Lauriléter sulfato de sódio – Wikipédia, a enciclopédia livre

Lauriléter sulfato de sódio
Alerta sobre risco à saúde
Outros nomes Sodium lauryl ether sulfate; sodium laureth sulphate; sodium lauryl ether sulphate
Identificadores
Abreviação SLES
Número CAS 9004-82-4
Propriedades
Fórmula molecular CH3(CH2)10CH2(OCH2CH2)nOSO3Na
C11+nH23+4nNaO4+nS
Massa molar por volta de 420 g/mol
(274.35 + 44.05n) g mol−1
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Lauril éter sulfato de sódio, ou laureth sulfato de sódio (SLES), é um detergente e surfactante que faz parte de muitos produtos de higiene (sabonetes, shampoos, cremes dentais, etc.). É um desengordurante muito eficaz e barato.

A sua fórmula química é CH3(CH2)10CH2(OCH2CH2)nOSO3Na. Por vezes o número "n" é incluído no nome, por exemplo lauriléter-2 sulfato de sódio. O produto comercial é heterogéneo, tanto no comprimento da cadeia álcali (12 sendo a moda do número de átomos de carbono), como no número de grupos etoxila, onde n é a mediana. Tem-se que n=3 é comum nos produtos comerciais. SLES pode ser derivado por etoxilação de SDS.

Dodecil sulfato de sódio (Lauril sulfato de sódio) (também conhecido como SDS) e lauril sulfato de amónio (ALS) são alternativas comuns ao SLES em produtos comerciais.[1]

Enquanto o SLS é um conhecido irritante,[2][3] algumas evidências e pesquisa sugerem que SLES pode também causar irritação após exposição prolongada.[4][5]

Efeitos na pele sensível

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Produtos contendo essas substâncias podem afetar quem tenha propensão a eczemas e outras irritações. Essas substâncias ajudam na produção elevada de espuma nesses produtos, permitindo uma melhor distribuição do produto durante a lavagem do cabelo, pele ou dentes. Quando enxaguado, o produto terá lavado a área mas, em contrapartida, terá também removido a humidade das camadas superiores da derme. Em pessoas com pele sensível (dadas a dermatites, acne, eczema, psoríase e sensibilidade química), as propriedades hidrófilas desse tipo de detergentes podem causar o ressurgir de problemas de pele ou piorar condições já existentes.[4][5]

Preocupações de saúde

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A Cosmetic, Toiletry, and Fragrance Association (CTFA) e a American Cancer Society dizem que a possibilidade de o LSS ser cancerígeno é uma lenda urbana.[6] Contudo, o Environmental Working Group disse no seu Skin Deep Report que o LSS pode possivelmente estar contaminado com 1,4-dioxano.[7] SLES e SLS sabe-se que tenham sido contaminados com 1,4-dioxano.[8] A U.S. Environmental Protection Agency considera o 1,4-dioxano como um possível cancerígeno.[9] A U.S. Food and Drug Administration encoraja as empresas a remover este contaminante, tal ainda não é imposto por lei.[10]

Nomes alternativos

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  • Steol-130, 230, 270, 330, 370 or 460
  • Stepanol
  • Alkyl Ether Sulfate
  • Sodium POE(2) Lauryl Ether Sulfate
  • Sodium Diethylene glycol Lauryl Ether Sulfate
  • Sodium Lauryl Ether Sulfate
  • Surfax EVE
  • ALKOPON
  • Innoless LE-70
  1. Sodium Laureth Sulfate POE(2). Chemical Land 21, Seoul, Korea. Product Identification
  2. Agner T. Susceptibilidade em pacientes de dermatite atópica a dermatite irritante causada por Lauril Sulfato de Sódio. Acta Derm Venereol. 1991;71(4):296-300. Abstract
  3. A. Nassif, S. C. Chan, F. J. Storrs and J. M. Hanifin. Abstract: Abnormal skin irritancy in atopic dermatitis and in atopy without dermatitis. Arch Dermatol. November 1994;130(11):1402. Abstract
  4. a b Magnusson B, Gilje O. Allergic contact dermatitis from a dish-washing liquid containing lauryl ether sulphate. Acta Derm Venereol. 1973;53(2):136-40. Abstract
  5. a b Van Haute N, Dooms-Goossens A. Shampoo dermatitis due to cocobetaine and sodium lauryl ether sulphate. Contact Dermatitis. 1983 Mar;9(2):169. Abstract
  6. Rumor: Sodium Lauryl Sulfate Causes Cancer. The Cosmetic, Toiletry, and Fragrance Association. 13, October 2000. Consumer Information
  7. Skin Deep Report. Environmental Working Group. Revised October 1995. SLES Rating
  8. Roderick E. Black, Fred J. Hurley, Donald C. Havery. Occurrence of 1,4-Dioxane in Cosmetic Raw Materials and Finished Cosmetic Products. Journal of AOAC International.2001 May;84(3):666-670. Abstract[ligação inativa]
  9. 1,4-Dioxane (1,4-Diethyleneoxide). Hazard Summary. U.S. Environmental Protection Agency. Created in April 1992; Revised in January 2000. Fact Sheet
  10. FDA/CFSAN--Cosmetics Handbook Part 3: Cosmetic Product-Related Regulatory Requirements and Health Hazard Issues. Prohibited Ingredients and other Hazardous Substances: 9. Dioxane

Ligações externas

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