.
Foi um dos fundadores, em 1903, do Partido Nacionalista[2].
Vida e Obra
[editar | editar código-fonte]Frequentou o Colégio da Lapa, no Porto e o Liceu de Lisboa, onde realizou os seus exames e humanidades.
Matriculou-se na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra em 1843, nos cursos de Matemática e Filosofia, tendo-se formado em Matemática em 31 de Maio de 1849, sendo premiado em todos os anos e no ultimo tendo mesmo sido laureado com as mais distintas informações.
Câmara Municipal do Porto
[editar | editar código-fonte]Em 1855 foi eleito Senador da Câmara Municipal do Porto, cuja Presidência chegou a ocupar. Foi também Governador Civil do Distrito do Porto em 1868.
Ministério da Fazenda
[editar | editar código-fonte]Entre 27 de Dezembro de 1868 e 2 de Agosto de 1869, exerceu o cargo de Ministro dos Negócios da Fazenda no 29.º governo da Monarquia Constitucional, governo liderado pelo Marquês de Sá da Bandeira.
Dados genealógicos
[editar | editar código-fonte]Filho do 1.º Visconde de Samodães, Francisco de Paula de Azeredo Teixeira de Carvalho, depois 1.º Conde de Samodães, e de sua mulher, D. Maria do Carmo de Lemos Teixeira de Aguilar.[3]
Nasceu no concelho de Vila Nova de Gaia, Distrito do Porto.
Casou em 7 de janeiro de 1859 com Henriqueta Adelaide Vieira de Magalhães, filha dos viscondes de Alpendurada: António Vieira de Magalhães e sua mulher Maria das Neves Correia Leal.
Seu filho Francisco de Paula de Azeredo foi Ministro da Fazenda no Ministério de 1907.
O seu brasão consta do seguinte: Escudo esquartelado; no 1.º quartel as armas dos Azeredos: Em campo azul oito contrabandas de ouro; no segundo as dos Teixeiras: Em campo azul uma cruz de ouro potentea e vazia; no terceiro as dos Carvalhos: Em campo azul uma estrela de ouro, entre uma quaderna de crescentes de prata; no quarto as dos Aguilares: Em campo de ouro uma águia negra; timbre, o dos Azeredos: um leão rompante de azul, contracotisado de ouro. Coroas de Visconde e de Conde.
Referências
- ↑ «SAMODÃES, 2º Visconde e 2º Conde de (Francisco Teixeira de Aguilar de Azeredo)». Portugal - Dicionário Histórico. 2012
- ↑ Filhos de Ramires. Das Ideias, das Almas e dos Factos no Advento do Integralismo Lusitano (1913-1916), por José Manuel Quintas, nota 112, pág, 48. Trabalho que reproduz o essencial da dissertação de Mestrado em História dos Séculos XIX e XX (secção séc. XX) apresentada publicamente na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em Julho de 1997
- ↑ Soveral, Manuel Abranches de. «Descendência da Casa daTrofa.». www.soveral.info. Consultado em 24 de março de 2024.
D. Maria do Carmo de Lemos Teixeira de Aguillar, 1ª condessa de Samodães [filha de] D.Maria Ludovina de Lemos, que herdou de seu sobrinho Duarte de Lemos a qtª de Stº Estêvão, em Viseu, casada com Francisco Teixeira Rebello Cardozo Pacheco de Aguillar, morgado de Cedovim (Trancoso)
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- AGUILAR, Francisco de Azeredo Teixiera de. Tributo de Respeito[1]. José Frutuoso da Fonseca, 1883. 140 p.;19cm.
- AGUILAR, Francisco de Azeredo Teixeira de. A medalha miraculosa, sua origem história e resultados: Nossa Senhora das Graças e os actos da sua misericórdia[2]. Porto: Imprensa Comercial 1884, XIX, 350 p.: il.; 23cm