Juca Abdalla – Wikipédia, a enciclopédia livre
José João Abdalla Filho | |
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Pseudônimo(s) | Juca Abdalla |
Nascimento | 30 de maio de 1945 (79 anos) São Paulo |
Fortuna | US$ 3.3 bilhões (2019) |
Progenitores | Pai: J. J. Abdalla |
Alma mater | Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie |
Ocupação | Investidor, especulador financeiro e dono do Banco Clássico |
Filiação | PMN (2006) |
José João Abdalla Filho, ou Juca Abdalla (São Paulo, 30 de maio de 1945), é um banqueiro, especulador financeiro[1][2] e político brasileiro, filho do industrialista J.J. Abdalla e Rosa Abdalla. De ascendência libanesa,[3] formou-se em Economia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo. É dono do Banco Clássico além de diversos propriedades imobiliárias no Brasil, principalmente ao longo da Rodovia Ayrton Senna. Notabilizou-se por ter recebido a maior indenização já paga por desapropriação de imóvel no Brasil quando o Governador de São Paulo, Orestes Quércia, desapropriou uma área de 750.000 metros quadrados no bairro de Pinheiros. Trata-se de um terreno onde se localiza hoje o Parque Villa-Lobos, desapropriado pelo governo do estado de São Paulo por 2,5 bilhões de reais, pagos em dez parcelas anuais começando em 2003.[4]
Através do Banco Clássico, é acionista majoritário em diversas empresas estatais (por meio do Fundo Banclass ou do Fundo de Investimentos e Ações Dinâmica Energia [5]) sendo dono de 4% da Petrobras, 10%[6] das Companhias Elétricas Cemig e Tractebel[7] além de 6,32%[8] da Eletrobrás e 9,94% da Kepler Weber. [9][10][11]
De acordo com a Revista Forbes,seu patrimônio é avaliado em U$S 3,3 bilhão (2019), posicionado como 7º mais rico do Brasil.[12]
Filiou-se ao PMN e concorreu a uma vaga de suplente ao senado pelo estado de Roraima nas eleições de 2006, na chapa encabeçada por Teresa Surita, porém acabou derrotado.[13]
Referências
- ↑ «Quem é o bilionário que venceu o governo em eleição do conselho da Petrobras». www.nsctotal.com.br. Consultado em 6 de julho de 2022
- ↑ «Juca Abdalla, o banqueiro que lucra com a privatização da Eletrobras e administrará a Petrobras». Brasil de Fato. Consultado em 6 de julho de 2022
- ↑ Rocha, Paula (12 de novembro de 2010). «Os prazeres de Toninho Abdala». Isto É. Consultado em 5 de julho de 2022
- ↑ Renée Pereira (1 de outubro de 2017). «Um bilionário quase anônimo». O Estado de S.Paulo. Consultado em 2 de março de 2019
- ↑ «Posição acionária -Dinâmica Energia». EconoInfo. Consultado em 3 de março de 2019
- ↑ «Posição acionária CEMIG». EconoInfo. 28 de dezembro de 2017. Consultado em 3 de março de 2019
- ↑ «Posição Acionária Tractebel». EconoInfo. 6 de novembro de 2017. Consultado em 3 de março de 2019
- ↑ «Posição acionnária - Eletrobrás». EconoInfo. 28 de dezembro de 2017. Consultado em 3 de março de 2019
- ↑ «Posição Acionária Kepler Weber». EconoInfo. 8 de novembro de 2017. Consultado em 3 de março de 2019
- ↑ «José João Abdalla Filho». Suno Reserach. Consultado em 2 de março de 2019
- ↑ Geraldo Samor (18 de abril de 2018). «Juca Abdalla tem R$ 2 bilhões na Petrobras. Agora quer 2 assentos». Brazil Journal. Consultado em 3 de março de 2019
- ↑ «José João Abdalla Filho». Forbes. 2 de março de 2019. Consultado em 2 de março de 2019
- ↑ André Araújo (28 de agosto de 2017). «Da caixinha do Adhemar à privatização da Eletrobras». GGN. Consultado em 2 de março de 2019