Manoel Itaqui – Wikipédia, a enciclopédia livre

Manoel Barbosa Assunção Itaqui
Manoel Itaqui
Manoel Itaqui observando na luneta do Observatório Astronômico
Outros nomes Manoel Barbosa de Assunpção Itaquy
Nascimento 28 de agosto de 1876
Itaqui, Rio Grande do Sul
Morte 6 de julho de 1945
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Escola de Engenharia de Porto Alegre
Ocupação Arquiteto, engenheiro e construtor
Obras notáveis Colégio Júlio de Castilhos
Museu da UFRGS
Viaduto Otávio Rocha
Castelinho
Château
Observatório Astronômico

Manoel Barbosa Assunção Itaqui (Itaqui, 28 de agosto de 1876Rio de Janeiro, 6 de julho de 1945) foi um importante engenheiro, arquiteto e construtor riograndense, ativo especialmente em Porto Alegre no início do século XX.

Nascido em Itaqui era filho de Egydio Carlos Barbosa de Oliveira e Ubaldina de Assumpção. Casou-se em Porto Alegre em 6 de dezembro de 1902 com Judith Augusta Antunes de Assumpção, de onde nasceram oito filhos. Formou-se na Escola de Engenharia de Porto Alegre, em 1901, e logo em seguinda começou a trabalhar no escritório de Rudolph Ahrons.[2] Retornou a Escola de Engenharia em 1906, como professor, lecionando arquitetura e sendo encarregado para projetar uma ampliação do prédio central da escola e o observatório astronômico.[1][2]

Foi o primeiro diretor do antigo Observatório Astronômico da UFRGS, cuja prédio ele projetou.[3]

Sua contribuição à arquitetura local foi extensa e notável, sendo o projetista de vários edifícios históricos da cidade, destacando-se o antigo prédio do Colégio Júlio de Castilhos, os prédios dos Curtumes e Tanantes (hoje o Museu da UFRGS), do Castelinho, do Château, da Escola de Agronomia e do Instituto Eletro-Técnico, todos compondo o conjunto dos prédios históricos da UFRGS, onde fez uso original da tendência eclética da arquitetura da época, com influências dominantes da Art nouveau e da Art déco, as quais foi um dos primeiros introdutores no estado. Em conjunto com o engenheiro Duilio Bernardi também projetou o Viaduto Otávio Rocha.

Referências

  1. «DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. Estatuários, catolicismo e gauchismo, EDIPUCRS, 2002, 372 pp.» 
  2. «WEIMER, Günter. "Arquitetos e construtores no Rio Grande do Sul". Santa Maria: Editora da UFSM, 2004, 204 pp.» 
  3. «Viva o Centro - Sobre o Observatório Astronômico»