Metrô da Cidade do México – Wikipédia, a enciclopédia livre
Metrô da Cidade do México | |||
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Modelo NM-73A na Estação Canal del Norte. | |||
Informações | |||
Proprietário | Sistema de Transporte Colectivo | ||
Local | Região Metropolitana do Vale do México | ||
País | México | ||
Tipo de transporte | Metropolitano | ||
Número de linhas | 12 | ||
Número de estações | 163 | ||
Tráfego anual | 1.623.828.642 (2015)[1] | ||
Website | [1] | ||
Funcionamento | |||
Início de funcionamento | 4 de setembro de 1969 (55 anos)[2] | ||
Operadora(s) | Sistema de Transporte Colectivo | ||
Dados técnicos | |||
Extensão do sistema | 200,88 km em serviço (226,488 km total)[3] | ||
Bitola | Bitola padrão (1435 mm) | ||
Eletrificação | 3º trilho (750Vcc)[nota 1] Catenária (750Vcc)[nota 2] | ||
Velocidade média | 35,5 km/h[nota 1] 42,5 km/h[nota 2] | ||
Velocidade máxima | 80 km/h[nota 1] 100 km/h[nota 2] | ||
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O Metrô da Cidade do México, em espanhol Metro de la Ciudad de México ou resumidamente Metro CDMX, é um sistema de metropolitano que opera na Região Metropolitana do Vale do México, no México. Sua operação, bem como sua administração, está a cargo do organismo público descentralizado denominado Sistema de Transporte Colectivo (STC).[4]
É composto atualmente por 12 linhas em operação, que somam 163 estações e 200,88 km de extensão.[3] O sistema entrou em operação no dia 4 de setembro de 1969, com a inauguração do trecho da Linha 1 entre as estações Zaragoza e Chapultepec.[2] Atualmente, encontra-se em construção um trecho de 4,6 km da Linha 12, que ligará as estações Mixcoac e Observatorio e duas estações intermediárias.
Atualmente, atende 11 demarcações territoriais da Cidade do México, que são: Álvaro Obregón, Azcapotzalco, Benito Juárez, Coyoacán, Cuauhtémoc, Gustavo A. Madero, Iztacalco, Iztapalapa, Miguel Hidalgo, Tláhuac e Venustiano Carranza. Atende também os municípios de Ecatepec de Morelos, La Paz, Naucalpan de Juárez e Nezahualcóyotl, situados no estado do México. O sistema registrou um tráfego total de 1 623 828 642 passageiros em 2015.[1]
Os comboios utilizados na maioria das linhas possuem pneus de borracha ao lado das tradicionais rodas de aço, cujo emprego é conhecido como metro sobre pneus, a fim de diminuir o ruído produzido durante a operação e de tornar o sistema tolerante aos solos instáveis do Vale do México. As rodas de aço são utilizadas sozinhas apenas nos comboios que circulam na Linha A e na Linha 12.[5]
Durante os horários de pico, os comboios são constantemente servidos por vendedores ambulantes, embora o comércio informal seja proibido nas instalações do sistema desde a promulgação, em 6 de janeiro de 1993, de uma ordenança específica.[6] Em algumas linhas, sobretudo nas horas de ponta, alguns vagões são destinados exclusivamente a mulheres, crianças, idosos e deficientes.
Linhas
[editar | editar código-fonte]O sistema é composto por 12 linhas em operação, das quais 10 operam com trens de rolamento pneumático[nota 1] e o restante com trens de rolamento férreo.[nota 2] Cada linha é identificada por um algarismo ou por uma letra, além de uma ou duas cores.[5] Foram inauguradas entre 1969 e 2012, somando hoje 163 estações e 200,88 km de extensão.[3]
A tabela abaixo lista o nome, a cor distintiva, as estações terminais, o ano de inauguração, a extensão e o número de estações das linhas que estão em operação:
Linha | Cor | Terminais | Ano de inauguração | Extensão | N.º de estações |
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Rosa | Pantitlán ↔ Observatorio | 1969 | 18,828 km | 20 | |
Azul | Cuatro Caminos ↔ Tasqueña | 1970 | 23,431 km | 24 | |
Verde Oliva | Indios Verdes ↔ Universidad | 1970 | 23,609 km | 21 | |
Ciano | Martín Carrera ↔ Santa Anita | 1981 | 10,747 km | 10 | |
Amarela | Pantitlán ↔ Politécnico | 1981 | 15,675 km | 13 | |
Vermelha | El Rosario ↔ Martín Carrera | 1983 | 13,947 km | 11 | |
Laranja | El Rosario ↔ Barranca del Muerto | 1984 | 18,784 km | 14 | |
Verde | Garibaldi-Lagunilla ↔ Constitución de 1917 | 1994 | 20,078 km | 19 | |
Marrom | Tacubaya ↔ Pantitlán | 1987 | 15,375 km | 12 | |
Morado | Pantitlán ↔ La Paz | 1991 | 17,192 km | 10 | |
Verde e Cinza | Ciudad Azteca ↔ Buenavista | 1999 | 23,722 km | 21 | |
Dourada | Tláhuac ↔ Mixcoac | 2012 | 25,100 km | 20 |
Estações
[editar | editar código-fonte]O sistema é composto por 163 estações em operação,[7] das quais 87 são subterrâneas, 44 são superficiais, 18 são elevadas, 7 possuem um ou dois níveis subterrâneos e outro superficial, 2 possuem um nível superficial e outro elevado, 4 possuem um nível subterrâneo e outro elevado e 1 possui dois níveis subterrâneos, um superficial e outro elevado. Além destas, mais 2 estações encontram-se em construção e 1 está sendo ampliada. As estações, tanto as que estão em operação quanto as que estão em implantação, são listadas a seguir:
Linha 1 | |
Linha 2 | |
Linha 3 | |
Linha 4 | |
Linha 5 | |
Linha 6 | |
Linha 7 | |
Linha 8 | |
Linha 9 | |
Linha A | |
Linha B | |
Linha 12 |
Programação visual
[editar | editar código-fonte]A programação visual do Metrô da Cidade do México foi desenvolvida por Lance Wyman, um designer gráfico estadunidense, que também criou os logotipos dos Jogos Olímpicos de 1968 e da Copa do Mundo de 1970. A programação inclui a identificação de cada estação por um símbolo minimalista, também conhecido como glifo, ícone ou pictograma, relacionado ao nome da estação ou à área em sua volta.[8] O uso de pictogramas foi feito devido à elevada taxa de analfabetismo no final dos anos 60, de modo que tornaria mais fácil para a população se guiar por um sistema baseado em cores e símbolos visuais. Além do nome da estação em si, a base para a escolha do símbolo pode levar em consideração aspectos da região onde ela se localiza, como:
- Pontos de referência na área (ex: um chafariz para a Estação Salto del Agua, referente à fonte que lá existe);
- A topologia (ex.: um coiote para a Estação Coyoacán pois o nome "Coyoacán", na língua náuatle, significa "lugar de coiotes");
- A história do lugar (ex.: o símbolo da Estação Juárez é a silhueta do ex-presidente Benito Juárez).
Os pictogramas exibem as cores da linha servida pela estação. Nas que atendem a duas ou mais linhas, são mostradas as cores de cada linha em listas diagonais, como ocorre no símbolo da Estação Chabacano, composto por três cores, azul, verde e marrom, referentes às linhas 2, 8 e 9, respectivamente.[9] O uso de pictogramas também foi adotado em outros sistemas de transporte da Região Metropolitana do Vale do México, como no Metrobus e no VLT da Cidade do México, e também em sistemas de outras regiões do México, como no VLT de Guadalajara e no Metrorrey. Embora os símbolos não sejam mais necessários devido à melhoria das taxas de alfabetização, o uso deles popularizou-se e a iconografia como ilustração para o transporte público fixou-se como característica distintiva mexicana.
O México influenciou o uso de pictogramas em sistema de outros países. No Brasil, eles são empregados nas estações do Metrô do Recife desde a inauguração do sistema pernambucano, em 1985.
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Cidade do México
- México (estado)
- Região Metropolitana do Vale do México
- Trem Suburbano do Vale do México
- VLT da Cidade do México
Notas
Referências
- ↑ a b «Comparación de afluencia total 2013 - 2015» (em espanhol). Metro CDMX. Consultado em 5 de janeiro de 2018
- ↑ a b «Cronología del Metro» (em espanhol). Metro CDMX. Consultado em 5 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2018
- ↑ a b c «Longitud de las líneas. (KM.)» (em espanhol). Metro CDMX. Consultado em 5 de janeiro de 2018
- ↑ «DECRETO DE CREACIÓN DEL SISTEMA DE TRANSPORTE COLECTIVO» (em espanhol). Metro CDMX. Consultado em 8 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 7 de abril de 2015
- ↑ a b «Metro del Valle de México» (em espanhol). Excélsior. Consultado em 8 de janeiro de 2018
- ↑ «Intérnate en el Metro» (em espanhol). Cidade do México. Cópia arquivada em 20 de agosto de 2007
- ↑ «Mapa de la Red» (em espanhol). Metro CDMX. Consultado em 19 de dezembro de 2017
- ↑ Campos, Alex (14 de outubro de 2014). «Lance Wyman, el hombre que diseñó del Metro» (em espanhol). Cultura Colectiva. Consultado em 8 de janeiro de 2017
- ↑ «Chabacano» (em espanhol). Metro CDMX. Consultado em 8 de janeiro de 2018
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Metro CDMX» (em espanhol)
- «CDMX - Portal Ciudadano» (em espanhol)
- «Portal Ciudadano | Gobierno del Estado de México» (em espanhol)
- «Lance Wyman» (em inglês)