Investimento financeiro – Wikipédia, a enciclopédia livre

Em economia e finanças, investimento financeiro é a aquisição de um ativo financeiro, tal como ações, commodities, moeda estrangeira, etc., sendo uma área de investimentos específica destinada às finanças pessoais e à educação financeira.[1][2] São amplamente buscados por pessoas físicas, mas também por pessoas jurídicas[3], em instituições como bancos e corretoras de valores[4][5], sendo que em alguns casos o interessado também pode efetuar a aplicação individualmente, como na compra e venda de ações e de moeda estrangeira.

O principal objetivo de um investimento financeiro é repor o valor de compra da moeda perdido com a inflação, que é outro fator importante a ser considerado, mas sendo também largamente possível a obtenção de lucro.[6] As aplicações podem ser classificadas segundo vários critérios, tais como: tipo de renda (renda fixa ou renda variável), risco (alto, médio ou baixo risco), prazo (curto, médio ou longo prazo), liquidez (alta ou baixa), entre outros, os quais o investidor deve analisar e comparar, para ver o que se encaixa melhor seus projetos pessoais, suas necessidades, etc.[7][6] Outro item importante a ser analisado é a tributação que incidirá sobre cada tipo de investimento.

São exemplos de investimentos financeiros:[8]

Todo esse "ambiente" em que ocorrem estas aplicações é conhecido como mercado financeiro. Levando-se em conta um sentido mais amplo, esta área pode envolver também outros ramos como o mercado imobiliário, o empreendedorismo, etc.[9][10]

Diferença entre investimento e especulação

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Ver artigo principal: Especulação financeira

Muitos apontam uma distinção entre investir e especular, o que se dá pelo fato de que algumas modalidades de investimentos não se constituírem por uma análise aprofundada de todas as questões econômicas envolvidas, sendo simplesmente o ato de comprar um ativo por determinado preço apostando que ele se valorize no futuro, para então vendê-lo, geralmente no curto prazo.

Um exemplo é a compra de ações na bolsa de valores: investir em ações seria, então, comprá-las fazendo um estudo aprofundado de toda a situação financeira das empresas, para entender o que traria melhores dividendos no futuro, enquanto que especular seria comprá-las apenas considerando o preço da compra, esperando um momento de preço maior para vender. Também acontece com a compra e venda de imóveis, moedas, etc.[11][12]

As especulações também são realizadas com bastante frequência em períodos de boatos sobre as eleições, os especuladores utilizam de informações disponíveis na mídia(na maioria das vezes boatos) e antecipam-se em relação à maioria dos investidores, dessa forma, eles esperam lucrar com a diferença de preços entre a compra e a venda de um ativo em um curto período de tempo.

Referências

  • MENEZES, Caldeira. Princípios da Gestão Financeira. 10ª Edição. Editorial Presença ano 2001