Levante (Mediterrâneo) – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Levante

بلاد الشام
Bilād ash-Shām
المشرق العربي
al-Mashriq al-'Arabiyy
Levant
Países e regiões
 Chipre
Hatay
 Israel
 Jordânia
 Líbano
Estado da Palestina
 Síria

Incluídos algumas vezes:
 Iraque
Península do Sinai
População 47,129,325 [1]
Línguas Língua árabe, Língua arménia, Árabe maronita cipriota, Língua grega, Língua hebraica, Língua curda, Judeu-espanhol, Língua persa, Língua siríaca, Língua turca, Neo-Aramaico ocidental e Iídiche.
Fusos horários UTC+2 (Horário do Leste Europeu) (Turquia e Chipre) até UTC+3 (Iraque)

Levante é um termo geográfico impreciso que se refere, historicamente, a uma grande área que se estende desde o Oriente Médio até o sul dos Montes Tauro, sendo limitada, a oeste, pelo Mediterrâneo; a leste, pelo Deserto da Arábia setentrional e pela Mesopotâmia. O Levante não inclui a Península Arábica, o Cáucaso ou a Anatólia (embora, às vezes, a Cilícia seja incluída). Seus habitantes são chamados levantinos.

De uma forma geral, a região se resume à Síria, à Jordânia, a Israel, à Palestina, ao Líbano e a Chipre. Outras fontes definem o Levante de uma maneira mais ampla, incluindo porções da Turquia, do Iraque, da Arábia Saudita e do Egito.

A palavra "Levante" origina-se do francês médio levant, particípio presente do verbo lever, "levantar"—como em soleil levant, "sol nascente" --, através de um étimo latino do verbo levare, "levantar", "erguer" (levans). Referia-se, portanto, à direção do sol nascente, vista da perspectiva dos que originalmente cunharam a expressão, isto é, às terras na costa leste do Mediterrâneo.

Pré-história

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Pesquisas realizada na Caverna Qesem, em Israel, próximo a cidade de Rosh HaAyin, demonstram que o Homo erectus já habitava a região há pelo menos 400 mil anos, produzindo artefatos em pedra lascada e caçando elefantes. Nesse mesmo período, foram encontradas evidências da existência do Homo sapiens, que teria surgido 200 mil anos antes do que na África. A teoria é de que a mudança na dieta do Homo erectus (diminuição da quantidade de elefantes na região) o teria obrigado a desenvolver uma agilidade mental e um refinamento em seus instrumentos, evoluindo suas capacidades mentais até o que os cientistas consideram ser Homo sapiens.[2]

  • Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Editora Objetiva, 2001.
  • 'Atlas Mirador Internacional, Encyclopaedia Britannica do Brasil.

Referências

  1. Population found by adding all the countries' populations (Cyprus, Lebanon, Syria, Jordan, Israel, Palestinian Authority, Gaza and Hatay Province)
  2. BBC Brasil (12 de dezembro de 2011). «Estudo sugere que fim de elefante fez surgir homem moderno». publicado. Folha de S.Paulo. Consultado em 13 de dezembro de 2011 

Ligações externas

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