Junta Revolucionária de 1917 – Wikipédia, a enciclopédia livre

O presidente da Junta Revolucionária de 1917, e futuro presidente do Ministério e presidente da República, Sidónio Pais.
Governos da Primeira República Portuguesa

A Junta Revolucionária de 1917 foi um órgão governamental provisório[1][2] criado no decurso do golpe de Estado de 5–8 de dezembro de 1917 liderado por Sidónio Pais.[1] Era composta pelo próprio Sidónio Pais (presidente), por António Machado Santos (vogal) e por Feliciano da Costa (vogal).[1][2] Foi criada a 8 de dezembro,[2] tendo substituído Afonso Costa e o seu 3.º governo (na altura liderado interinamente por José Norton de Matos), na chefia do governo de Portugal. Seria extinta a 12 de dezembro de 1917,[1] já com Sidónio Pais na chefia do 15.º governo republicano (desde 11 de dezembro) acumulando ele mesmo interinamente a chefia do Estado a partir desse dia. Enquanto ocupou interinamente o poder executivo, a Junta supervisionou todas as pastas ministeriais.

Referências

  1. a b c d «Portugal: Revolutionary Junta: 1917». Archontology.org — A Guide for Study of Historical Offices (em inglês e português). Consultado em 8 de janeiro de 2013 
  2. a b c «Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais». Archontology.org — A Guide for Study of Historical Offices (em inglês e português). Consultado em 8 de janeiro de 2013. Diário do Govêrno. Sábado 8 de Dezembro de 1917. I Série. Número 215. 2.° Suplemento: "O Povo e as fôrças revolucionárias de terra e mar, em nome da Pátria e da República, querendo desde já assegurar a ordem e a continuìdade das Instituìçôes que o Povo Português livremente escolheu em 5 de Outubro de 1910, proclamou em nome da Nação a seguinte Junta Revolucionária que no mais breve espaço de tempo deporá o seu mandato nas mãos de um Govêrno constituído de harmonia com as aspirações nacionais: Presidente, Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais. Vogais, António Maria de Azevedo Machado Santos. José Feliciano da Costa Júnior. 
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Precedido por
Afonso Costa
(de facto)
José Norton de Matos
(interino)
Chefe de governo de Portugal
(interina)
1917
Sucedido por
Sidónio Pais
Precedido por
Artur de Almeida Ribeiro
Ministro do Interior de Portugal
(interina)
1917
Sucedido por
António Machado Santos
Precedido por
Alexandre Braga
Ministro da Justiça de Portugal
(interina)
1917
Sucedido por
Alberto de Moura Pinto
Precedido por
Afonso Costa
(de facto)
Artur de Almeida Ribeiro
(interino)
Ministro das Finanças de Portugal
(interina)
1917
Sucedido por
António dos Santos Viegas
Precedido por
José Norton de Matos
Ministro da Guerra de Portugal
(interina)
1917
Sucedido por
Sidónio Pais
Precedido por
José António Arantes Pedroso
Ministro da Marinha de Portugal
(interina)
1917
Sucedido por
António Aresta Branco
Precedido por
Augusto Vieira Soares
Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal
(interina)
1917
Sucedido por
Sidónio Pais
Precedido por
Herculano Galhardo
Ministro do Comércio de Portugal
(interina)
1917
Sucedido por
Francisco Xavier Esteves
Precedido por
Ernesto de Vilhena
Ministro das Colónias de Portugal
(interina)
1917
Sucedido por
João Tamagnini Barbosa
Precedido por
José Maria Barbosa de Magalhães
Ministro da Instrução Pública de Portugal
(interina)
1917
Sucedido por
Alfredo Magalhães
Precedido por
Eduardo Lima Basto
Ministro do Trabalho e Previdência Social de Portugal
(interina)
1917
Sucedido por
Feliciano da Costa