João Scopel – Wikipédia, a enciclopédia livre
João Scopel | |
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Deputado Estadual do Rio Grande do Sul | |
Período | 7 de outubro de 2010 até 31 de janeiro de 2011 |
Legislaturas | 52ª legislatura (2007 — 2011) |
Dados pessoais | |
Nome completo | João Luiz Scopel |
Nascimento | 2 de janeiro de 1948 (76 anos) São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul |
Nacionalidade | brasileiro |
Partido | MDB PDT PSB PTB |
João Luiz Scopel ou simplesmente João Scopel ou também Scopel (São Francisco de Paula, 2 de janeiro de 1948) é um servidor público e político brasileiro filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).[1]
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Foi cinco vezes eleito vereador de Sapucaia do Sul, duas vezes vice-prefeito e também foi prefeito interino do município.
Em 2010, João Scopel assumiu efetivamente o cargo de deputado estadual,[2] após Nedy Marques (PMDB) renunciar, depois de um período exercendo o mandato parlamentar, Nedy Marques tinha assumido a cadeira de Iradir Pietroski (PTB) que abriu mão do mandato para assumir cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).[3]
Ainda em 2010, Scopel foi um dos Deputados Estaduais do Rio Grande do Sul que votou a favor do aumento de 73% nos próprios salários em dezembro, fato esse que gerou uma música crítica chamada "Gangue da Matriz" composta e interpretada pelo músico Tonho Crocco, que fala em sua letra os nomes dos 36 deputados (inclusive o de João Scopel) que foram favoráveis a esse autoconcedimento salarial;[4] Giovani Cherini como presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na ocasião entrou com uma representação contra o músico, Cherini falou que era um crime contra honra e o título era extremamente agressivo e fazia referência a criminosos que mataram o jovem Alex Thomas, na época Adão Villaverde que se tornou o sucessor na presidência da Assembleia Legislativa, expressou descontentamento discordando da decisão de Cherini,[5] mas em agosto do mesmo ano o próprio Giovani Cherini ingressou com petição pedindo o arquivamento contra o músico com a alegação que não era vítima no processo (seu nome não aparecia na letra, pois como presidente do parlamento gaúcho na ocasião não podia votar) e que defendia a liberdade de expressão,[6] na época Tonho recebeu apoio de uma loja que espalhou 20 outdoors pela capital Porto Alegre e também imenso apoio por redes sociais.[7]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Registro de candidatura de Scopel no Divulgacand 2006». Consultado em 4 de setembro de 2022
- ↑ «João Luiz Scopel assume mandato na Assembleia Legislativa». Consultado em 4 de setembro de 2022
- ↑ «Nedy de Vargas Marques assume décima cadeira do PMDB na AL». Consultado em 4 de setembro de 2022
- ↑ «Política - 03/08/2011 - Tonho Crocco responde a ação criminal por música contra deputados». Consultado em 4 de setembro de 2022
- ↑ «Para Cherini, título de música de Tonho Crocco "é extremamente agressivo"». Consultado em 4 de setembro de 2022
- ↑ «Cherini diz em nota que processo contra Tonho Crocco deve terminar». Consultado em 3 de setembro de 2022
- ↑ «Justiça arquiva processo contra Tonho Crocco». Consultado em 4 de setembro de 2022