Gestualismo (pintura) – Wikipédia, a enciclopédia livre
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O gestualismo, pintura gestual ou action painting é uma forma de pintura onde se pode observar o gesto pictórico.
Este tipo de pintura e desenho, não apresenta esquemas prévios e surgiu em Nova Iorque, nos anos 40 do século XX, sob influência dos processos surrealistas de pintura automática. Como diz a Nova Enciclopédia Portuguesa "alguns pintores inventam verdadeiras escritas pessoais fazendo sinais gráficos ao longo da superfície da tela, que a levam a perder, em geral, a sugestão de violência muscular para se tornar opticamente mais atuante, chama-se então, pintura de sinais"[1].
Os sinais e os gestos de pintar como meio expressivo foram as bases desse tipo de pintura. Essa corrente originou-se do expressionismo abstrato. Seu objetivo era a libertação das formas de Vladimir Tatlin.
A pintura gestual recebeu influência dos chineses e japoneses. A action paiting tem como principais representantes Pollock, Franz Kline, De Kooning.
Em Portugal e enquadarando-se no gestualismo e naquilo que se chama "escrita-imagem"[2] destacou-se "a partir das décadas de 60 do séc. XX a artista plástica e poeta Ana Hatherly"[3], em particular na obra Auto Retrato Obliterado.
Referências
- ↑ Thaser, Soloviev (1996). Nova Enciclopédia Portuguesa. Lisboa, Portugal: Ed. Publicações Ediclube
- ↑ Batel, Joana (maio de 2010). «Ana Hatherly». Museu Calouste Gulbenkian - Coleção Moderna. Consultado em 8 de novembro de 2021
- ↑ «Arte Portuguesa do Século XX (1960 - 2010)». MUSEU NACIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CHIADO. Consultado em 8 de novembro de 2021