João da Silva Caldeira – Wikipédia, a enciclopédia livre
João da Silva Caldeira | |
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Nascimento | 28 de junho de 1800 Rio de Janeiro |
Morte | 4 de julho de 1854 |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | cientista |
João da Silva Caldeira foi um cientista brasileiro, doutor em medicina pela Universidade de Edimburgo. Foi diretor do Museu Nacional entre 1823 a 1827, quando, em 1824, este passou de chamar-se Museu Real para Museu Imperial.[1]
A gestão de Caldeira à frente do Museu Nacional foi marcada por sua atuação na organização interna do acervo do museu, com foco na especialização de seções, e em esforços para intensificar a atuação educacional da instituição. Foi também durante sua gestão que Georg Heinrich von Langsdorff doou sua coleção de mamíferos e aves ao museu e que se formaram os acervos egípcios, incluindo parte da coleção de múmias.[2]
Caldeira também investiu na área de química do museu, a área mais destacada de atuação do cientista. Caldeira estudou química em Paris com Louis Nicolas Vauquelin e René Just Haüy. Fundou o Laboratório de Química.[3]
Após o período de direção do Museu Nacional, Caldeira foi transferido pelo governo para a Casa da Moeda e, logo depois, suicidou-se.[2]
Referências
- ↑ «A concepção de museu educativo na produção científica de Bertha Lutz no Museu Nacional (1922-1932)»
- ↑ a b «Os Diretores do Museu Nacional / UFRJ» (PDF). webcache.googleusercontent.com. Consultado em 23 de setembro de 2018
- ↑ «Musealização e ordenamento jurídico do museu no Brasil : missão e função (conceito e prática) no Museu Nacional - UFRJ (séculos XIX-XX)» (PDF). PPG-PMUS
Precedido por João de Deus e Mattos | Diretor(a) do Museu Nacional 1823 — 1827 | Sucedido por Frei Custódio Alves Serrão |