Maluco Beleza – Wikipédia, a enciclopédia livre
"Maluco Beleza" | |||||||
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Single de Raul Seixas do álbum O Dia em que a Terra Parou | |||||||
Lado B | "Você" | ||||||
Lançamento | 1978 | ||||||
Formato(s) | Compacto simples | ||||||
Gravação | 1977 | ||||||
Estúdio(s) |
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Gênero(s) | Balada rock | ||||||
Duração | 6:36 | ||||||
Gravadora(s) | Warner Music Brasil | ||||||
Composição | Raul Seixas e Cláudio Roberto | ||||||
Produção | Marco Mazzola | ||||||
Cronologia de singles de Singles de Raul Seixas | |||||||
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Singles de Raul Seixas | |||||||
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Maluco Beleza é um compacto simples do cantor e compositor brasileiro Raul Seixas, gravada nos estúdios Level e Haway — no Rio de Janeiro — e no Vice-versa — em São Paulo — e lançada em 1978 pela gravadora Warner Music Brasil. É o segundo compacto simples extraído do álbum O Dia em que a Terra Parou, lançado em dezembro de 1977 pela mesma gravadora, que tinha como objetivo promovê-lo.
A canção teve uma excelente execução nas rádios, levando à participação do cantor no programa Globo de Ouro, que refletia a parada de sucessos da época, e, inclusive, à confecção de um videoclipe para o programa dominical da mesma emissora — a Rede Globo, o Fantástico. Ano após ano, continua sendo a música mais executada de Raul Seixas.
Gravação e produção
[editar | editar código-fonte]A canção tem origem em uma música de Cláudio Roberto, que este já havia mostrado a Raul em diversas oportunidades entre 1976 e 1977. Nas preparações para a gravação do álbum, eles chegaram a compor uma letra em inglês para a canção, no apartamento de Raul.[1] Entretanto, a letra definitiva — em português — foi feita momentos antes da gravação, já no estúdio, enquanto Raul se preparava para gravá-la. O maestro Miguel Cidras realizou arranjos de cordas para a música e ficou decidido que ela seria lançada no segundo compacto para promover o disco.[2]
Lançamento, recepção e resenha
[editar | editar código-fonte]O compacto foi lançado no início do ano seguinte ao álbum, 1978, como parte de sua promoção. Ainda em 25 de dezembro de 1977, foi ao ar um videoclipe para o programa Fantástico, da Rede Globo. Após o lançamento do compacto, a canção teve excelente execução nas rádios do país, o que levou a uma performance do cantor baiano no programa Globo de Ouro, da mesma emissora, que refletia a parada de sucessos da época. Entretanto, apesar do sucesso de público, a canção — assim como o álbum — sofreu com críticas frias e negativas, algumas fruto de revanchismo pelo cantor ter trocado de gravadora.[2]
A canção é uma balada rock, com andamento lento e contando com um arranjo de cordas. Ela fala sobre uma pessoa que preza a sua autonomia, o que é visto como maluquice pelos outros. Apesar de ter se tornado extremamente ligada à figura de Raul, a canção é baseada, na verdade, em Cláudio Roberto e no modo como ele era visto na pequena cidade de Miguel Pereira, onde residia, com seu comportamento desafiador das etiquetas, vivendo a vida de um semiermitão. Assim, a canção acabou por se ligar ao tema constante em todo o disco, de desejo de emancipação pessoal. Durante a realização da canção, Raul criou a melodia do refrão inspirando-se na famosa canção francesa de amor "Aline", composta e gravada pelo cantor Christophe, em 1965.[2]
Legado
[editar | editar código-fonte]A canção é responsável por um dos apelidos pelos quais o cantor e compositor baiano é conhecido, além de ser, ano após ano, sua música mais executada no país.[2][3]
Faixas
[editar | editar código-fonte]Faixas dadas pelo Discogs.
Maluco Beleza | ||||||||||
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N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Maluco Beleza" | 3:25 | ||||||||
2. | "Você" | 3:11 | ||||||||
Duração total: | 6:36 |
Referências
- ↑ «Parceiro de Raul Seixas divulga versão em inglês de "Maluco Beleza"». Correio Braziliense. 21 de agosto de 2014. Consultado em 31 de março de 2020
- ↑ a b c d Medeiros, 2019.
- ↑ «"Maluco Beleza" é a música de Raul Seixas mais executada nos últimos 5 anos». BOL. 20 de agosto de 2014. Consultado em 31 de março de 2020
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- MEDEIROS, Jotabe. Raul Seixas: Não diga que a canção está perdida. São Paulo: Editora Todavia, 2019.