O Rei dos Reis (1961) – Wikipédia, a enciclopédia livre
King of Kings | |
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No Brasil | Rei dos Reis O Rei dos Reis |
Em Portugal | O Rei dos Reis |
Estados Unidos 1961 • cor • 168 min | |
Género | filme épico |
Direção | Nicholas Ray |
Roteiro | Philip Yordan Ray Bradbury |
Baseado em | Evangelhos canônicos Escritos de Tácito |
Narração | Orson Welles |
Elenco | Jeffrey Hunter Robert Ryan Rip Torn Royal Dano Viveca Lindfors |
Idioma | língua inglesa |
King of Kings (bra: Rei dos Reis[1], ou O Rei dos Reis[2][3]; prt: O Rei dos Reis[4][5]) é um filme estadunidense de 1961, do gênero épico, dirigido por Nicholas Ray, com trilha sonora de Miklós Rózsa e narração de Orson Welles.
Sinopse
[editar | editar código-fonte]O filme é baseado nos quatro evangelhos canônicos (Mateus, Marcos, Lucas e João), além dos escritos do historiador romano Tácito, o filme traça a vida de Jesus Cristo, do nascimento até a ressurreição, dentro do cenário político de sua época, com a Palestina ocupada pelos romanos desde a invasão de Pompeu a cidade santa de Jerusalém, em 63 a.C.
Em 63 a.C., Pompeu conquista e saqueia a cidade de Jerusalém, entrando no Templo para tomar posse do tesouro de Salomão e aprisionando os sacerdotes. Para sua desgraça, Pompeu descobre que o tesouro não passa de escritos da Torah.
Muitos anos depois, a Judeia é palco de várias rebeliões contra as autoridades romanas. Como resposta, os romanos crucificam os líderes dos levantes e conduzem Herodes, o Grande ao trono da Judeia. Um carpinteiro chamado José e sua esposa Maria, que está grávida, chegam em Belém para o censo romano. Não encontrando onde passar a noite, o casal se refugia em um humilde estábulo, onde a criança - Jesus - nasce. Logo em seguida, chegam pastores e magos do Oriente para adorá-lo como "Salvador do Mundo". Entretanto, Herodes, informado sobre o nascimento da criança e ciente do anseio popular por um "Messias", incumbe a seu centurião Lucius de assassinar todos os recém-nascidos da região.
Maria e José fogem para o Egito com a criança enquanto ocorre o Massacre dos Inocentes. Em Jerusalém, Herodes é assassinado no trono por seu próprio filho, Herodes Antipas, ansioso por ocupar o trono de seu pai. Anos mais tarde, Jesus está com doze anos de idade e aprende a arte da carpintaria com seu pai em Nazaré. A família é surpreendida pela chegada do batalhão de soldados de Lucius, que percebe que o menino havia escapado do massacre promovido por Herodes. Lucius aconselha que Jesus seja registrado antes do fim daquele ano e parte sem tomar nenhuma medida contra eles.
Alguns anos mais tarde, judeus rebeldes liderados por Barrabás e Judas Iscariotes preparam-se para atacar a caravana do próximo governador da Judeia, o esnobe Pôncio Pilatos, e sua esposa Cláudia. O plano é frustrado por Lucius e a dupla foge em meio ao deserto. Pilatos e Herodes Antipas reúnem-se às margens do rio Jordão, onde João Batista prega às multidões. Jesus chega ao local, agora trinta anos mais velho, e é batizado por João, que o reconhece como o Messias. Em seguida, Jesus viaja para o deserto, onde é tentado por Satanás. Após quarenta dias no deserto, Jesus volta para a Galileia, onde recruta seus Discípulos.
Enquanto isto, em Jerusalém, Herodes Antipas consegue prender João Batista, que é visitado por Jesus na prisão. Judas deixa os planos do rebelde Barrabás e torna-se um dos seguidores de Jesus. Grandes multidões passam a seguir e ouvir os ensinamentos de Jesus, incluindo Cláudia e Lucius. Seduzido por sua enteada, Salomé, Herodes relutantemente ordena a morte de João Batista. Pilatos e o Sumo Sacerdote Caifás estão cada vez mais atemorizados pela popularidade dos milagres de Jesus e sua fama percorre toda a região.
Na época da Páscoa, Barrabás planeja uma rebelião em Jerusalém. Jesus realiza uma entrada triunfal na cidade e vai ao Templo para pregar. Os rebeldes atacam a Fortaleza Antônia, mas são detidos e massacrados pelas legiões de Pilatos. Barrabás acaba preso e aguarda sua sentença.
Na noite de quinta-feira, Jesus reúne seus discípulos e reparte a ceia pela última vez, indo orar no Getsêmani. Em seguida, Judas desejoso de que Jesus libertasse a Judeia do domínio romano, entrega-o às autoridades judaicas. Jesus é trazido perante Caifás e Pilatos, que inicia seu julgamento, mas decide não envolver-se em questões religiosas dos judeus. Pilatos envia Jesus a Herodes, que por sua vez, o envia de volta a Pilatos. Enfurecido pela atitude de Herodes, Pilatos ordena que Jesus seja chicoteado, mas o povo exige a libertação de Barrabás e a crucificação de Jesus. Com uma coroa de espinhos, Jesus carrega sua cruz até o Gólgota e é crucificado entre dois ladrões, sendo um deles sendo o temeroso Dimas.
Desesperado e arrependido, Judas enforca-se e seu corpo é encontrado por Barrabás. Jesus morre diante de sua mãe, João, alguns soldados, Cláudia e Lucius (que sussurra: "Este é verdadeiramente Cristo"). Seu corpo é retirado da cruz e levado a uma tumba na rocha. Dois dias depois, Maria Madalena, uma de suas seguidoras, encontra a tumba vazia.
O filme se encerra com Jesus às margens do Mar de Tiberíades ordenando aos Apóstolos que espalhem sua mensagem por todo o mundo. Somente sua sombra é visível, formando a forma de uma cruz com as redes de pesca. Os apóstolos partem enquanto Jesus ascende aos céus.
Elenco principal
[editar | editar código-fonte]- Jeffrey Hunter como Jesus
- Siobhán McKenna como Maria
- Robert Ryan como João Batista
- Ron Randell como Lucius
- Hurd Hatfield como Pôncio Pilatos
- Viveca Lindfors como Cláudia
- Rita Gam como Herodias
- Frank Thring como Herodes Antipas
- Royal Dano como Pedro
- Rip Torn como Judas Iscariotes
- Harry Guardino como Barrabás
- Carmen Sevilla como Maria Madalena
- Brigid Bazlen como Salomé
- Guy Rolfe como Caifás
- Gregoire Aslan como Herodes, o Grande
- Luis Prendes como O Bom Ladrão
- Barry Keegan como O Mau Ladrão
- Orson Welles como Narrador
Ver também
[editar | editar código-fonte]- The King of Kings, filme de 1927 dirigido por Cecil B. DeMille.
Referências
- ↑ Rei dos Reis no CinePlayers (Brasil)
- ↑ STERNHEIM, Alfredo (ed.) (2002). Guia de vídeo e DVD 2002. São Paulo: Nova Cultural. p. 574. 962 páginas. ISBN 8513011185
- ↑ O Rei dos Reis no CineClick (Brasil)
- ↑ «O Rei dos Reis». no CineCartaz (Portugal)
- ↑ O Rei dos Reis no DVDpt (Portugal)