Låt den rätte komma in – Wikipédia, a enciclopédia livre

Låt den rätte komma in
Låt den rätte komma in
Cartaz promocional
No Brasil Deixa Ela Entrar
 Suécia
2008 •  cor •  114 min 
Direção Tomas Alfredson
Produção Carl Molinder
John Nordling
Roteiro John Ajvide Lindqvist
Baseado em Låt den rätte komma in de John Ajvide Lindqvist
Elenco Kåre Hedebrant
Lina Leandersson
Per Ragnar
Música Johan Söderqvist
Cinematografia Hoyte van Hoytema
Edição Tomas Alfredson
Daniel Jonsäter
Distribuição Sandrew Metronome
Lançamento 26 de janeiro de 2008
(Festival de Cinema de Gotemburgo)
24 de outubro de 2008
Idioma sueco
Orçamento US$ 4,5 milhões
Receita US$ 11.227.336

Låt den rätte komma in (bra Deixa Ela Entrar[1]) é um filme sueco de 2008, dirigido por Tomas Alfredson e baseado no livro de contos do escritor sueco John Ajvide Lindqvist, que também escreveu o roteiro. Foi produzido uma refilmagem nos Estados Unidos em 2010 com o nome de Let Me In.

O filme conta a história de Oskar, um menino de 12 anos que se aproxima de Eli, um menino vampiro mutilado sexualmente há séculos. A história se passa em Blackeberg, subúrbio de Estocolmo, na Suécia, em fevereiro de 1982.

A cena de castração de Eli

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Pelo fato do diretor Tomas Alfredson não ter incluído no filme a cena de castração de Eli, descrita no livro original, muitos críticos e diversas pessoas não perceberam, ao assistir o filme, que Eli na verdade é um menino castrado. Em entrevista a Karin Luisa Badto, Alfredson explicou porque não filmou a cena: "Tentei fazer uma cena de flashback, onde vemos a castração de Eli [o garoto vampiro] duzentos anos atrás, com closes muito próximos de uma faca se aproximando da pele, começando a cortar e eu disse para o pessoal da maquiagem 'quero fazer isso'. Eles disseram 'você não pode fazê-lo a menos que seja com um animal de verdade porque se você está muito perto da câmera não pode usar borracha ou efeitos especiais' então eu disse 'OK, vamos fazer assim então' e daí eu esqueci do assunto e o diretor assistente disse 'nós já temos o porco'. Eu disse 'que porco?' 'O porco para a cena do corte. Um porco vivo. Ele está lá fora junto com o matador'. Então eu saí do estúdio e um açogueiro estava de pé com sua faca. O porco me olhava com olhos tristes. Eu disse não. Eu não conseguiria dormir se nós tivéssemos o matado. É carma ruim."[2]

No agregador de críticas dos Estados Unidos, o Rotten Tomatoes, na pontuação onde a equipe do site categoriza as opiniões da grande mídia e da mídia independente apenas como positivas ou negativas, o filme tem um índice de aprovação de 98% calculado com base em 193 comentários dos críticos. Por comparação, com as mesmas opiniões sendo calculadas usando uma média aritmética ponderada, a nota alcançada é 8,3/10 que é seguida do consenso dizendo que "revigora o gênero vampiro aparentemente cansado, misturando efetivamente sustos com narrativa inteligente".[3]

Em outro agregador de críticas também dos Estados Unidos, o Metacritic, que calcula as notas das opiniões usando somente uma média aritmética ponderada de determinados veículos de comunicação em maior parte da grande mídia, tem uma pontuação de 82/100, alcançada com base em 30 avaliações da imprensa anexadas no site, com a indicação de "aclamação universal".[4]

Roger Ebert chamou o filme de "o melhor filme de vampiro moderno."[5]

Referências

  1. «Bonequinho: Em 'Deixa ela entrar', menino solitário está em busca de amizade - O Globo Online». web.archive.org. Consultado em 16 de abril de 2012. Cópia arquivada em 24 de novembro de 2009 
  2. «Bright Lights Film Journal :: Of Bullies and Blood Drinkers: Talking to Tomas Alfredson about Let the Right One In». www.brightlightsfilm.com. Consultado em 16 de abril de 2012 
  3. «Let the Right One». Rotten Tomatoes (em inglês). Consultado em 13 de setembro de 2022 
  4. «Let the Right One». Metacritic (em inglês). Consultado em 13 de setembro de 2022 
  5. «Thirst». Roger Ebert (em inglês). Consultado em 13 de setembro de 2022