Companhia de Gás de Minas Gerais – Wikipédia, a enciclopédia livre

Gasmig
Razão social Companhia de Gás de Minas Gerais
Empresa de capital aberto
Atividade Distribuição de gás natural
Gênero Empresa pública
Fundação 15 de julho de 1986 (38 anos)
Sede Belo Horizonte, MG,  Brasil
Área(s) servida(s) MG
Proprietário(s) Cemig (99,6%)
Presidente Carlos Ivan Camargo de Colón
Empregados 162[1]
Produtos Gás Natural
Lucro Aumento R$ 360 milhões (2021)

[1]

LAJIR Aumento R$ 682 milhões (2021)[1]
Faturamento Aumento R$ 3,48 bilhões (2021)[1]
Website oficial [1]

A Companhia de Gás de Minas Gerais (GASMIG) é uma empresa pública responsável pela distribuição do gás em Minas Gerais.

Criada em 15 de julho de 1986 como uma unidade de negócios da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) com o objetivo de ser uma alternativa energética para o estado.[2]

As primeiras atividades da companhia foi a distribuição de biogás, que era extraído da usina que existia no aterro sanitário de Belo Horizonte. Eram atendidos clientes comerciais próximos à usina, bem como de taxistas e veículos pertencentes à frota da CEMIG. Anos depois, a usina foi desativada devido ao esgotamento do biogás.[2]

Em 1992, a GASMIG passou a atender consumidores do segmento industrial por meio da distribuição do gás disponibilizado pela Refinaria Gabriel Passos (REGAP), em Betim. Inicialmente, eram atendidas 10 empresas dos centros industriais de Betim, Contagem e Belo Horizonte, para onde eram enviados cerca de 100 mil m³/dia de gás natural.[2]

Em 1993, o Governo de Minas Gerais assinou o contrato de concessão da distribuição de gás natural (renovado em 2015).[2]

Em 1995, foi construída a primeira rede de distribuição de gás natural da empresa para atender à cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata, por meio da ligação com o gasoduto de transporte da Petrobras, vindo da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro (Gasbel).[2]

Em 1998, a GASMIG entrou no segmento do Gás Natural Veicular (GNV), atendendo os postos de combustíveis para automóveis. [2]

Em 2001, passou a fornecer gás natural para a produção de energia elétrica à Usina Termelétrica de Juiz de Fora e para Usina Termelétrica de Ibirité.[2]

Em 2004, 40% do capital social da Gasmig foi vendido para a Gaspetro, subsidiária da Petrobras.[2]

Em 2009, iniciou o atendimento no Sul de Minas. [2]

Em 2010, passou a distribuir gás natural, no parque industrial da região do Vale do Aço, atendendo grandes indústrias como: Vale, Usiminas, Arcelor, Vallourec, entre outras.[2]

Em 2013, passou a aturar no segmento varejista (cliente residencial num condomínio no bairro Santo Agostinho de Belo Horizonte) e no segmento comercial, ligando à rede da Gasmig restaurantes, hospitais, hoteis, academias, entre outros estabelecimentos.[2]

Em 2014, a Cemig compra os 40% de participação da Gaspetro por R$ 600 milhões.[3]

Em 2019, a Gasmig foi incluída no programa mineiro de desestatização para ser privatizada.[4]

Rede de distribuição

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Em 2022, a Gasmig contava com uma rede de 1.479 km de extensão, que atende cerca de 71 mil clientes e 43 municípios, concentrando mais de 50% da produção industrial do Estado.[5]

O abastecimento contempla a Grande BH, as regiões Sul, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Campo das Vertentes. [5]

Em 2021, a Gasmig comercializou 1.387.514,844 m³ de gás, sendo que 62,2% foram destinados ao segmento industrial, 31,05% para a geração térmica e 6,75% restantes para os segmentos automotivo, residencial e outros.[6]

Ligações externas

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  1. a b c d https://www.rad.cvm.gov.br/ENET/frmExibirArquivoIPEExterno.aspx?NumeroProtocoloEntrega=956512
  2. a b c d e f g h i j k «Institucional Nossa História». www.gasmig.com.br. Consultado em 25 de novembro de 2022 
  3. «Cade aprova compra da fatia da Petrobras na Gasmig pela Cemig». Valor Econômico. Consultado em 25 de novembro de 2022 
  4. Gerais, Assembleia Legislativa de Minas. «Governo do Estado defende privatização da Gasmig». Assembleia de Minas. Consultado em 25 de novembro de 2022 
  5. a b «Gasmig investirá R$ 780 milhões em gasoduto na região Centro-Oeste; Itaúna na rota de investimentos – Viu Itaúna». Consultado em 25 de novembro de 2022 
  6. «RAS Cemig (2021)» (PDF)