Jönköping – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outros significados, veja Jönköping (desambiguação).
Suécia Jönköping

Ionecopinga
Sede de comuna
Capital de condado

 
  Cidade  
Várias localidades
Várias localidades
Várias localidades
Símbolos
Brasão de armas de Jönköping
Brasão de armas
Localização
A Universidade de Jönköping e o lago Munk, no interior da cidade
A Universidade de Jönköping e o lago Munk, no interior da cidade
A Universidade de Jönköping e o lago Munk, no interior da cidade
Jönköping está localizado em: Suécia
Jönköping
Localização de Jönköping na Suécia
Coordenadas 57° 46′ N, 14° 09′ L
Região Gotalândia
Província Småland
Condado Jönköping
Comuna Jönköping
História
Fundação 1284[1]
Características geográficas
Área total 43,7 km²
População total (2020) 100 579 hab.
Sítio www.jonkoping.se

Jönköping[2] (ouvir pronúncia), ocasionalmente transliterado para Jonkoping, por adaptação tipográfica, e raramente Ionecopinga [3], Junecopia ou Jenecopia (em latim: Iunecopia [4]) é uma cidade sueca localizada na província da Småland, no sul do país.[5][6][7]

É a sede da comuna de Jönköping e a capital do condado de Jönköping. Possui 43,7 quilômetros quadrados e está situada no canto da margem sul do lago Vättern. Segundo censo de 2020, havia 100 579 residentes, sendo assim uma das 10 maiores cidades da Suécia. Abrange desde 1971 a antiga cidade de Huskvarna, hoje em dia localizada na parte oriental da cidade, a 5 km do centro. [5][8][9][10][11]

Jönköping é conhecida como a "cidade dos fósforos" (tändsticksstaden) por ter sido lá que foi fundada em 1845 a primeira fábrica de "fósforos de segurança" modernos.[12][13][7]

Etimologia e uso

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O topônimo Jönköping deriva das palavras nórdicas June (nome de um riacho) e köping (local de comércio). Numa carta em latim, escrita pelo rei Magno III em 1278, aparece citado pela primeira vez como "in castro Junakøpung".[14][15]

Em textos em português costuma ser usada a forma original Jönköping, ocasionalmente transliterada para Jonkoping, por adaptação tipográfica.[2][16][17]

O sítio da cidade era habitado desde a Idade da Pedra. Devido à sua localização junto ao lago Vättern, a existência de vários caminhos e a presença de ferro, o local ganhou a configuração de ponto de habitação, pesca, caça, cultivo e comércio. Em 1284, Jönköping recebeu o título de cidade (stadsprivilegium) do rei Magno III (r. 1275–1290), com a intenção de incrementar o comércio na região e de reforçar a presença sueca face à Dinamarca. No século XV, tinha uma dimensão média, com uns 1 000 habitantes, e vivia da venda de produtos animais e de transportes com a região mineira de Bergslagen. Após um grande incêndio em 1621, foi transferida do lado ocidental para o lado oriental do lago Munk, hoje em dia situado no meio da cidade. Durante os séculos XIX e XX, foi conhecida como a "cidade dos fósforos", tendo todavia a fábrica de fósforos sido encerrada em 1970, e a sua produção sido transferida para Tidaholm e Vetlanda. Atualmente, é uma cidade moderna, onde estão localizados os centros administrativos da agricultura e florestas da Suécia, o tribunal de apelação "Göta hovrätt", a Direção-Geral da Justiça (Domstolsverket) e a sede da Região Jönköping (Region Jönköpings län).[5][18][19][20]

Comunicações

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A cidade é atravessada pela estrada europeia E4, com ligação a Estocolmo e Helsingborg, e a estrada nacional 26, com ligação a Halmstad e Mora. Nela começam as estradas nacionais 30 (para Växjö), 31 (para Nybro) e 50 (para Söderhamn). É um nó ferroviário com ligações a Skövde, Nässjö, Vaggeryd, Huskvarna, Norrköping e Estocolmo. Dispõe do aeroporto internacional de Jönköping, a 8 quilômetros a sudoeste de seu centro.[21]

A cidade de Jönköping é um importante centro comercial, logístico, industrial, cultural e social, dada a sua localização central e acesso rodoviário, ferroviário e aéreo às 3 grandes cidades da Suécia – Estocolmo, Gotemburgo e Malmö.
Alberga várias grandes empresas (Husqvarna AB, Saab, Electrolux, Postnord, AB Fagerhult, IKEA), agências e instituições estatais (Direção Geral da Agricultura, Tribunal de Apelação da Götaland), e estabelecimentos de ensino (Universidade de Jönköping), para além de ser o centro administrativo do condado de Jönköping. [22] [23] [24] [25] [26]

A cidade abriga um patrimônio cultural, natural e edificado que atrai muitos turistas. [27] [28]

  • Praia do Vättern (Vätterstranden)
  • Igreja de Cristina (Kristine kyrka; século XVII)
  • Museu regional de Jönköping (Jönköpings läns museum)
  • Reserva natural de Rosenlund (Rosenlunds bankar)
  • Museu do Fósforo (Tändsticksmuseet)
  • Museu da Fábrica de Husqvarna (Husqvarna fabriksmuseum)
  • Museu da Rádio e da Técnica de Jönköping (Jönköpings Radio- och Teknikmuseum)
  • Parque da Cidade de Jönköping (Jönköpings stadspark, com museu ao ar livre e museu de aves embalsamadas)
  • Universidade de Jönköping (Högskolan i Jönköping)[29]

Jönköping possui vários clubes desportivos importantes a nível nacional, com destaque para o clube de hóquei no gelo HV71 e para o clube de futebol Jönköpings Södra IF, e ainda para o clube de floorball Jönköpings IK. [30][31]

Entre as suas arenas desportivas, estão:

A Volta ao Vättern (Vätternrundan) é um evento anual com dezenas de milhares de ciclistas num percurso de 315 km em torno do lago Vättern, passando por Jönköping, Vadstena e Karlsborg.[35]

Referências

  1. «Striden om Jönköpings privilegiebrev» (em sueco). Jönköping University. Consultado em 16 de maio de 2023 
  2. a b Antenor Nascentes (1952). Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa (PDF). Tomo II. Rio de janeiro: Livraria Francisco Alves, Livraria Acadêmica, Livros de Portugal, Livraria S. José. p. 162. JÖNKÖPING. Cidade da Suécia. Do sueco Jön, Juna (riacho) e köping, mercado, mercado do Juna 
  3. Fernandes 1941, p. 62.
  4. Vilborg, Ebbe (2001). «Jönköping». Norstedts svensk-latinska ordbok [Dicionário Norstedts de Sueco-Latim]. 27 000 ord och fraser (27 000 palavras e frases) (em sueco). Estocolmo: Norstedts ordbok. p. 216. 628 páginas. ISBN 91-7227-219-8 
  5. a b c ENS 2019.
  6. Bent Valeur. «Jönköping» (em dinamarquês). Grande Enciclopédia Dinamarquesa. Consultado em 16 de maio de 2023 
  7. a b «Jönköping» (em italiano). Treccani (Enciclopedia Italiana di Scienze, Lettere ed Arti dall'Istituto Giovanni Treccani). Consultado em 16 de maio de 2023 
  8. CP 2018.
  9. Ernby 2001, p. 291.
  10. «Tätorter» (em sueco). Instituto Nacional de Estatística da Suécia (Área e população das localidades principais). Statistiska tätorter 2020, befolkning och landareal per tätort och kommun. Consultado em 14 de maio de 2023 
  11. «Tätorter i Sverige - Största statistiska tätorterna 2020» (em sueco). Instituto Nacional de Estatística da Suécia (Localidades da Suécia - As maiores localidades em 2020). Consultado em 16 de maio de 2023 
  12. Ottosson, Mats; Åsa Ottosson (2008). «Jönköping». Upplev Sverige (Conheça a Suécia). En guide till upplevelser i hela landet (em sueco). Estocolmo: Wahlström Widstrand. p. 288. 527 páginas. ISBN 9789146215998 
  13. «Jönköping-Huskvarna». Se Sverige med barnen. en reseguide för hela familjen (em sueco). Svenska turistföreningen. Estocolmo: Bonniers juniorförlag e Svenska turistföreningen. 1985. p. 214-215. 379 páginas. ISBN 91-48-51041-6 
  14. Wahlberg 2003, p. 164.
  15. Hallberg 1983, p. 20.
  16. Marcelo Henrique Reis Caldeira, Maysa Seabra Cendoroglo,Clineu de Mello Almada Filho. «Correlação entre citomegalovirose,perfil imunológico de risco (Pir)e mortalidade em idosos». Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM). Consultado em 31 de julho de 2020. O termo “perfil imunológico de risco” surgiu a partir de dois estudos longitudinais, denominados OCTO e NONA, realizados na Suécia na cidade de Jönköping 
  17. Maria Elizabeth Gemaque Costa. «ANÁLISE CLÍNICA DA DOENÇA PERIODONTAL EM PACIENTES DIABÉTICOS TIPO 2 CORRELACIONADA COM O NÍVEL DE HEMOGLOBINA GLICADA E PROTEÍNA C-REATIVA». Universidade Federal do Par. Consultado em 31 de julho de 2020. severidade da doença periodontal em uma amostra aleatória de 600 indivíduos, na faixa-etária de 20 a 70 anos, residente na cidade de Jonkoping (Suécia) 
  18. Svensson 2001, p. 383.
  19. Andersson-Söderberg 2007, p. 599.
  20. Valeur 2017.
  21. LSJ 2011, p. 16.
  22. Ernby, Birgitta; Martin Gellerstam, Sven-Göran Malmgren, Per Axelsson, Thomas Fehrm (2001). «Jönköping». Norstedts första svenska ordbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts ordbok. p. 188. 793 páginas. ISBN 91-7227-186-8 
  23. «Jönköping». Norstedts uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts. 2007–2008. p. 599. 1488 páginas. ISBN 9789113017136 
  24. «Jönköping» (em sueco). Nationalencyklopedin ( Enciclopédia Nacional Sueca). Consultado em 29 de maio de 2023 
  25. «Jönköping» (em norueguês). Store norske leksikon (Grande Enciclopédia Norueguesa). Consultado em 29 de maio de 2023 
  26. Bent Valeur. «Jönköping» (em dinamarquês). Den Store Danske Encyklopædi (Grande Enciclopédia Dinamarquesa). Consultado em 29 de maio de 2023 
  27. Svensson 2001, p. 199.
  28. Ottosson 2008, p. 288.
  29. Instituto.
  30. «Välkommen till Kinnarps Arena» (em sueco). SHL (Svenska Hockeyligan AB). Consultado em 28 de setembro de 2019 
  31. «Jönköpings Södra IF» (em sueco). Federação Sueca de Futebol. Consultado em 1 de setembro de 2021 
  32. «Husqvarna Garden» (em sueco). Jönköpings kommun. Consultado em 17 de maio de 2023 
  33. «Stadsparksvallen - Jönköping» (em sueco). Idrottsplats.se. Consultado em 17 de maio de 2023 
  34. «Idrottshuset Jönköping» (em sueco). Jönköpings kommun. Consultado em 17 de maio de 2023 
  35. «Vätternrundan 315 km» (em sueco). Vätternrundan. Consultado em 14 de maio de 2023 
  • «Jonköping». Enciclopédia Nacional Sueca (em sueco). Gotemburgo: Universidade de Gotemburgo. 2019 
  • Ernby, Birgitta; Gellerstam, Martin; Malmgren, Sven-Göran; Axelsson, Per; Fehrm, Thomas (2001). «Jönköping». Norstedts första svenska ordbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts ordbok. p. 767. ISBN 91-7227-186-8 
  • Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos Vol. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda. 
  • Hallberg, Göran (1983). «Namn på städer och större tätorter (Nomes das cidades e localidades principais)». Ortnamn i Småland (Topónimos da Esmolândia) (em sueco). Estocolmo: AWE/Geber. 144 páginas. ISBN 9120070292 
  • «Jönköpings historia» (em sueco). Stads- och kommunhistoriska institutet (Instituto de História das Cidades e das Comunas). Consultado em 2 de fevereiro de 2020 
  • Lidman Production AB; Matton, ed. (2011). «Småland». Libers stora junioratlas (em sueco). Estocolmo: Liber. 144 páginas. ISBN 9789147809028 
  • Ottosson, Mats; Ottosson, Åsa (2008). «Jönköping». Upplev Sverige. En guide till upplevelser i hela landet (em sueco). Estocolmo: Wahlström Widstrand. 527 páginas. ISBN 9789146215998 
  • Svensson, Lars (2001). «Jönköping». Värt att se i Sverige [Para ver na Suécia]. En reseguide (em sueco). Estocolmo: Bonnier. 383 páginas. ISBN 9100571903 
  • Valeur, Bent (2017). «Jönköping». Den Store Dansk – Grande Enciclopédia Dinamarquesa (em dinamarquês). Copenhague: Gyldendal 
  • Wahlberg, Mats (2003). «Jönköping». Svenskt ortnamnslexikon (Dicionário das localidades suecas) (em sueco). Upsália: Språk- och folkminnesinstitutet e Institutionen för nordiska språk vid Uppsala universitet. ISBN 91-7229-020-X