História do sistema bancário – Wikipédia, a enciclopédia livre

A história do sistema bancário, história bancária, ou simplesmente história dos bancos, começou por volta de 2000 a.C. na Assíria, Índia e Suméria com mercadores globais que davam empréstimos de grãos a fazendeiros e comerciantes que transportavam mercadorias entre cidades. Mais tarde, na Grécia Antiga e durante o Império Romano, credores estabelecidos em templos davam empréstimos, enquanto aceitavam depósitos e realizavam a troca de dinheiro. A arqueologia desse período na China e Índia antigas também mostra evidências de empréstimos de dinheiro.

Muitos estudiosos traçam as raízes históricas do sistema bancário moderno na Itália medieval e renascentista, particularmente nas cidades ricas de Florença, Veneza e Gênova. As famílias Bardi e Peruzzi dominaram o sistema bancário na Florença do século XIV, estabelecendo filiais em muitas outras partes da Europa.[1] O banco italiano mais famoso foi o Banco Médici, fundado por João de Bicci de Médici em 1397.[2] O banco mais antigo ainda em existência é o Banca Monte dei Paschi di Siena, com sede em Siena, Itália, que opera continuamente desde 1472.[3] Até o final de 2002, o banco mais antigo ainda em operação era o Banco di Napoli, com sede em Nápoles, que operava desde 1463.

O desenvolvimento do sistema bancário se espalhou do norte da Itália por todo o Sacro Império Romano, e nos séculos XV e XVI para o norte da Europa. Isso foi seguido por uma série de inovações importantes que ocorreram em Amsterdã durante a República dos Países Baixos no século XVII, e em Londres desde o século XVIII. Durante o século XX, os desenvolvimentos em telecomunicações e computação causaram grandes mudanças nas operações dos bancos e permitiram que os bancos aumentassem drasticamente em tamanho e distribuição geográfica. A crise financeira de 2007–2008 causou muitas falências bancárias, incluindo alguns dos maiores bancos do mundo, e provocou muito debate sobre a regulamentação bancária.

A mudança da dependência da caça e coleta de alimentos para práticas agrícolas, iniciada em algum momento depois de 12 mil a.C., resultou em maior estabilidade das relações econômicas. Tais mudanças começaram há aproximadamente 10 mil anos no Crescente Fértil, há cerca de 9.500 anos no norte da China, há cerca de 5.500 anos no México e há aproximadamente 4.500 anos nas partes orientais dos Estados Unidos.[4][5][6]

Relato detalhado de matérias-primas e dias de trabalho para uma oficina de cestaria. Argila, c. 2040 a.C. (Ur III)

Objetos usados ​​para manutenção de registros, as bullae ou tokens (fichas de argila) foram recuperados em escavações no Antigo Oriente Próximo,[7][8] datados de um período que começou em 8000 a.C. e terminou em 1500 a.C., como registros da contabilidade de produtos agrícolas. A partir do final do quarto milênio, símbolos mnemônicos passaram a ser usados ​​por membros dos templos e palácios para registrar estoques de produtos. Por volta de 3200 a.C começaram a ser feitos tipos de registros contábeis para trocas comerciais de pagamentos.[8][9] O Código de Hamurabi, escrito em uma tábua de argila por volta de 1700 a.C., descreve a regulamentação da atividade bancária nessa civilização; embora ainda rudimentar, o sistema bancário estava suficientemente desenvolvido para justificar leis que governavam as operações bancárias.[nt 1] Mais tarde, durante o Império Aquemênida (depois de 646 a.C.),[10] mais evidências são encontradas de práticas bancárias na região da Mesopotâmia.[11][12][13][14][15]

Por volta do quinto milênio a.C. foram desenvolvidos na Suméria assentamentos, como Eridu, em torno de um templo central. Nesse período, as pessoas começaram a construir e viver em cidades, fornecendo uma estrutura para a construção de instituições e estabelecimentos. Tell Brak e Uruque foram dois primeiros assentamentos urbanos.[12][16][17][18][19]

Primeiras formas de banco

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Mesopotâmia e Pérsia

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Acredita-se que a atividade bancária como atividade arcaica (ou quase bancária[20][21]) tenha começado já na última parte do quarto milênio a.C.[22] até o terceiro milênio a.C.[23][24]

Entre muitas outras coisas, o Código de Hamurabi registrou empréstimos com juros

Antes do reinado de Sargão da Acádia (2335–2280 aC), a ocorrência de comércio era restrita aos limites internos de cada cidade-estado da Babilônia e ao templo localizado no centro da atividade econômica;[25] na época, o comércio para cidadãos externos à cidade era proibido.[16][26][27]

Na Babilônia de 2000 a.C., as pessoas que depositavam ouro eram obrigadas a pagar quantias de até um sexagésimo do total depositado.[28] Sabe-se que tanto os palácios quanto os templos forneciam empréstimos e emissões a partir da riqueza que possuíam — os palácios, em menor grau. Tais empréstimos tipicamente envolviam a emissão de grãos-sementes, com reembolso da colheita. Esses acordos sociais básicos eram documentados em tábuas de argila, com um acordo sobre o acúmulo de juros. O hábito de depositar e armazenar riquezas em templos continuou pelo menos até 209 a.C., como evidenciado pelo saque ou pilhagem do ouro e prata do templo de Aine em Ecbátana, na Média, por Antíoco III.[29]

Mais informações vêm do código encomendado por Hamurabi, rei da Babilônia, c. 1792–1750 aC. A Lei 100 estipulava que o pagamento de um empréstimo por um devedor a um credor deveria ser feito de acordo com um cronograma com uma data de vencimento especificada em termos contratuais escritos.[30][31][32] A Lei 122 estipulava que um depositante de ouro, prata ou outra propriedade deveria apresentar todos os artigos e um contrato de fiança assinado a um notário antes de depositar os artigos com um banqueiro, e a Lei 123 estipulava que um banqueiro era exonerado de qualquer responsabilidade de um contrato de fiança se o notário negasse a existência do contrato. A Lei 124 estipulava que um depositante com um contrato de fiança autenticado em cartório tinha o direito de resgatar a totalidade de seu depósito, e a Lei 125 estipulava que o banqueiro era responsável pela reposição dos depósitos roubados enquanto estivessem em sua posse.[33][34][32]

A partir do quarto milênio, os antigos assentamentos agrícolas na Anatólia iniciaram atividades administrativas.[35][36][37][38]

O templo de Ártemis em Éfeso era o maior depósito da Ásia. Um tesouro de potes datado de 600 a.C. foi encontrado em escavações pelo Museu Britânico em 1904.[39] Durante o tempo da cessação da Primeira Guerra Mitridática, toda a dívida mantida na época foi anulada pelo conselho. É registrado que Marco Antônio teria roubado os depósitos em algumas ocasiões. O templo serviu como depósito para Aristóteles, César, Dião Crisóstomo, Plauto, Plutarco, Estrabão e Xenofonte.[40]

O templo de Apolo em Dídimos foi construído em algum momento do século VI. Uma grande soma de ouro foi depositada no tesouro na época pelo rei Creso.[41][42]

Na Índia antiga, há evidências de empréstimos durante o período védico (começando em 1750 a.C.). Posteriormente, durante a dinastia Máuria (321–185 a.C.), um instrumento chamado ādeśa foi usado para emitir ordem a um banqueiro para que ele pagasse o dinheiro da nota a uma terceira pessoa, o que corresponde à definição de uma letra de câmbio como a entendemos hoje. Durante o período budista, houve uso considerável desses instrumentos. Comerciantes em grandes cidades davam cartas de crédito uns aos outros.[43][44][45]

Na China antiga, a moeda local se desenvolveu a partir da dinastia Chin (221–206 a.C.) com a criação de moedas padronizadas que permitiram um comércio mais fácil pelo país e levaram ao desenvolvimento de cartas de crédito. Essas cartas eram emitidas por comerciantes que agiam de maneiras que hoje entenderíamos como bancos.[46]

De acordo com John Muir, havia dois tipos de bancos operando no Egito, o real e privado.[47] Os documentos feitos para mostrar o depósito de impostos eram conhecidos como registros peptoken.[48]

Moeda de ouro do imperador Carino cunhada pela casa da moeda do Império Romano

As atividades bancárias romanas eram uma presença crucial dentro dos templos. Por exemplo, a cunhagem de moedas ocorria dentro de edifícios religiosos como o templo de Juno Moneta, embora durante a época do Império os depósitos públicos gradualmente deixaram de ser mantidos nos templos e, em vez disso, foram mantidos em depósitos privados. Ainda assim, o Império Romano herdou as práticas mercantis da Grécia.[49][50][51]

Durante 352 a.C., um banco público rudimentar (conhecido como dēmosía trápeza[52]) foi formado, com a aprovação de uma diretiva consular para formar uma comissão de mensarii para lidar com dívidas nas classes baixas empobrecidas. Uma fonte mostra práticas bancárias em 325 a.C. quando os plebeus, por estarem endividados, eram obrigados a pedir dinheiro emprestado, então os recém-nomeados quinqueviri mensarii foram comissionados para fornecer serviços àqueles que tinham segurança para fornecer, em troca de dinheiro do tesouro público. Outra fonte[53] afirma que as lojas bancárias da Roma Antiga foram abertas pela primeira vez em fóruns públicos durante o período de 318 a 310 a.C.[54][55]

No início da Roma Antiga, os banqueiros depositários eram conhecidos como argentarii e, mais tarde (a partir do século II d.C.) como nummularii[56] ou mensarii. As casas bancárias eram conhecidas como Taberae Argentarioe e Mensoe Numularioe. Eles montavam suas barracas no meio de pátios fechados chamados macella em uma mesa longa chamado bancu,[carece de fontes?] de onde deriva palavra banco.[57] Como cambista, o comerciante do bancu não investia dinheiro, mas apenas convertia a moeda estrangeira na única moeda com curso legal em Roma, a da Casa da Moeda Imperial.[58][55][53][59]

As operações bancárias na sociedade romana eram conhecidas como officium argentarii. Estatutos (125/126 d.C.) do Império descritos como "carta de César a Quietus" mostram que o dinheiro do aluguel deveria ser coletado de pessoas que usassem terras pertencentes a um templo e entregue ao tesoureiro do templo, conforme decretado por Mettius Modestus, governador da Lícia e da Panfília. Uma lei, receptum argentarii, obrigava um banco a pagar as dívidas de seus clientes sob garantia.[60]

Dião Cássio defendeu a criação de um banco estatal, financiado pela venda de todas as propriedades que o estado possuía na época.[61]

No século IV, existiam monopólios em Bizâncio e na cidade de Ólbia, na Sardenha.[62][63]

O império romano formalizou em algum momento o aspecto administrativo do sistema bancário e instituiu maior regulamentação de instituições e práticas financeiras. Cobrar juros sobre empréstimos e pagar juros sobre depósitos tornaram-se atividades mais desenvolvidos e competitivos. O desenvolvimento dos bancos romanos foi limitado, no entanto, pela preferência dos indivíduos por transações em dinheiro. Durante o domínio do imperador Galiano (260–268 d.C.), houve um colapso temporário do sistema bancário romano depois que os bancos rejeitaram os flocos de cobre produzidos por suas casas da moeda. Com a ascensão do cristianismo, o sistema bancário ficou sujeito a restrições adicionais, pois a cobrança de juros era vista como imoral. Com a diminuição da atividade econômica após a queda de Roma e as invasões islâmicas, o sistema bancário provavelmente acabou temporariamente na Europa e não foi reativado até que o comércio no Mediterrâneo recomeçou no século XII.[64]

Restrições religiosas sobre juros

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A maioria dos primeiros sistemas religiosos do Antigo Oriente Próximo, e os códigos seculares deles decorrentes, não proibiam a usura. Essas sociedades consideravam a matéria inanimada viva, como plantas, animais e pessoas, e capaz de se reproduzir. Portanto, se alguém emprestasse "dinheiro para comida" ou fichas monetárias de qualquer tipo, era legítimo cobrar juros.[65] O dinheiro para alimentos na forma de azeitonas, tâmaras, sementes ou animais era emprestado já por volta de 5000 a.C., se não antes. Entre os mesopotâmicos, hititas, fenícios e egípcios, os juros eram legais e frequentemente fixados pelo estado.[66]

A Torá e seções posteriores da Bíblia Hebraica criticam a tomada de juros, mas as interpretações da proibição bíblica variam. Um entendimento comum é que os judeus são proibidos de cobrar juros sobre empréstimos feitos a outros judeus, mas obrigados a cobrar juros sobre transações com não judeus. No entanto, a própria Bíblia Hebraica dá vários exemplos em que essa disposição foi evadida.

Não exigirás de teu irmão juros, nem de dinheiro, nem de comida, nem de coisa alguma por que se exigem juros.
Deuteronômio 23:19
De um estrangeiro poderás exigir juros; porém de teu irmão não os exigirás, para que Jeová teu Deus te abençoe em todas as coisas em que puseres a mão, na terra em que tu estás entrando para a possuíres.
Deuteronômio 23:20
Cristo expulsa os usurários do Templo, uma xilogravura de Lucas Cranach, o Velho, no Passionário de Cristo e do Anticristo[67]

Em geral, era visto como vantajoso evitar dívidas, evitar ficar preso a outra pessoa. Dívidas deveriam ser evitadas e não usadas para financiar consumo, exceto quando necessário. No entanto, leis contra usura estavam entre muitas que os profetas condenaram o povo por quebrar.[68]

A interpretação de que juros poderiam ser cobrados de não israelitas seria usada no século XIV para judeus que viviam em sociedades cristãs na Europa para justificar empréstimos de dinheiro para lucro. Isso convenientemente contornou as regras contra a usura tanto no judaísmo quanto no cristianismo, pois os cristãos não estavam envolvidos nos empréstimos, mas ainda eram livres para tomá-los.[carece de fontes?]

Originalmente, a cobrança de juros, conhecida como usura, era proibida pelas igrejas cristãs. Isso incluía cobrar uma taxa pelo uso do dinheiro, como em uma casa de câmbio. No entanto, com o tempo, a cobrança de juros se tornou aceitável devido à natureza mutável do dinheiro, e o termo "usura" passou a ser usado para cobrar juros acima da taxa permitida por lei.[carece de fontes?] A noção de "finanças cristãs" se refere às atividades bancárias e financeiras que surgiram há vários séculos. Apesar da proibição da usura e da desconfiança da Igreja em relação às atividades de troca (em oposição às atividades de produção),[69] uma série de operações de natureza bancária ou financeira são evidenciadas pelas atividades da Ordem dos Templários (século XII), dos Montes Pios (surgidos em 1462) e da Câmara Apostólica ligada diretamente ao Vaticano (empréstimos de dinheiro, garantias, emissão de títulos, investimentos, etc.)

A ascensão do protestantismo no século XVI enfraqueceu a influência de Roma, e seus ditames contra a usura tornaram-se irrelevantes em algumas áreas, liberando o desenvolvimento do sistema bancário no norte da Europa. No final do século XVIII, famílias de comerciantes protestantes começaram a se dedicar cada vez mais ao setor bancário, especialmente em países comerciais como o Reino Unido (Barings), Alemanha (Schroders, Berenbergs) e Países Baixos (Hope & Co., Gülcher & Mulder). Ao mesmo tempo, novos tipos de atividades financeiras ampliaram o escopo do sistema bancário muito além de suas origens. Uma escola de pensamento atribui ao calvinismo o cenário para o desenvolvimento posterior do capitalismo no norte da Europa.[70] Nessa visão, elementos do calvinismo representavam uma revolta contra a condenação medieval da usura e, implicitamente, do lucro em geral. Tal conexão foi avançada em obras influentes de R. H. Tawney (1880–1962) e de Max Weber (1864–1920). Segundo Weber, a ética protestante do trabalho foi uma força por trás de uma ação de massa não planejada e descoordenada que influenciou o desenvolvimento do capitalismo.

Rodney Stark propõe a teoria de que a racionalidade cristã é o principal motor por trás do sucesso do capitalismo e da ascensão do Ocidente.[71]

O Alcorão proíbe estritamente emprestar dinheiro com juros.[72] "Ó fiéis, temei a Deus e abandonai o que ainda vos resta da usura, se sois crentes! Mas, se tal acatardes, esperai a hostilidade de Deus e do Seu Mensageiro; porém, se vos arrependerdes, reavereisapenas o vosso capital. Não defraudeis e não sereis defraudados."(2:278-279) "Ó fiéis, não exerçais a usura, multiplicando (o emprestado) e temei a Deus para que prospereis", (3:130) "no entanto, Deus consente o comércio e veda a usura" (2:275).

O Alcorão afirma que cobrar juros e ganhar dinheiro por meios antiéticos era proibido para muçulmanos e também em outras comunidades em tempos antigos: "E pela iniquidade dos judeus, ao tentarem desviar os demais da senda de Deus, vedamos-lhes algumas coisas, boas, que lhes eram lícitas. E por praticarem a usura, sendo que isso lhes estava proibido, e por usurparem os bens alheios com falsas pretensões. E preparamos para os incrédulos, dentre eles, um doloroso castigo." (Alcorão – 4:160–161)

A riba é proibida na jurisprudência (fiqh) econômica islâmica.[72] Juristas islâmicos discutem dois tipos de riba: o aumento de capital sem a prestação de serviços, proibido pelo Alcorão, e a troca de mercadorias em quantidades desiguais, proibida pela Suna. A negociação de notas promissórias (por exemplo, moeda fiduciária e derivativos) é proibida.[carece de fontes?]

Apesar da proibição da cobrança de juros, durante o século XX, ocorreram diversos desenvolvimentos que levariam a um modelo bancário islâmico, no qual não há cobrança de juros, mas os bancos ainda operam com fins lucrativos. Isso foi feito por meio da cobrança de empréstimos de maneiras alternativas, como taxas, e do uso de diferentes métodos de compartilhamento de riscos e modelos de propriedade, como o arrendamento.

Nota de rodapé

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  1. A palavra "banco" reflete as origens dos serviços bancários nos templos. De acordo com a famosa passagem do Novo Testamento, quando Jesus expulsou os cambistas do templo em Jerusalém, ele derrubou suas mesas (Mateus 21:12). Na Grécia, os banqueiros eram conhecidos como trapezitai, um nome derivado das mesas onde se sentavam.
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  68. Examples of debt:I Samuel 22:2, II Reis 4:1, Isaiah 50:1. Prophetic condemnation of usury: Ezekiel 22:12, Nehemiah 5:7 and 12:13. Cautions regarding debt: Prov 22:7, passim.
  69. J. Le Goff, Marchands et banquiers au Moyen Âge, Puf Quadrige, 2011, p. 75
  70. McKinnon, AM (2010). «Elective affinities of the Protestant ethic: Weber and the chemistry of capitalism» (PDF). Sociological Theory. 28 (1): 108–126. doi:10.1111/j.1467-9558.2009.01367.x. hdl:2164/3035 
  71. Stark, Rodney (2005). The Victory of Reason: How Christianity Led to Freedom, Capitalism, and Western Success. Nova Iorque: Random House. ISBN 1-4000-6228-4 
  72. a b Saeed, Abdullah (12 de agosto de 2020). «Banking without interest: The moral foundations and practice of Islamic finance». Australian Broadcasting Corporation (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2025 

Leitura adicional

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  • Andreades, Andreas Michael. History of the Bank of England (Routledge, 2013)
  • Cameron, Rondo. Banking in the Early Stages of Industrialization: A Study in Comparative Economic History (1967)
  • Cameron, Rondo et al. International Banking 1870–1914 (1992)
  • Cassis, Youssef; Grossman, Richard S.; Schenk, Catherine R., eds. (2016). The Oxford Handbook of Banking and Financial History. Nova Iorque: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-965862-6 
  • Feis, Herbert. Europe the World's Banker, 1870–1914 (1930) online
  • Ferguson, Niall. The Ascent of Money: A Financial History of the World (2008).
  • Ferguson, Niall. The House of Rothschild: Volume 2: The World's Banker: 1849-1999 (2000)
  • Grossman, Richard S. Unsettled Account: The Evolution of Banking in the Industrialized World Since 1800 (Princeton University Press; 2010) 384 páginas. Considera como crises, resgates, fusões e regulamentações moldaram a história do setor bancário na Europa Ocidental, Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália.
  • Hammond, Bray, Banks and Politics in America, from the Revolution to the Civil War (Princeton University Press, 1957)
  • Hudson, Peter James. "On the History and Historiography of Banking in the Caribbean." Small Axe 18.1 43 (2014): 22–37.
  • Jaffe, Steven H., and Jessica Lautin. Capital of Capital: Money, Banking, and Power in New York City (Columbia University Press, 2014)
  • Kindleberger, Charles P.A Financial History of Western Europe ISBN 0415378672
  • Klebaner, Benjamin J. American commercial banking: A history (Twayne, 1990). online
  • Kobrak, Christopher, and Wilkins, Mira, eds. History and Financial Crisis: Lessons from the 20th Century (Routledge, 2014)
  • Komai, Alejandro, and Gary Richardson. "A history of financial regulation in the USA from the beginning until today: 1789 to 2011." in Handbook of Financial Data and Risk Information I (2014): 385+.
  • Lane, Nicholas. "The Fathers of English Banking." History Today (março de 1953) 3#3 pp 190–199
  • Meltzer, Allan H. A History of the Federal Reserve (2 volumes U of Chicago Press, 2010) nos Estados Unidos
  • Michie, Ranald C. British Banking: Continuity and Change from 1694 to the Present (Oxford UP, 2016) 334 pp. revisão online
  • Murphy, Sharon Ann. Other People's Money: How Banking Worked in the Early American Republic (2017) revisão online
  • Neal, Larry. "How it all began: the monetary and financial architecture of Europe during the first global capital markets, 1648–1815." Financial History Review (2000) 7#2 pp: 117–140.
  • Soyeda, Juichi. A history of banking in Japan

Ligações externas

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